Após chegada de Sidônio, Lula ganha views, mas perde engajamento nas redes sociais
Secom, que gerencia as contas institucionais do governo e as pessoais de Lula, tem priorizado o Instagram e o TikTok, redes com maior apelo entre o público jovem. Desde que Sidônio Palmeira assumiu a Secretaria de Comunicação Social (Secom), as redes sociais do governo federal e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tiveram um aumento no número de visualizações, mas, em contrapartida, registraram queda no engajamento – ou seja, menos curtidas, compartilhamentos e comentários.
A Secom, que gerencia as contas institucionais do governo e as pessoais de Lula, tem priorizado o Instagram e o TikTok, redes com maior apelo entre o público jovem. No entanto, levantamento da GloboNews mostra que, sob Sidônio, as interações caíram em comparação à gestão anterior, comandada por Paulo Pimenta.
Queda no engajamento no Instagram
Na conta pessoal de Lula, entre 27 de novembro e 16 de dezembro de 2024, foram 9,5 milhões de interações. Já entre 27 de janeiro e 15 de fevereiro de 2025, o número caiu para 4,9 milhões, uma redução de 48% no engajamento.
Por outro lado, as visualizações subiram 10%, passando de 42,5 milhões para 46,9 milhões no mesmo período.
Nas redes do governo federal, a comparação entre o último mês da gestão Pimenta e o primeiro de Sidônio mostra uma queda de 20% nas interações e um aumento de 70% nas visualizações, indicando um crescimento impulsionado por anúncios pagos.
TikTok em alta
Diferentemente do Instagram, o TikTok apresentou crescimento em todas as métricas. Na conta pessoal de Lula, os engajamentos subiram 52%, e as visualizações cresceram 87%. No perfil do governo federal, o aumento foi ainda mais expressivo: 143% nas interações e 88% nas visualizações.
Apesar da alta no TikTok, a soma geral do Instagram e TikTok indica uma queda no engajamento total de 42,9% (veja números detalhados abaixo).
Contas institucionais esvaziadas
Uma mudança significativa sob Sidônio foi a redução do uso dos canais institucionais do governo. A Secom praticamente parou de atualizar perfis oficiais, como os da Presidência da República e da própria secretaria, em plataformas como Instagram, Facebook, TikTok, YouTube, X e WhatsApp. Essas contas estão há quase um mês sem postagens, apesar de, na última movimentação, somarem mais de 4 milhões de visualizações.
As contas regionais do governo no WhatsApp, que divulgam conteúdos voltados para os estados, também tiveram uma redução no volume de postagens. Além disso, a Secom interrompeu o envio de áudios com informações e anúncios governamentais.
Mudanças implementadas na Secom
Sidônio foi escolhido por Lula para tentar melhorar a comunicação digital do governo, após o presidente afirmar que estava "perdendo a batalha" nas redes para os bolsonaristas. O ministro assumiu a pasta com autonomia para reestruturar a comunicação e passou a ter controle total sobre todas as áreas da secretaria – algo que Paulo Pimenta não tinha.
Logo ao assumir, Sidônio demitiu a secretária de Estratégia Digital, Brunna Rosa, responsável pelas redes institucionais do governo, e nomeou Mariah Queiroz, que cuidava da comunicação do prefeito de Recife, João Campos.
Além disso, o fotógrafo Ricardo Stuckert perdeu o controle exclusivo sobre as redes de Lula e do governo no Instagram. Agora, as postagens são coordenadas por Mariah. A jornalista Luiza Naves, da equipe de Mariah, passou a acompanhar Lula em eventos públicos e produzir vídeos – tarefa antes desempenhada por Stuckert.
Na Secretaria de Imprensa, José Chrispiniano foi substituído por Laércio Portela.
A nova equipe de redes tem apostado em uma imagem mais despojada e menos institucional de Lula, explorando sua figura pessoal. A identidade visual também foi modificada, com menos uso dos logotipos oficiais do governo.
Principais números das redes sociais de Lula e do governo federal
Secom, que gerencia as contas institucionais do governo e as pessoais de Lula, tem priorizado o Instagram e o TikTok, redes com maior apelo entre o público jovem. Desde que Sidônio Palmeira assumiu a Secretaria de Comunicação Social (Secom), as redes sociais do governo federal e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tiveram um aumento no número de visualizações, mas, em contrapartida, registraram queda no engajamento – ou seja, menos curtidas, compartilhamentos e comentários.
A Secom, que gerencia as contas institucionais do governo e as pessoais de Lula, tem priorizado o Instagram e o TikTok, redes com maior apelo entre o público jovem. No entanto, levantamento da GloboNews mostra que, sob Sidônio, as interações caíram em comparação à gestão anterior, comandada por Paulo Pimenta.
Queda no engajamento no Instagram
Na conta pessoal de Lula, entre 27 de novembro e 16 de dezembro de 2024, foram 9,5 milhões de interações. Já entre 27 de janeiro e 15 de fevereiro de 2025, o número caiu para 4,9 milhões, uma redução de 48% no engajamento.
Por outro lado, as visualizações subiram 10%, passando de 42,5 milhões para 46,9 milhões no mesmo período.
Nas redes do governo federal, a comparação entre o último mês da gestão Pimenta e o primeiro de Sidônio mostra uma queda de 20% nas interações e um aumento de 70% nas visualizações, indicando um crescimento impulsionado por anúncios pagos.
TikTok em alta
Diferentemente do Instagram, o TikTok apresentou crescimento em todas as métricas. Na conta pessoal de Lula, os engajamentos subiram 52%, e as visualizações cresceram 87%. No perfil do governo federal, o aumento foi ainda mais expressivo: 143% nas interações e 88% nas visualizações.
Apesar da alta no TikTok, a soma geral do Instagram e TikTok indica uma queda no engajamento total de 42,9% (veja números detalhados abaixo).
Contas institucionais esvaziadas
Uma mudança significativa sob Sidônio foi a redução do uso dos canais institucionais do governo. A Secom praticamente parou de atualizar perfis oficiais, como os da Presidência da República e da própria secretaria, em plataformas como Instagram, Facebook, TikTok, YouTube, X e WhatsApp. Essas contas estão há quase um mês sem postagens, apesar de, na última movimentação, somarem mais de 4 milhões de visualizações.
As contas regionais do governo no WhatsApp, que divulgam conteúdos voltados para os estados, também tiveram uma redução no volume de postagens. Além disso, a Secom interrompeu o envio de áudios com informações e anúncios governamentais.
Mudanças implementadas na Secom
Sidônio foi escolhido por Lula para tentar melhorar a comunicação digital do governo, após o presidente afirmar que estava "perdendo a batalha" nas redes para os bolsonaristas. O ministro assumiu a pasta com autonomia para reestruturar a comunicação e passou a ter controle total sobre todas as áreas da secretaria – algo que Paulo Pimenta não tinha.
Logo ao assumir, Sidônio demitiu a secretária de Estratégia Digital, Brunna Rosa, responsável pelas redes institucionais do governo, e nomeou Mariah Queiroz, que cuidava da comunicação do prefeito de Recife, João Campos.
Além disso, o fotógrafo Ricardo Stuckert perdeu o controle exclusivo sobre as redes de Lula e do governo no Instagram. Agora, as postagens são coordenadas por Mariah. A jornalista Luiza Naves, da equipe de Mariah, passou a acompanhar Lula em eventos públicos e produzir vídeos – tarefa antes desempenhada por Stuckert.
Na Secretaria de Imprensa, José Chrispiniano foi substituído por Laércio Portela.
A nova equipe de redes tem apostado em uma imagem mais despojada e menos institucional de Lula, explorando sua figura pessoal. A identidade visual também foi modificada, com menos uso dos logotipos oficiais do governo.
Principais números das redes sociais de Lula e do governo federal