Empresária suspeita de vender carros e fugir com o dinheiro de clientes é presa em Teresina; prejuízo é estimado em cerca de R$ 1,5 milhão

Conforme a Polícia Civil do Piauí, 36 clientes denunciaram a proprietária da empresa de veículos após não receberem os valores devidos após as vendas. Delegacia Especializada de Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Contra as Relações de Consumo Google Uma empresária, proprietária de uma concessionária de veículos seminovos e suspeita de aplicar golpes na venda de automóveis que somam mais de R$ 1,5 milhão de prejuízo, foi presa no bairro Acarape, Zona Norte de Teresina, na terça-feira (6), pela Polícia Civil do Piauí (PCPI). A mulher, identificada apenas pelas iniciais D. K. L. A., passou por audiência de custódia na manhã desta quarta-feira (7) e agora está à disposição da Justiça enquanto responde pelos crimes. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp Segundo a Delegacia Especializada de Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Contra as Relações de Consumo (Deccortec), a empresária começou a ser investigada após denúncias de clientes, em 2024. Ao g1, o delegado Sebastião Alencar detalhou que 36 clientes procuraram a polícia alegando que haviam buscado o estabelecimento. No entanto, após as vendas e assinatura dos documentos de transferência e a comunicação ao Detran-PI, ela teria desaparecido com os carros e o dinheiro. "Ela passava para terceiros, vendia e não repassava os valores para os donos dos carros", explicou o delegado. As investigações apontam que as vítimas registraram boletins de ocorrência entre julho de 2024 e janeiro de 2025. Ainda segundo Sebastião Alencar, a empresária fechou o estabelecimento após as denúncias e estava mudando de localização constantemente para não ser encontrada. Em 2025, a mulher partiu para São Luís, no Maranhão, e só retornou ao Piauí neste mês de maio. Ela estava na residência da avó, local onde foi presa. "Os veículos foram identificados e agora nós pedimos uma quebra de sigilo bancário nas contas da empresária, para avaliar os valores nas contas dela", concluiu o delegado. Quais as diferenças entre a prisão temporária e a preventiva?

Mai 7, 2025 - 12:00
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Empresária suspeita de vender carros e fugir com o dinheiro de clientes é presa em Teresina; prejuízo é estimado em cerca de R$ 1,5 milhão

Conforme a Polícia Civil do Piauí, 36 clientes denunciaram a proprietária da empresa de veículos após não receberem os valores devidos após as vendas. Delegacia Especializada de Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Contra as Relações de Consumo Google Uma empresária, proprietária de uma concessionária de veículos seminovos e suspeita de aplicar golpes na venda de automóveis que somam mais de R$ 1,5 milhão de prejuízo, foi presa no bairro Acarape, Zona Norte de Teresina, na terça-feira (6), pela Polícia Civil do Piauí (PCPI). A mulher, identificada apenas pelas iniciais D. K. L. A., passou por audiência de custódia na manhã desta quarta-feira (7) e agora está à disposição da Justiça enquanto responde pelos crimes. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp Segundo a Delegacia Especializada de Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Contra as Relações de Consumo (Deccortec), a empresária começou a ser investigada após denúncias de clientes, em 2024. Ao g1, o delegado Sebastião Alencar detalhou que 36 clientes procuraram a polícia alegando que haviam buscado o estabelecimento. No entanto, após as vendas e assinatura dos documentos de transferência e a comunicação ao Detran-PI, ela teria desaparecido com os carros e o dinheiro. "Ela passava para terceiros, vendia e não repassava os valores para os donos dos carros", explicou o delegado. As investigações apontam que as vítimas registraram boletins de ocorrência entre julho de 2024 e janeiro de 2025. Ainda segundo Sebastião Alencar, a empresária fechou o estabelecimento após as denúncias e estava mudando de localização constantemente para não ser encontrada. Em 2025, a mulher partiu para São Luís, no Maranhão, e só retornou ao Piauí neste mês de maio. Ela estava na residência da avó, local onde foi presa. "Os veículos foram identificados e agora nós pedimos uma quebra de sigilo bancário nas contas da empresária, para avaliar os valores nas contas dela", concluiu o delegado. Quais as diferenças entre a prisão temporária e a preventiva?