Ator britânico Noel Clarke perde processo por difamação após acusações de má conduta sexual

Noel Clarke é acusado de agressão e assédio sexual por 20 mulheres Justin Tallis/ AFP O ator e cineasta britânico Noel Clarke perdeu processo por difamação contra o jornal The Guardian, na sexta-feira (22), por causa de acusações de má conduta sexual com mulheres. A Alta Corte de Londres decidiu que as acusações eram substancialmente verdadeiras e que as reportagens eram de interesse público. Clarke é mais conhecido por ter escrito e estrelado "Juventude Rebelde" (2006), que explorou bullying, abuso de drogas e violência extrema entre os jovens de Londres, e por um papel recorrente na série de ficção científica "Doctor Who".  Clarke processou o The Guardian em 2022, um ano depois que o jornal publicou uma série de artigos chamando-o de "predador sexual" e relatando que ele havia sido acusado por cerca de 20 mulheres de toques indesejados, bullying e comportamento sexualmente inadequado no set entre 2004 e 2019. As acusações foram relatadas pela primeira vez apenas algumas semanas depois que Clarke recebeu o prêmio Outstanding British Contribution to Cinema da British Academy of Film and Television Arts, que prontamente suspendeu sua filiação e o prêmio. Clarke, de 49 anos, negou qualquer má conduta sexual e processou o The Guardian em até US$ 93,24 milhões (R$ cerca de 505 milhões), argumentando que sua reputação e carreira haviam sido destruídas pelo que ele descreveu como falsas alegações motivadas pelo movimento #MeToo. O The Guardian, no entanto, convocou mais de 20 mulheres para deporem que vivenciaram ou testemunharam a má conduta sexual de Clarke, em um julgamento que começou em março. A juíza Karen Steyn disse em uma decisão por escrito que o The Guardian havia provado que as acusações contra Clarke eram substancialmente verdadeiras, o teste legal para defender um processo por difamação.

Ago 22, 2025 - 12:30
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Ator britânico Noel Clarke perde processo por difamação após  acusações de má conduta sexual

Noel Clarke é acusado de agressão e assédio sexual por 20 mulheres Justin Tallis/ AFP O ator e cineasta britânico Noel Clarke perdeu processo por difamação contra o jornal The Guardian, na sexta-feira (22), por causa de acusações de má conduta sexual com mulheres. A Alta Corte de Londres decidiu que as acusações eram substancialmente verdadeiras e que as reportagens eram de interesse público. Clarke é mais conhecido por ter escrito e estrelado "Juventude Rebelde" (2006), que explorou bullying, abuso de drogas e violência extrema entre os jovens de Londres, e por um papel recorrente na série de ficção científica "Doctor Who".  Clarke processou o The Guardian em 2022, um ano depois que o jornal publicou uma série de artigos chamando-o de "predador sexual" e relatando que ele havia sido acusado por cerca de 20 mulheres de toques indesejados, bullying e comportamento sexualmente inadequado no set entre 2004 e 2019. As acusações foram relatadas pela primeira vez apenas algumas semanas depois que Clarke recebeu o prêmio Outstanding British Contribution to Cinema da British Academy of Film and Television Arts, que prontamente suspendeu sua filiação e o prêmio. Clarke, de 49 anos, negou qualquer má conduta sexual e processou o The Guardian em até US$ 93,24 milhões (R$ cerca de 505 milhões), argumentando que sua reputação e carreira haviam sido destruídas pelo que ele descreveu como falsas alegações motivadas pelo movimento #MeToo. O The Guardian, no entanto, convocou mais de 20 mulheres para deporem que vivenciaram ou testemunharam a má conduta sexual de Clarke, em um julgamento que começou em março. A juíza Karen Steyn disse em uma decisão por escrito que o The Guardian havia provado que as acusações contra Clarke eram substancialmente verdadeiras, o teste legal para defender um processo por difamação.