Brasileiros participam de maratona mundial de criação de jogos eletrônicos; estudante cria game ‘Fernanda ganha o Oscar’
A Global Game Jam é uma estratégia para juntar em volta de um mesmo projeto gente com talentos diferentes para promover o desenvolvimento dos jogos digitais. Maratona de criação de jogos eletrônicos reúne estudantes do mundo todo Estudantes brasileiros estão entre os milhares de participantes de uma espécie de maratona internacional de criação de jogos eletrônicos. Neste momento, 40 mil pessoas estão sentadas na frente dos seus computadores, criando jogos eletrônicos. Um grupo está acampado em uma unidade da Fatec, a Faculdade de Tecnologia de São Paulo. O restante está espalhado em outros 775 locais do Brasil e de mais de 100 países. Esta edição da Global Game Jam - ou Maratona Mundial de Jogos - dura uma semana e vai até domingo (26). Ela é promovida por uma organização sem fins lucrativos da Califórnia. O Davi está finalizando o jogo dele. O nome é animador: “Fernanda ganha o Oscar”. Ela tem que percorrer um caminho com armadilhas e estrelas que valem pontos. "A Fernanda Torres está furando uma bolha, sendo indicada ao Oscar”, diz o desenvolvedor de jogos Davi Jonathan. Estudante brasileiro cria jogo "Fernanda ganha o Óscar" Reprodução/TV Globo Bolha é o tema de 2025. É o mesmo para os participantes do mundo inteiro. Essa maratona global não é uma competição. É uma estratégia para reunir em volta de uma mesa, de um mesmo projeto, gente com talentos diferentes para promover o desenvolvimento dos jogos digitais. O Emerson é contador de histórias. Inventou uma em que o personagem cai em um planeta desconhecido e precisa buscar bolhas de oxigênio para sobreviver. O Rafael Leandro é o programador, faz a ideia ganhar vida na tela, com ajuda do artista gráfico e do sonoplasta. "É muito divertido. Eu vi gente produzindo jogo, por exemplo, em Singapura. Eu vi países que eu nem sabia que existiam, produzindo jogos. E aí é uma forma de eu conhecer um pouco a cultura desses lugares e, também, mostrar um pouco da cultura brasileira”, conta o game designer Rafael Leandro. Na Global Game Jam de 2019, o programador Murilo Romena de Albuquerque ajudou a transformar o brasileiríssimo churrasco de domingo em diversão eletrônica mundial. "A gente pensou: 'Por que que a gente não faz um simulador de churrasco?'. Vamos fazer um ambiente ali como se fosse o quintal, domingão, todo mundo com a família lá fazendo churrasco. E tem que fazer, não deixar queimar, o pão de alho que queima mais rápido e tudo. Foi daí que surgiu a ideia”, conta. Brasileiros participam de maratona mundial de criação de jogos eletrônicos Reprodução/TV Globo Qualquer um pode participar da maratona. Basta gostar de games e ter vontade de trabalhar no setor. "O reflexo da Jam na garotada é fazer eles desenvolverem o que eles têm de mais valioso. Temos participantes e alunos de outros países que vieram estudar aqui e já trabalham até fora. Essa interação proporciona tudo isso para que eles sejam cada vez mais engajados”, diz Carlos Alberto Paiva, coordenador CST Fatec.
A Global Game Jam é uma estratégia para juntar em volta de um mesmo projeto gente com talentos diferentes para promover o desenvolvimento dos jogos digitais. Maratona de criação de jogos eletrônicos reúne estudantes do mundo todo Estudantes brasileiros estão entre os milhares de participantes de uma espécie de maratona internacional de criação de jogos eletrônicos. Neste momento, 40 mil pessoas estão sentadas na frente dos seus computadores, criando jogos eletrônicos. Um grupo está acampado em uma unidade da Fatec, a Faculdade de Tecnologia de São Paulo. O restante está espalhado em outros 775 locais do Brasil e de mais de 100 países. Esta edição da Global Game Jam - ou Maratona Mundial de Jogos - dura uma semana e vai até domingo (26). Ela é promovida por uma organização sem fins lucrativos da Califórnia. O Davi está finalizando o jogo dele. O nome é animador: “Fernanda ganha o Oscar”. Ela tem que percorrer um caminho com armadilhas e estrelas que valem pontos. "A Fernanda Torres está furando uma bolha, sendo indicada ao Oscar”, diz o desenvolvedor de jogos Davi Jonathan. Estudante brasileiro cria jogo "Fernanda ganha o Óscar" Reprodução/TV Globo Bolha é o tema de 2025. É o mesmo para os participantes do mundo inteiro. Essa maratona global não é uma competição. É uma estratégia para reunir em volta de uma mesa, de um mesmo projeto, gente com talentos diferentes para promover o desenvolvimento dos jogos digitais. O Emerson é contador de histórias. Inventou uma em que o personagem cai em um planeta desconhecido e precisa buscar bolhas de oxigênio para sobreviver. O Rafael Leandro é o programador, faz a ideia ganhar vida na tela, com ajuda do artista gráfico e do sonoplasta. "É muito divertido. Eu vi gente produzindo jogo, por exemplo, em Singapura. Eu vi países que eu nem sabia que existiam, produzindo jogos. E aí é uma forma de eu conhecer um pouco a cultura desses lugares e, também, mostrar um pouco da cultura brasileira”, conta o game designer Rafael Leandro. Na Global Game Jam de 2019, o programador Murilo Romena de Albuquerque ajudou a transformar o brasileiríssimo churrasco de domingo em diversão eletrônica mundial. "A gente pensou: 'Por que que a gente não faz um simulador de churrasco?'. Vamos fazer um ambiente ali como se fosse o quintal, domingão, todo mundo com a família lá fazendo churrasco. E tem que fazer, não deixar queimar, o pão de alho que queima mais rápido e tudo. Foi daí que surgiu a ideia”, conta. Brasileiros participam de maratona mundial de criação de jogos eletrônicos Reprodução/TV Globo Qualquer um pode participar da maratona. Basta gostar de games e ter vontade de trabalhar no setor. "O reflexo da Jam na garotada é fazer eles desenvolverem o que eles têm de mais valioso. Temos participantes e alunos de outros países que vieram estudar aqui e já trabalham até fora. Essa interação proporciona tudo isso para que eles sejam cada vez mais engajados”, diz Carlos Alberto Paiva, coordenador CST Fatec.