Celular Seguro: localização de aparelhos em outros estados aponta para redes interestaduais de crime, diz governo
Após a ativação da nova etapa do programa Celular Seguro, o governo federal identificou indícios de atuação de redes interestaduais de comércio ilegal de celulares roubados ou furtados.
Segundo o Ministério da Justiça, os alertas enviados nesta segunda-feira (7) a usuários de celulares com restrições revelam que muitos aparelhos foram parar em estados diferentes daqueles onde os crimes ocorreram.
O cruzamento de dados indica, por exemplo, que aparelhos roubados em São Paulo, de onde partiram 210 notificações, foram encontrados em pelo menos 15 estados diferentes, como Amazonas, Bahia, Goiás e Rio Grande do Sul.
Situação semelhante foi registrada no Rio de Janeiro, que emitiu 174 alertas, com celulares localizados também em estados como Alagoas, Ceará, Minas Gerais e Pará.
O Ceará aparece com 95 notificações emitidas para aparelhos identificados em oito unidades da federação.
“Essa nova ferramenta do Celular Seguro tem o objetivo de recuperar o celular roubado e também, ao mesmo tempo, descobrir e revelar quem está comercializando esse tipo de celular”, afirmou ao g1 o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Manoel Carlos de Almeida Neto.
Celulares 'viajaram' pelo país
Veja abaixo em quais estados estavam os celulares roubados que foram identificados pelo governo nesta segunda:
São Paulo – 210 notificações para celulares roubados.
Foram identificados aparelhos em:
Amazonas: 2
Bahia: 13
Ceará: 3
Distrito Federal/Goiás: 1
Maranhão: 3
Minas Gerais: 3
Paraná: 3
Pernambuco: 3
Rio de Janeiro: 20
Rio Grande do Norte: 1
Rio Grande do Sul: 3
São Paulo: 178
Sergipe: 1
Rio de Janeiro – 174 mensagens para celulares roubados.
Foram identificados aparelhos em:
Alagoas: 1
Bahia: 3
Ceará: 4
Minas Gerais: 2
Pará: 1
Paraná: 2
Pernambuco: 2
Rio de Janeiro: 149
Rio Grande do Sul: 1
São Paulo: 9
Ceará – 95 mensagens enviadas para celulares roubados.
Foram identificados aparelhos em:
Amazonas: 2
Bahia: 4
Ceará: 85
Minas Gerais: 1
Paraná: 1
Rio Grande do Norte: 1
Rondônia: 1
São Paulo: 2
Notificações e responsabilização
A ferramenta permite o envio automático de alertas para usuários que inserirem chips novos em aparelhos já cadastrados como roubados, furtados ou extraviados no banco de dados desde dezembro de 2023.
Só nesta segunda, foram enviados 1.118 alertas em todo o país. A mensagem informa que há restrição sobre o IMEI (número de identificação do aparelho) e orienta que o usuário acesse o site do programa Celular Seguro para regularizar a situação.
Segundo o governo, quem tiver adquirido o celular de forma legítima e tiver nota fiscal deve comparecer espontaneamente a uma delegacia para esclarecer os fatos. Caso não possua nota, o recomendado é devolver o aparelho.
“Essa notificação enviada hoje tem o cuidado com a pessoa de boa-fé, que adquiriu o aparelho. Por isso ela está no campo administrativo, para que o usuário possa espontaneamente comparecer”, disse Manoel Carlos.
“Não se deve colocar seu CPF limpo em um celular sujo. É isso que o governo federal está tentando auxiliar as pessoas a evitarem”, completou o secretário.
Alvo são os receptadores
Além da recuperação dos aparelhos, o governo quer atingir os receptadores — aqueles que revendem ou comercializam celulares roubados. Segundo o secretário, quem vende celulares com restrição fomenta o crime e faz novas vítimas.
“É muito importante que o consumidor exija nota fiscal quando for adquirir um aparelho celular usado. Quem comercializa celular roubado fomenta esse tipo de delito e, além disso, faz uma nova vítima”, declarou.
Consulta antes de comprar
O Ministério da Justiça reforça que os consumidores devem consultar o site do Celular Seguro antes de comprar um aparelho usado. Basta inserir o número do IMEI — que aparece nas configurações do celular — no campo “Celulares com restrição”. Se não houver impedimento, aparecerá a mensagem: “IMEI sem restrições”.
A pasta também avalia medidas adicionais para reforçar o combate ao comércio ilegal e proteger os consumidores de boa-fé, especialmente em regiões com alta incidência de revenda de aparelhos sem procedência comprovada.
Após a ativação da nova etapa do programa Celular Seguro, o governo federal identificou indícios de atuação de redes interestaduais de comércio ilegal de celulares roubados ou furtados.
Segundo o Ministério da Justiça, os alertas enviados nesta segunda-feira (7) a usuários de celulares com restrições revelam que muitos aparelhos foram parar em estados diferentes daqueles onde os crimes ocorreram.
O cruzamento de dados indica, por exemplo, que aparelhos roubados em São Paulo, de onde partiram 210 notificações, foram encontrados em pelo menos 15 estados diferentes, como Amazonas, Bahia, Goiás e Rio Grande do Sul.
Situação semelhante foi registrada no Rio de Janeiro, que emitiu 174 alertas, com celulares localizados também em estados como Alagoas, Ceará, Minas Gerais e Pará.
O Ceará aparece com 95 notificações emitidas para aparelhos identificados em oito unidades da federação.
“Essa nova ferramenta do Celular Seguro tem o objetivo de recuperar o celular roubado e também, ao mesmo tempo, descobrir e revelar quem está comercializando esse tipo de celular”, afirmou ao g1 o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Manoel Carlos de Almeida Neto.
Celulares 'viajaram' pelo país
Veja abaixo em quais estados estavam os celulares roubados que foram identificados pelo governo nesta segunda:
São Paulo – 210 notificações para celulares roubados.
Foram identificados aparelhos em:
Amazonas: 2
Bahia: 13
Ceará: 3
Distrito Federal/Goiás: 1
Maranhão: 3
Minas Gerais: 3
Paraná: 3
Pernambuco: 3
Rio de Janeiro: 20
Rio Grande do Norte: 1
Rio Grande do Sul: 3
São Paulo: 178
Sergipe: 1
Rio de Janeiro – 174 mensagens para celulares roubados.
Foram identificados aparelhos em:
Alagoas: 1
Bahia: 3
Ceará: 4
Minas Gerais: 2
Pará: 1
Paraná: 2
Pernambuco: 2
Rio de Janeiro: 149
Rio Grande do Sul: 1
São Paulo: 9
Ceará – 95 mensagens enviadas para celulares roubados.
Foram identificados aparelhos em:
Amazonas: 2
Bahia: 4
Ceará: 85
Minas Gerais: 1
Paraná: 1
Rio Grande do Norte: 1
Rondônia: 1
São Paulo: 2
Notificações e responsabilização
A ferramenta permite o envio automático de alertas para usuários que inserirem chips novos em aparelhos já cadastrados como roubados, furtados ou extraviados no banco de dados desde dezembro de 2023.
Só nesta segunda, foram enviados 1.118 alertas em todo o país. A mensagem informa que há restrição sobre o IMEI (número de identificação do aparelho) e orienta que o usuário acesse o site do programa Celular Seguro para regularizar a situação.
Segundo o governo, quem tiver adquirido o celular de forma legítima e tiver nota fiscal deve comparecer espontaneamente a uma delegacia para esclarecer os fatos. Caso não possua nota, o recomendado é devolver o aparelho.
“Essa notificação enviada hoje tem o cuidado com a pessoa de boa-fé, que adquiriu o aparelho. Por isso ela está no campo administrativo, para que o usuário possa espontaneamente comparecer”, disse Manoel Carlos.
“Não se deve colocar seu CPF limpo em um celular sujo. É isso que o governo federal está tentando auxiliar as pessoas a evitarem”, completou o secretário.
Alvo são os receptadores
Além da recuperação dos aparelhos, o governo quer atingir os receptadores — aqueles que revendem ou comercializam celulares roubados. Segundo o secretário, quem vende celulares com restrição fomenta o crime e faz novas vítimas.
“É muito importante que o consumidor exija nota fiscal quando for adquirir um aparelho celular usado. Quem comercializa celular roubado fomenta esse tipo de delito e, além disso, faz uma nova vítima”, declarou.
Consulta antes de comprar
O Ministério da Justiça reforça que os consumidores devem consultar o site do Celular Seguro antes de comprar um aparelho usado. Basta inserir o número do IMEI — que aparece nas configurações do celular — no campo “Celulares com restrição”. Se não houver impedimento, aparecerá a mensagem: “IMEI sem restrições”.
A pasta também avalia medidas adicionais para reforçar o combate ao comércio ilegal e proteger os consumidores de boa-fé, especialmente em regiões com alta incidência de revenda de aparelhos sem procedência comprovada.