FOTOS: quem são os 5 suspeitos identificados por participar do assassinato do ex-delegado-geral de SP

Ex-delegado dirigia carro da esposa quando foi executado, o dele estava sendo blindado A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) divulgou as fotos e os nomes de cinco pessoas identificadas por suspeita de participarem da execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. Ele foi morto a tiros em uma emboscada na segunda-feira (15) em Praia Grande, no litoral paulista. A pedido da Polícia Civil, a Justiça decretou as prisões temporárias dos cinco suspeitos. Uma mulher e um homem já foram presos, e três homens estão foragidos e são procurados. Veja abaixo quem são eles: Suspeitos de participação da morte do ex-delegado-geral de SP Divulgação/Polícia Civil Felipe Avelino da Silva (foragido), conhecido no Primeiro Comando da Capital (PCC) como Mascherano, teve o DNA encontrado em um dos carros usados no crime; Flávio Henrique Ferreira de Souza (foragido), de 24 anos, também teve o DNA encontrado em um dos carros; Luis Antonio Rodrigues de Miranda (foragido) é procurado por suspeita de ter ordenado que uma mulher fosse buscar um dos fuzis usados no crime; Dahesly Oliveira Pires (presa) foi presa na quinta (18) por suspeita de ser a mulher que foi buscar o fuzil na Baixada Santista; Luiz Henrique Santos Batista (preso), conhecido como Fofão, está envolvido, segundo a polícia, na logística da morte do ex-delegado. Ele teria dado carona para que um dos criminosos fugisse da cena do crime e foi preso nesta sexta (19). Quem tiver informações que possam levar às prisões dos foragidos pode telefonar para o Disque-Denúncia pelo número 181. Não é preciso se identificar. Além dos cinco suspeitos acima que tiveram as prisões decretadas, o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também investiga se Fernando Gonçalves dos Santos, conhecido "Azul" ou "Colorido", teve algum envolvimento no caso (foto abaixo). Fernando Gonçalves dos Santos, o "Azul" ou "Colorido" Reprodução Fernando é apontado como um dos chefes do Primeiro Comando da Capital na Baixada Santista. Uma das linhas de investigação é a de que o ex-delegado foi assassinado pelo PCC por seu histórico de combate à facção, que comanda o tráfico de drogas no estado e já o ameaçou de morte. O ex-delegado tinha 64 anos e foi um dos responsáveis pela prisão de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, uma das principais lideranças do PCC. A outra hipótese é a de que Ruy possa ter sido vítima de uma emboscada e morto pelo PCC em razão do seu trabalho como secretário da Administração em Praia Grande. O secretário da pasta da Segurança, Guilherme Derrite, disse à imprensa não ter dúvidas do envolvimento do PCC na execução do ex-delegado. Ele, no entanto, disse na coletiva que a força-tarefa montada para esclarecer o caso vai apurar se há participação de agentes de segurança no crime. Isso é um fato. A motivação é que ainda está em aberto. De acordo com Derrite, "a dúvida é se a execução foi motivada por combate ao crime organizado durante toda a carreira do delegado ou por conta da atuação atual como secretario na Praia Grande". As defesas dos suspeitos não foram localizadas pelo g1. A defesa de Dahesly informou que não iria se pronunciar neste momento. LEIA TAMBÉM Derrite diz não descartar ação de policiais e GCMs Polícia investiga se PCC matou ex-delegado por analisar contratos de prefeituras da Baixada Santista com o crime organizado Polícia não descarta envolvimento de líder do PCC solto recentemente Suspeita presa tem no celular foto de fuzil que pode ter sido usado no crime O secretário explicou ainda que eles [parte dos suspeitos] foram identificados por meio de material genético encontrado em um dos carros abandonados pelos criminosos após a execução, mas que a polícia ainda não sabe qual a participação deles no assassinato. "Ainda é cedo para apontar qual o papel deles no crime", afirmou Derrite. Segundo a polícia, Felipe é de São Bernardo e tem antecedentes por roubo e tráfico de drogas. A delegada Ivalda Aleixo, diretora do DHPP, disse que a polícia ainda apura quantas pessoas tiveram participação no crime. "Sobre quantas pessoas participaram, diretamente vocês viram, está nas imagens, mas indiretamente só com as investigações, que é a participação dessa [mulher] que já foi presa, que é pós crime - a retirada da arma do local", afirmou. Ao menos seis criminosos encapuzados participaram da execução de Ruy, conforme mostram as imagens das câmeras de segurança que gravaram o assassinato. Os bandidos fugiram em seguida. O DHPP ainda apura quem foi o mandate do crime e tenta identificar quem o matou. Investigação Polícia de São Paulo afirma que identificou dois suspeitos do assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes Reprodução/TV Globo Equipes do DHPP, em conjunto com agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), estão à frente da força-tarefa para tentar esclarecer o caso. Na quarta-feira, a mãe e o irmão de um dos suspeitos foram ouvidos pela polícia. O teor dos depoimentos não foi divulgado. Ta

Set 19, 2025 - 16:00
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FOTOS: quem são os 5 suspeitos identificados por participar do assassinato do ex-delegado-geral de SP

Ex-delegado dirigia carro da esposa quando foi executado, o dele estava sendo blindado A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) divulgou as fotos e os nomes de cinco pessoas identificadas por suspeita de participarem da execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. Ele foi morto a tiros em uma emboscada na segunda-feira (15) em Praia Grande, no litoral paulista. A pedido da Polícia Civil, a Justiça decretou as prisões temporárias dos cinco suspeitos. Uma mulher e um homem já foram presos, e três homens estão foragidos e são procurados. Veja abaixo quem são eles: Suspeitos de participação da morte do ex-delegado-geral de SP Divulgação/Polícia Civil Felipe Avelino da Silva (foragido), conhecido no Primeiro Comando da Capital (PCC) como Mascherano, teve o DNA encontrado em um dos carros usados no crime; Flávio Henrique Ferreira de Souza (foragido), de 24 anos, também teve o DNA encontrado em um dos carros; Luis Antonio Rodrigues de Miranda (foragido) é procurado por suspeita de ter ordenado que uma mulher fosse buscar um dos fuzis usados no crime; Dahesly Oliveira Pires (presa) foi presa na quinta (18) por suspeita de ser a mulher que foi buscar o fuzil na Baixada Santista; Luiz Henrique Santos Batista (preso), conhecido como Fofão, está envolvido, segundo a polícia, na logística da morte do ex-delegado. Ele teria dado carona para que um dos criminosos fugisse da cena do crime e foi preso nesta sexta (19). Quem tiver informações que possam levar às prisões dos foragidos pode telefonar para o Disque-Denúncia pelo número 181. Não é preciso se identificar. Além dos cinco suspeitos acima que tiveram as prisões decretadas, o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também investiga se Fernando Gonçalves dos Santos, conhecido "Azul" ou "Colorido", teve algum envolvimento no caso (foto abaixo). Fernando Gonçalves dos Santos, o "Azul" ou "Colorido" Reprodução Fernando é apontado como um dos chefes do Primeiro Comando da Capital na Baixada Santista. Uma das linhas de investigação é a de que o ex-delegado foi assassinado pelo PCC por seu histórico de combate à facção, que comanda o tráfico de drogas no estado e já o ameaçou de morte. O ex-delegado tinha 64 anos e foi um dos responsáveis pela prisão de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, uma das principais lideranças do PCC. A outra hipótese é a de que Ruy possa ter sido vítima de uma emboscada e morto pelo PCC em razão do seu trabalho como secretário da Administração em Praia Grande. O secretário da pasta da Segurança, Guilherme Derrite, disse à imprensa não ter dúvidas do envolvimento do PCC na execução do ex-delegado. Ele, no entanto, disse na coletiva que a força-tarefa montada para esclarecer o caso vai apurar se há participação de agentes de segurança no crime. Isso é um fato. A motivação é que ainda está em aberto. De acordo com Derrite, "a dúvida é se a execução foi motivada por combate ao crime organizado durante toda a carreira do delegado ou por conta da atuação atual como secretario na Praia Grande". As defesas dos suspeitos não foram localizadas pelo g1. A defesa de Dahesly informou que não iria se pronunciar neste momento. LEIA TAMBÉM Derrite diz não descartar ação de policiais e GCMs Polícia investiga se PCC matou ex-delegado por analisar contratos de prefeituras da Baixada Santista com o crime organizado Polícia não descarta envolvimento de líder do PCC solto recentemente Suspeita presa tem no celular foto de fuzil que pode ter sido usado no crime O secretário explicou ainda que eles [parte dos suspeitos] foram identificados por meio de material genético encontrado em um dos carros abandonados pelos criminosos após a execução, mas que a polícia ainda não sabe qual a participação deles no assassinato. "Ainda é cedo para apontar qual o papel deles no crime", afirmou Derrite. Segundo a polícia, Felipe é de São Bernardo e tem antecedentes por roubo e tráfico de drogas. A delegada Ivalda Aleixo, diretora do DHPP, disse que a polícia ainda apura quantas pessoas tiveram participação no crime. "Sobre quantas pessoas participaram, diretamente vocês viram, está nas imagens, mas indiretamente só com as investigações, que é a participação dessa [mulher] que já foi presa, que é pós crime - a retirada da arma do local", afirmou. Ao menos seis criminosos encapuzados participaram da execução de Ruy, conforme mostram as imagens das câmeras de segurança que gravaram o assassinato. Os bandidos fugiram em seguida. O DHPP ainda apura quem foi o mandate do crime e tenta identificar quem o matou. Investigação Polícia de São Paulo afirma que identificou dois suspeitos do assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes Reprodução/TV Globo Equipes do DHPP, em conjunto com agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), estão à frente da força-tarefa para tentar esclarecer o caso. Na quarta-feira, a mãe e o irmão de um dos suspeitos foram ouvidos pela polícia. O teor dos depoimentos não foi divulgado. Também foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em endereços da capital e de cidades da Grande São Paulo, segundo a Secretaria da Segurança Pública. PCC tinha planos para matar ex-delegado, investigadores e promotores desde o início de 2000 Conheça as linhas de investigação do assassinato do ex-delegado geral Ruy Ferraz Fontes