Corpo de pesquisador britânico que estava desaparecido na Antártica há 66 anos é encontrado

Dennis Bell trabalhando durante missão na Antártida Arquivo Pessoal / David Bell O corpo de um pesquisador britânico foi encontrado na Antártica, 66 anos após sua morte, anunciou o British Antarctic Survey (BAS) nesta segunda-feira (11). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Em comunicado divulgado nas redes sociais, o instituto do Reino Unido contou que os restos mortais, revelados pelo degelo, foram achados no dia 19 de janeiro pela equipe de uma base polonesa na ilha do Rei George e testes de DNA confirmaram que eles eram do meteorologista David Bell. "Dennis foi um dos muitos corajosos que contribuíram para a ciência e exploração precoce da Antártida sob condições extraordinariamente duras. Apesar de ele estar perdido em 1959, sua memória viveu entre colegas e no legado da pesquisa polar. Esta descoberta encerra um mistério de décadas", afirma Jane Francis, diretora do BAS. Bell morreu durante uma expedição em 1959, aos 25 anos. Ele estava na ilha para uma missão de dois anos em uma pequena base de pesquisa britânica. David Bell com outros dois colegas pesquisadores e cães de trenó em base na Antártica British Antarctic Survey Ele e outros três homens, acompanhados por cães de trenó, saíram para fazer medições em uma geleira quando, em determinado momento, o meteorologista saiu dos esquis para ajudar os cachorros a avançar e caiu em uma fenda. Os colegas o localizaram e conseguiram içá-lo usando uma corda amarrada ao seu cinto, mas ela se rompeu por não suportar seu peso e o jovem sofreu uma segunda queda fatal, segundo o relato dos demais. Bell morreu na Ilha do Rei George, a maior do arquipélago das Shetland do Sul e situada a 120 quilômetros da costa da Antártida, no dia 26 de julho de 1959. Residente na Austrália, David Bell, irmão do pesquisador falecido, disse que a descoberta depois de seis décadas o deixou, assim como sua irmã, "emocionados e surpresos".

Ago 12, 2025 - 05:30
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Corpo de pesquisador britânico que estava desaparecido na Antártica há 66 anos é encontrado

Dennis Bell trabalhando durante missão na Antártida Arquivo Pessoal / David Bell O corpo de um pesquisador britânico foi encontrado na Antártica, 66 anos após sua morte, anunciou o British Antarctic Survey (BAS) nesta segunda-feira (11). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Em comunicado divulgado nas redes sociais, o instituto do Reino Unido contou que os restos mortais, revelados pelo degelo, foram achados no dia 19 de janeiro pela equipe de uma base polonesa na ilha do Rei George e testes de DNA confirmaram que eles eram do meteorologista David Bell. "Dennis foi um dos muitos corajosos que contribuíram para a ciência e exploração precoce da Antártida sob condições extraordinariamente duras. Apesar de ele estar perdido em 1959, sua memória viveu entre colegas e no legado da pesquisa polar. Esta descoberta encerra um mistério de décadas", afirma Jane Francis, diretora do BAS. Bell morreu durante uma expedição em 1959, aos 25 anos. Ele estava na ilha para uma missão de dois anos em uma pequena base de pesquisa britânica. David Bell com outros dois colegas pesquisadores e cães de trenó em base na Antártica British Antarctic Survey Ele e outros três homens, acompanhados por cães de trenó, saíram para fazer medições em uma geleira quando, em determinado momento, o meteorologista saiu dos esquis para ajudar os cachorros a avançar e caiu em uma fenda. Os colegas o localizaram e conseguiram içá-lo usando uma corda amarrada ao seu cinto, mas ela se rompeu por não suportar seu peso e o jovem sofreu uma segunda queda fatal, segundo o relato dos demais. Bell morreu na Ilha do Rei George, a maior do arquipélago das Shetland do Sul e situada a 120 quilômetros da costa da Antártida, no dia 26 de julho de 1959. Residente na Austrália, David Bell, irmão do pesquisador falecido, disse que a descoberta depois de seis décadas o deixou, assim como sua irmã, "emocionados e surpresos".