ONU denuncia que 7 funcionários foram presos por rebeldes Houthis no Iêmen

Secretário-geral Antonio Guterres exigiu a libertação imediata dos colaboradores humanitários. Rebeldes são apoiados pelo Irã e aliados do Hamas e do Hezbollah. Os houthis se tornaram uma poderosa força militar no Iêmen REUTERS A Organização das Nações Unidas (ONU) denunciou nesta sexta-feira (24) a prisão de sete dos seus funcionários no Iêmen por rebeldes Houthis, que já retêm dezenas de colaboradores de organizações humanitárias. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp "Condeno firmemente a prisão arbitrária pelos huthis, as autoridades de fato, de outros sete funcionários das Nações Unidas em sua área de controle", disse o secretário-geral da organização, Antonio Guterres, que exigiu a sua "libertação imediata e incondicional". Apoiados pelo Irã e aliados de movimentos como Hamas e Hezbollah, os Houthis controlam amplas partes do Iêmen, incluindo a capital, Sanaa. O país enfrenta uma das piores crises humanitárias do mundo, segundo a ONU. Quem são os Houthis, grupo rebelde que ataca navios no Mar Vermelho O coordenador da ajuda humanitária da ONU no Iêmen, Julien Harneis, anunciou a suspensão de "todos os movimentos oficiais de e para as zonas controladas pelos rebeldes". Em junho passado, os rebeldes prenderam 13 funcionários da ONU, mais de 50 membros de ONGs e um funcionário de embaixada, afirmando se tratar de uma operação para desmantelar "uma rede de espionagem americano-israelense" que operava sob a cobertura de organizações humanitárias, uma acusação negada pela ONU. "Sua detenção arbitrária contínua é inaceitável", denunciou Guterres. As novas prisões acontecem após o presidente americano, Donald Trump, ter assinado um decreto que inclui os rebeldes do Iêmen na lista de "organizações terroristas estrangeiras".

Jan 25, 2025 - 04:00
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ONU denuncia que 7 funcionários foram presos por rebeldes Houthis no Iêmen

Secretário-geral Antonio Guterres exigiu a libertação imediata dos colaboradores humanitários. Rebeldes são apoiados pelo Irã e aliados do Hamas e do Hezbollah. Os houthis se tornaram uma poderosa força militar no Iêmen REUTERS A Organização das Nações Unidas (ONU) denunciou nesta sexta-feira (24) a prisão de sete dos seus funcionários no Iêmen por rebeldes Houthis, que já retêm dezenas de colaboradores de organizações humanitárias. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp "Condeno firmemente a prisão arbitrária pelos huthis, as autoridades de fato, de outros sete funcionários das Nações Unidas em sua área de controle", disse o secretário-geral da organização, Antonio Guterres, que exigiu a sua "libertação imediata e incondicional". Apoiados pelo Irã e aliados de movimentos como Hamas e Hezbollah, os Houthis controlam amplas partes do Iêmen, incluindo a capital, Sanaa. O país enfrenta uma das piores crises humanitárias do mundo, segundo a ONU. Quem são os Houthis, grupo rebelde que ataca navios no Mar Vermelho O coordenador da ajuda humanitária da ONU no Iêmen, Julien Harneis, anunciou a suspensão de "todos os movimentos oficiais de e para as zonas controladas pelos rebeldes". Em junho passado, os rebeldes prenderam 13 funcionários da ONU, mais de 50 membros de ONGs e um funcionário de embaixada, afirmando se tratar de uma operação para desmantelar "uma rede de espionagem americano-israelense" que operava sob a cobertura de organizações humanitárias, uma acusação negada pela ONU. "Sua detenção arbitrária contínua é inaceitável", denunciou Guterres. As novas prisões acontecem após o presidente americano, Donald Trump, ter assinado um decreto que inclui os rebeldes do Iêmen na lista de "organizações terroristas estrangeiras".