EUA acusam Hamas de atacar trabalhadores humanitários em gaza; grupo terrorista nega

Departamento de Estado responsabilizou “elementos ligados ao Hamas” por explosão em ponto de ajuda humanitária. Grupo diz que acusação é "enganosa". Quase 100 pessoas morrem nas últimas 24 horas em ataques na Faixa de Gaza Reprodução/TV Globo O governo dos Estados Unidos acusou neste fim de semana “elementos ligados ao Hamas” de estarem por trás de um ataque que feriu dois cidadãos americanos em um ponto de distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, no sábado (5). O grupo terrorista negou envolvimento e classificou a declaração como “enganosa”. De acordo com o Departamento de Estado norte-americano, os dois feridos são trabalhadores da Gaza Humanitarian Foundation (GHF), organização que recebe apoio dos EUA e de Israel. Eles foram atingidos por uma granada e sofreram ferimentos leves, segundo comunicado da fundação. Em nota à agência Reuters, a UG Solutions — empresa de segurança da Carolina do Norte responsável por proteger os locais da GHF — informou que os feridos são ex-integrantes das forças especiais dos EUA, contratados como seguranças privados. Ainda segundo a empresa, os dois não reagiram ao ataque para não colocar civis em risco. A acusação feita por Washington gerou reação imediata do Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007. O grupo rejeitou o que chamou de “falsa narrativa” e afirmou que a declaração dos EUA "busca justificar a continuidade da ofensiva israelense no território palestino". “Rejeitamos categoricamente e de forma inequívoca as alegações feitas pelo Departamento de Estado dos EUA, que afirmam que a resistência palestina lançou explosivos contra o pessoal americano que opera nos locais da chamada Gaza Humanitarian Foundation – GHF”, disse o grupo, em comunicado oficial. O episódio ocorre em meio ao agravamento da crise humanitária em Gaza após nove meses de guerra entre Israel e o Hamas. Organizações internacionais alertam para a escassez de alimentos, água potável, medicamentos e para o colapso do sistema de saúde local. Grupo terrorista Hamas anuncia resposta positiva a proposta de cessar-fogo em Gaza

Jul 6, 2025 - 17:00
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EUA acusam Hamas de atacar trabalhadores humanitários em gaza; grupo terrorista nega

Departamento de Estado responsabilizou “elementos ligados ao Hamas” por explosão em ponto de ajuda humanitária. Grupo diz que acusação é "enganosa". Quase 100 pessoas morrem nas últimas 24 horas em ataques na Faixa de Gaza Reprodução/TV Globo O governo dos Estados Unidos acusou neste fim de semana “elementos ligados ao Hamas” de estarem por trás de um ataque que feriu dois cidadãos americanos em um ponto de distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, no sábado (5). O grupo terrorista negou envolvimento e classificou a declaração como “enganosa”. De acordo com o Departamento de Estado norte-americano, os dois feridos são trabalhadores da Gaza Humanitarian Foundation (GHF), organização que recebe apoio dos EUA e de Israel. Eles foram atingidos por uma granada e sofreram ferimentos leves, segundo comunicado da fundação. Em nota à agência Reuters, a UG Solutions — empresa de segurança da Carolina do Norte responsável por proteger os locais da GHF — informou que os feridos são ex-integrantes das forças especiais dos EUA, contratados como seguranças privados. Ainda segundo a empresa, os dois não reagiram ao ataque para não colocar civis em risco. A acusação feita por Washington gerou reação imediata do Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007. O grupo rejeitou o que chamou de “falsa narrativa” e afirmou que a declaração dos EUA "busca justificar a continuidade da ofensiva israelense no território palestino". “Rejeitamos categoricamente e de forma inequívoca as alegações feitas pelo Departamento de Estado dos EUA, que afirmam que a resistência palestina lançou explosivos contra o pessoal americano que opera nos locais da chamada Gaza Humanitarian Foundation – GHF”, disse o grupo, em comunicado oficial. O episódio ocorre em meio ao agravamento da crise humanitária em Gaza após nove meses de guerra entre Israel e o Hamas. Organizações internacionais alertam para a escassez de alimentos, água potável, medicamentos e para o colapso do sistema de saúde local. Grupo terrorista Hamas anuncia resposta positiva a proposta de cessar-fogo em Gaza