Goiana encontrada morta no Japão estava em sua primeira viagem internacional, diz amiga
Amanda Borges estava fora do Brasil desde março e via vídeos na internet para se comunicar e se locomover no país. Jovem de 30 anos foi encontrada morta em um apartamento no dia 1º de maio. Amanda Borges da Silva Reprodução/Redes sociais A goiana Amanda Borges da Silva, de 30 anos, que foi encontrada morta em um apartamento na cidade de Narita, no Japão, estava em sua primeira viagem internacional, segundo uma amiga. A jovem estava fora do Brasil desde março e visitou primeiro a cidade de Seul, na Coreia do Sul. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Ao g1, Flávia Muniz, amiga de Amanda há cerca de 10 anos, contou que a goiana não havia planejado a viagem à Àsia. “Ela estava comentando com um amigo nosso, que já tinha viajado para o exterior, como ela tinha medo de viajar sozinha. Eu acho que não estava planejado”, relatou. De acordo com Flávia, a jovem usava o tradutor e via vídeos na internet para se comunicar e se locomover pelo país. “Meu inglês tá péssimo. Eu uso tradutor 24 horas. Algumas coisas eu entendo, mas quando aprofunda não. Antes de andar sozinha, eu vejo muitos vídeos no Tiktok, de como andar de ônibus, metrô..", disse Amanda, em uma mensagem enviada para a amiga antes do ocorrido. Em uma publicação no Instagram, Amanda publicou sobre a sua paixão por viajar. "Eu amo minha cidade, mas ela é pequena para caber os meus sonhos", escreveu. A jovem foi encontrada morta na madrugada de quinta-feira (1º). Ao g1, o amigo James Fernandes, disse que ela deveria ter embarcado para o Brasil horas antes. Apartamento em chamas e suspeito Conforme informado pela emissora pública japonesa NHK, Amanda estava em um apartamento que pegou fogo. Um homem do Sri Lanka foi preso suspeito de ter deixado o local sem apagar o incêndio, informou a emissora. O g1 não conseguiu confirmar a informação com autoridades brasileiras ou familiares da jovem. O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Tóquio, disse ao g1 que tem ciência do caso e está em contato com os familiares da brasileira, a quem presta assistência consular, e com as autoridades locais japonesas. LEIA TAMBÉM: CORPO ENCONTRADO: Goiana é encontrada morta no Japão RETORNO AO BRASIL: Goiana deveria ter embarcado para o Brasil horas antes de ser encontrada morta em quarto de hotel no Japão, diz amigo PAÍS SEGURO: Goiana encontrada morta em hotel postou que Japão era seguro um dia antes de morrer 'Cheia de sonhos' Amanda Borges da Silva com diploma de mestra e em Interlagos Reprodução/Redes sociais de Amanda A jovem morava em São Paulo, mas era natural de Caldazinha, na região metropolitana de Goiânia. Amanda era formada em Letras e mestre em linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG), além de atuar como pesquisadora. Em entrevista à TV Anhanguera, a mãe dela, Valdeina Borges, mencionou que a goiana planejava voltar para Goiás no final do mês de maio. "Ia reunir com a família toda, gostava de fazer churrasco. Ela falou que no Dia das Mães não dava pra vir, mas que dia 20 ela viria, mas não deu certo", lamentou. Eunice Borges Bezerra, tia da jovem, também comentou sobre o retorno dela ao município e lamentou a perda da sobrinha. "Muito estudiosa mesmo, inteligente. Uma moça maravilhosa. Vai fazer muita falta para todos nós”, relatou. Em nota, a Prefeitura de Caldazinha lamentou a morte de Amanda. O texto lembrou que ela era uma jovem cheia de sonhos, querida por todos e se solidarizou com os familiares e amigos da goiana. "Sua partida repentina deixa um vazio profundo em nossa comunidade. Neste momento de dor, nos solidarizamos com seus familiares e amigos, oferecendo todo o apoio necessário diante dessa irreparável perda", escreveu a gestão. Viagem ao Japão Goiana encontrada morta no Japão visitou templos, parque de diversão e restaurantes No Japão, Amanda acompanhou de perto o Grande Prêmio (GP), no dia 6 de abril, como uma grande fã de Fórmula 1. A jovem também conheceu o Disney Sea, um parque de diversões temático e único, que contém brinquedos, shows e restaurantes. Ela publicava sobre as diferenças culturais entre os países e o Brasil. Ao ser questionada por uma seguidora no Instagram sobre o que mais gostou no Japão, Amanda respondeu sobre a organização e o respeito das pessoas. Um dia antes de ser encontrada morta, a jovem disse que país asiático era seguro. Após esquecer uma mochila com o passaporte e dinheiro em um trem, ela chegou a publicar nas redes sociais sobre ter conseguido recuperar os pertences. "Gente, o Japão é muito seguro. Sério, fiquei impressionada. Que país que você vai perder a sua mochila com dinheiro e eles vão te devolver ela intacta? Aqui é incrível, por isso quero mudar pra cá", publicou a jovem no story do Instagram. Amanda compartilhava registros dos seus passeios no Japão nas redes sociais Reprodução/Redes sociais


Amanda Borges estava fora do Brasil desde março e via vídeos na internet para se comunicar e se locomover no país. Jovem de 30 anos foi encontrada morta em um apartamento no dia 1º de maio. Amanda Borges da Silva Reprodução/Redes sociais A goiana Amanda Borges da Silva, de 30 anos, que foi encontrada morta em um apartamento na cidade de Narita, no Japão, estava em sua primeira viagem internacional, segundo uma amiga. A jovem estava fora do Brasil desde março e visitou primeiro a cidade de Seul, na Coreia do Sul. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Ao g1, Flávia Muniz, amiga de Amanda há cerca de 10 anos, contou que a goiana não havia planejado a viagem à Àsia. “Ela estava comentando com um amigo nosso, que já tinha viajado para o exterior, como ela tinha medo de viajar sozinha. Eu acho que não estava planejado”, relatou. De acordo com Flávia, a jovem usava o tradutor e via vídeos na internet para se comunicar e se locomover pelo país. “Meu inglês tá péssimo. Eu uso tradutor 24 horas. Algumas coisas eu entendo, mas quando aprofunda não. Antes de andar sozinha, eu vejo muitos vídeos no Tiktok, de como andar de ônibus, metrô..", disse Amanda, em uma mensagem enviada para a amiga antes do ocorrido. Em uma publicação no Instagram, Amanda publicou sobre a sua paixão por viajar. "Eu amo minha cidade, mas ela é pequena para caber os meus sonhos", escreveu. A jovem foi encontrada morta na madrugada de quinta-feira (1º). Ao g1, o amigo James Fernandes, disse que ela deveria ter embarcado para o Brasil horas antes. Apartamento em chamas e suspeito Conforme informado pela emissora pública japonesa NHK, Amanda estava em um apartamento que pegou fogo. Um homem do Sri Lanka foi preso suspeito de ter deixado o local sem apagar o incêndio, informou a emissora. O g1 não conseguiu confirmar a informação com autoridades brasileiras ou familiares da jovem. O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Tóquio, disse ao g1 que tem ciência do caso e está em contato com os familiares da brasileira, a quem presta assistência consular, e com as autoridades locais japonesas. LEIA TAMBÉM: CORPO ENCONTRADO: Goiana é encontrada morta no Japão RETORNO AO BRASIL: Goiana deveria ter embarcado para o Brasil horas antes de ser encontrada morta em quarto de hotel no Japão, diz amigo PAÍS SEGURO: Goiana encontrada morta em hotel postou que Japão era seguro um dia antes de morrer 'Cheia de sonhos' Amanda Borges da Silva com diploma de mestra e em Interlagos Reprodução/Redes sociais de Amanda A jovem morava em São Paulo, mas era natural de Caldazinha, na região metropolitana de Goiânia. Amanda era formada em Letras e mestre em linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG), além de atuar como pesquisadora. Em entrevista à TV Anhanguera, a mãe dela, Valdeina Borges, mencionou que a goiana planejava voltar para Goiás no final do mês de maio. "Ia reunir com a família toda, gostava de fazer churrasco. Ela falou que no Dia das Mães não dava pra vir, mas que dia 20 ela viria, mas não deu certo", lamentou. Eunice Borges Bezerra, tia da jovem, também comentou sobre o retorno dela ao município e lamentou a perda da sobrinha. "Muito estudiosa mesmo, inteligente. Uma moça maravilhosa. Vai fazer muita falta para todos nós”, relatou. Em nota, a Prefeitura de Caldazinha lamentou a morte de Amanda. O texto lembrou que ela era uma jovem cheia de sonhos, querida por todos e se solidarizou com os familiares e amigos da goiana. "Sua partida repentina deixa um vazio profundo em nossa comunidade. Neste momento de dor, nos solidarizamos com seus familiares e amigos, oferecendo todo o apoio necessário diante dessa irreparável perda", escreveu a gestão. Viagem ao Japão Goiana encontrada morta no Japão visitou templos, parque de diversão e restaurantes No Japão, Amanda acompanhou de perto o Grande Prêmio (GP), no dia 6 de abril, como uma grande fã de Fórmula 1. A jovem também conheceu o Disney Sea, um parque de diversões temático e único, que contém brinquedos, shows e restaurantes. Ela publicava sobre as diferenças culturais entre os países e o Brasil. Ao ser questionada por uma seguidora no Instagram sobre o que mais gostou no Japão, Amanda respondeu sobre a organização e o respeito das pessoas. Um dia antes de ser encontrada morta, a jovem disse que país asiático era seguro. Após esquecer uma mochila com o passaporte e dinheiro em um trem, ela chegou a publicar nas redes sociais sobre ter conseguido recuperar os pertences. "Gente, o Japão é muito seguro. Sério, fiquei impressionada. Que país que você vai perder a sua mochila com dinheiro e eles vão te devolver ela intacta? Aqui é incrível, por isso quero mudar pra cá", publicou a jovem no story do Instagram. Amanda compartilhava registros dos seus passeios no Japão nas redes sociais Reprodução/Redes sociais