Trump ordena congelamento de investigações sobre desrespeito a direitos civis conduzidas pelo Departamento de Justiça dos EUA
A divisão de direitos civis investiga episódios de discriminação motivados por questões de raça, gênero, religião, nacionalidade e deficiência. O novo governo também declarou que pode rever acordos negociados com o apoio da divisão durante o governo de Joe Biden. O governo Trump ordenou o congelamento das investigações sobre desrespeito a direitos civis que eram conduzidas pelo Departamento de Justiça. Está no site oficial: “A missão do Departamento de Justiça é defender o Estado de Direito, manter nosso país seguro e proteger os direitos civis”. Mas, por ora, as investigações sobre violações de direitos civis estão suspensas no departamento. O novo governo ordenou que a divisão que trata desse tema não registre nenhuma nova queixa. Também ordenou uma pausa nos processos já em andamento até que a nova liderança decida como vai proceder. A divisão de direitos civis investiga episódios de discriminação motivados por questões de raça, gênero, religião, nacionalidade e deficiência. O novo governo pode rever acordos negociados com o apoio da divisão durante o governo de Joe Biden. Alguns envolvem casos notórios, que levaram milhões de manifestantes às ruas, em 2020, contra a violência policial e o racismo. Breonna Taylor foi morta por policiais em março daquele ano, durante uma operação dentro da casa dela. George Floyd foi morto em maio. Trump ordena congelamento de investigações sobre desrespeito a direitos civis conduzidas pelo Departamento de Justiça dos EUA Jornal Nacional/ Reprodução Só nos últimos dois meses, quase cinco anos depois, o Departamento de Justiça chegou a acordos com as polícias das cidades onde as mortes ocorreram. Os investigadores federais identificaram um padrão de discriminação contra negros e abusos nas polícias de Louisville e Minneapolis. Os acordos preveem reformas nos departamentos policiais para evitar novas violações dos direitos civis. Eles ainda não tiveram a aprovação final de um juiz federal. Por isso, ainda podem ser cancelados. Na época das mortes de Floyd e Taylor, no primeiro mandato de Trump, o presidente se posicionou contra reformas que restringissem a atuação das forças de segurança. Trump já disse que os casos de violência policial são isolados. Os rumos da divisão de direitos civis caberão à indicada de Donald Trump para chefiar o Departamento de Justiça. Na semana passada, senadores sabatinaram a advogada Pam Bondi - aliada de Trump. Ela prometeu preservar a independência no departamento e disse que a política tem que ser retirada do sistema. Nos próximos dias, os senadores vão decidir se a aprovam para o cargo. Donald Trump tem pressionado os parlamentares a aprovarem rapidamente os escolhidos dele para o gabinete. O aliado Elon Musk teria ido além e feito ameaças sobre o futuro político dos congressistas. Segundo fontes ouvidas pela revista “Time,” o bilionário - e homem mais rico do mundo - usou a própria fortuna para intimidar senadores e mandou para eles a mensagem: “Qualquer um que vote contra os indicados de Trump vai enfrentar uma campanha multimilionária para ser removido do cargo”. Musk estaria disposto a financiar adversários para derrotar esses senadores nas próximas eleições. LEIA TAMBÉM Trump encerra funcionamento de agências do governo americano que cuidavam de programas de diversidade e inclusão social Plano bilionário para setor de IA mostra que Trump vai priorizar relação com grandes empresas de tecnologia; entenda Trump ameaça Rússia com novas sanções se Putin não parar a guerra na Ucrânia Bispa que dirigiu sermão a Donald Trump já tinha criticado presidente em 2020; saiba quem é a religiosa
A divisão de direitos civis investiga episódios de discriminação motivados por questões de raça, gênero, religião, nacionalidade e deficiência. O novo governo também declarou que pode rever acordos negociados com o apoio da divisão durante o governo de Joe Biden. O governo Trump ordenou o congelamento das investigações sobre desrespeito a direitos civis que eram conduzidas pelo Departamento de Justiça. Está no site oficial: “A missão do Departamento de Justiça é defender o Estado de Direito, manter nosso país seguro e proteger os direitos civis”. Mas, por ora, as investigações sobre violações de direitos civis estão suspensas no departamento. O novo governo ordenou que a divisão que trata desse tema não registre nenhuma nova queixa. Também ordenou uma pausa nos processos já em andamento até que a nova liderança decida como vai proceder. A divisão de direitos civis investiga episódios de discriminação motivados por questões de raça, gênero, religião, nacionalidade e deficiência. O novo governo pode rever acordos negociados com o apoio da divisão durante o governo de Joe Biden. Alguns envolvem casos notórios, que levaram milhões de manifestantes às ruas, em 2020, contra a violência policial e o racismo. Breonna Taylor foi morta por policiais em março daquele ano, durante uma operação dentro da casa dela. George Floyd foi morto em maio. Trump ordena congelamento de investigações sobre desrespeito a direitos civis conduzidas pelo Departamento de Justiça dos EUA Jornal Nacional/ Reprodução Só nos últimos dois meses, quase cinco anos depois, o Departamento de Justiça chegou a acordos com as polícias das cidades onde as mortes ocorreram. Os investigadores federais identificaram um padrão de discriminação contra negros e abusos nas polícias de Louisville e Minneapolis. Os acordos preveem reformas nos departamentos policiais para evitar novas violações dos direitos civis. Eles ainda não tiveram a aprovação final de um juiz federal. Por isso, ainda podem ser cancelados. Na época das mortes de Floyd e Taylor, no primeiro mandato de Trump, o presidente se posicionou contra reformas que restringissem a atuação das forças de segurança. Trump já disse que os casos de violência policial são isolados. Os rumos da divisão de direitos civis caberão à indicada de Donald Trump para chefiar o Departamento de Justiça. Na semana passada, senadores sabatinaram a advogada Pam Bondi - aliada de Trump. Ela prometeu preservar a independência no departamento e disse que a política tem que ser retirada do sistema. Nos próximos dias, os senadores vão decidir se a aprovam para o cargo. Donald Trump tem pressionado os parlamentares a aprovarem rapidamente os escolhidos dele para o gabinete. O aliado Elon Musk teria ido além e feito ameaças sobre o futuro político dos congressistas. Segundo fontes ouvidas pela revista “Time,” o bilionário - e homem mais rico do mundo - usou a própria fortuna para intimidar senadores e mandou para eles a mensagem: “Qualquer um que vote contra os indicados de Trump vai enfrentar uma campanha multimilionária para ser removido do cargo”. Musk estaria disposto a financiar adversários para derrotar esses senadores nas próximas eleições. LEIA TAMBÉM Trump encerra funcionamento de agências do governo americano que cuidavam de programas de diversidade e inclusão social Plano bilionário para setor de IA mostra que Trump vai priorizar relação com grandes empresas de tecnologia; entenda Trump ameaça Rússia com novas sanções se Putin não parar a guerra na Ucrânia Bispa que dirigiu sermão a Donald Trump já tinha criticado presidente em 2020; saiba quem é a religiosa