Mina ilegal de cobre onde garimpeiros foram resgatados no Pará é alvo de operação federal
Agentes da PF, ICMBio, Ibama e Força Nacional inutilizaram vários equipamentos. Garimpeiros são resgatados de mina ilegal em Canaã dos Carajás A mina de exploração ilegal de cobre onde três garimpeiros foram resgatados em janeiro estava dentro do garimpo alvo de uma operação conjunta realizada nesta sexta-feira (7), por forças de segurança federais, em Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará. Segundo a Polícia Federal, os poços chegam a alcançar 50 metros de profundidade e 100 metros de comprimento, trazendo risco à vida dos garimpeiros e, em muitos casos, configurando trabalho análogo à escravidão. Até o início da tarde desta sexta (7), agentes da PF, ICMBio, Ibama e Força Nacional inutilizaram ou apreenderam 10 motores, 15 acampamentos, duas canoas, duas armas e duas pás carregadeiras. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) afirmou que os poços de extração de cobre dão prejuízo estimado superior a R$ 362 milhões nos últimos cinco anos de funcionamento do garimpo, além de R$ 6,2 milhões de danos ambientais. Destruição de máquinas e alojamentos em garimpo ilegal em Parauapebas Divulgação/Polícia Federal Mandados de prisão A Justiça autorizou a destruição de máquinas e alojamentos utilizados na atividade criminosa, que ocorre dentro da floresta nacional de Itacaiúnas, uma das reservas mais importantes da região. Também foram expedidos dois mandados de prisão contra um chinês e um brasileiro, apontados como os principais financiadores do garimpo. A Justiça determinou a penhora solidária dos bens dos investigados, no valor de R$ 6 milhões, para reparar os danos ambientais e econômicos.
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Agentes da PF, ICMBio, Ibama e Força Nacional inutilizaram vários equipamentos. Garimpeiros são resgatados de mina ilegal em Canaã dos Carajás A mina de exploração ilegal de cobre onde três garimpeiros foram resgatados em janeiro estava dentro do garimpo alvo de uma operação conjunta realizada nesta sexta-feira (7), por forças de segurança federais, em Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará. Segundo a Polícia Federal, os poços chegam a alcançar 50 metros de profundidade e 100 metros de comprimento, trazendo risco à vida dos garimpeiros e, em muitos casos, configurando trabalho análogo à escravidão. Até o início da tarde desta sexta (7), agentes da PF, ICMBio, Ibama e Força Nacional inutilizaram ou apreenderam 10 motores, 15 acampamentos, duas canoas, duas armas e duas pás carregadeiras. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) afirmou que os poços de extração de cobre dão prejuízo estimado superior a R$ 362 milhões nos últimos cinco anos de funcionamento do garimpo, além de R$ 6,2 milhões de danos ambientais. Destruição de máquinas e alojamentos em garimpo ilegal em Parauapebas Divulgação/Polícia Federal Mandados de prisão A Justiça autorizou a destruição de máquinas e alojamentos utilizados na atividade criminosa, que ocorre dentro da floresta nacional de Itacaiúnas, uma das reservas mais importantes da região. Também foram expedidos dois mandados de prisão contra um chinês e um brasileiro, apontados como os principais financiadores do garimpo. A Justiça determinou a penhora solidária dos bens dos investigados, no valor de R$ 6 milhões, para reparar os danos ambientais e econômicos.