Athletico perde o rumo e Hellmann paga o preço por “castigar” Dudu
Ninguém ganha o tempo todo, e com esse Athletico não seria diferente. Jogando mais com a emoção do que com a razão técnica, ganhou sete partidas em seguida, entrou no G4 da Segundona, e até adquiriu o direito de perder, ainda que fosse por 3 a 0, como ocorreu em Goiânia para o Atlético-GO. Já […]
Ninguém ganha o tempo todo, e com esse Athletico não seria diferente. Jogando mais com a emoção do que com a razão técnica, ganhou sete partidas em seguida, entrou no G4 da Segundona, e até adquiriu o direito de perder, ainda que fosse por 3 a 0, como ocorreu em Goiânia para o Atlético-GO.
Já escrevi que Odair Hellmann é um grande encantador de almas. Vestido com jeito e com coração de paizão, tem a capacidade de fazer o time superar-se para ir além da sua natureza técnica. A impressão, em Goiânia é que a emoção esgotou-se. Contra um time aceso e razoável, precisando de ordens e de técnica, o Furacão foi um fracasso.
Lembre bem, não foi um ou outro momento. Foi do começo ao fim que se viu um time desorganizado, nervoso (expulsão de Leo), sem a mínima força para tentar reagir.
E aí entra o erro central de Hellmann. Fazendo o papel do patrão, participou do “castigo” que o clube quer aplicar no menino Dudu, em razão do litígio da renovação do seu contrato.
O equilíbrio do meio campo que fez o time ganhar as sete partidas, só foi possivel com o recuo de Zapelli para Dudu entrar. E Dudu, jogador moderno, é daqueles que marca, cobre, cria e entra na área adversária. Se tem condições legais de jogar, deve jogar. A questão do contrato concerne apenas ao presidente Petraglia, não tendo a ver com o técnico e com o tíme. E nem Petraglia sugeriu o “gelo” ao jogador, porque se o fizesse, o faria por inteiro, não permitindo nem mesmo a reserva.
E não foi só o caso de Dudu. Zapelli nos seus piores momentos é melhor que Giuliano e Viveros não é atacante para ser substituído.
Ganhando em Belém, do Remo, a consequência dessa derrota em Goiânia pode ser zero. Mas para ganhar, Hellmann tem que pensar mais do que rezar.
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