PF indicia mais 3 militares no inquérito que investiga o plano de golpe de Estado
Os três foram indiciados por organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. PF indicia mais 3 militares no inquérito que investiga o plano de golpe de Estado Reprodução/TV Globo A Polícia Federal indiciou nesta quarta-feira (11) mais três pessoas no inquérito que investiga o plano de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder. Os novos indiciados são todos militares e a Polícia Federal detalhou a participação de cada um deles no plano para impedir a posse do presidente. Aparecido Andrade Portela é militar da reserva e suplente da senadora Tereza Cristina, do PL. De acordo com a PF, ele fazia a ligação entre o governo de Jair Bolsonaro e financiadores de manifestações antidemocráticas. Ele visitou o Palácio da Alvorada pelo menos 13 vezes em dezembro de 2022. Reginaldo Vieira de Abreu é coronel do Exército e foi chefe de gabinete do então secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, general Mário Fernandes, que também foi indiciado por participação na trama golpista. Reginaldo foi acusado de disseminar informações falsas sobre o sistema eleitoral. E, ainda de acordo com a PF, no dia 16 de dezembro de 2022, Reginaldo imprimiu no Palácio do Planalto o documento “GabCriseGSI.doc", que seria utilizado para assessorar Bolsonaro após a concretização do golpe. O terceiro indiciado é o tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo. Ele foi preso na operação que investiga a tentativa de assassinato do presidente Lula e do ministro do Supremo Alexandre de Moraes. Os três foram indiciados por organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. E isso só foi feito agora porque os investigadores estavam analisando o material apreendido na operação e os depoimentos dados pelos investigados. Esses três nomes se juntam aos outros 37 indiciados nesse inquérito, entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Defesa e candidato a vice na chapa dele, o general Braga Netto. Os indiciamentos nesta quarta-feira (11) também serão analisados pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. A previsão é que até fevereiro de 2025 a PGR apresente ao STF - Supremo Tribunal Federal as denúncias contra os investigados que, na avaliação do Ministério Público Federal, teriam responsabilidade no plano para dar um golpe de Estado. LEIA TAMBÉM Polícia Federal indicia mais 3 pessoas no inquérito do golpe de Estado; total vai a 40 PF indicia Bolsonaro, Braga Netto, Heleno, Ramagem, Valdemar e mais 32 em inquérito sobre tentativa de golpe
Os três foram indiciados por organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. PF indicia mais 3 militares no inquérito que investiga o plano de golpe de Estado Reprodução/TV Globo A Polícia Federal indiciou nesta quarta-feira (11) mais três pessoas no inquérito que investiga o plano de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder. Os novos indiciados são todos militares e a Polícia Federal detalhou a participação de cada um deles no plano para impedir a posse do presidente. Aparecido Andrade Portela é militar da reserva e suplente da senadora Tereza Cristina, do PL. De acordo com a PF, ele fazia a ligação entre o governo de Jair Bolsonaro e financiadores de manifestações antidemocráticas. Ele visitou o Palácio da Alvorada pelo menos 13 vezes em dezembro de 2022. Reginaldo Vieira de Abreu é coronel do Exército e foi chefe de gabinete do então secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, general Mário Fernandes, que também foi indiciado por participação na trama golpista. Reginaldo foi acusado de disseminar informações falsas sobre o sistema eleitoral. E, ainda de acordo com a PF, no dia 16 de dezembro de 2022, Reginaldo imprimiu no Palácio do Planalto o documento “GabCriseGSI.doc", que seria utilizado para assessorar Bolsonaro após a concretização do golpe. O terceiro indiciado é o tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo. Ele foi preso na operação que investiga a tentativa de assassinato do presidente Lula e do ministro do Supremo Alexandre de Moraes. Os três foram indiciados por organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. E isso só foi feito agora porque os investigadores estavam analisando o material apreendido na operação e os depoimentos dados pelos investigados. Esses três nomes se juntam aos outros 37 indiciados nesse inquérito, entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Defesa e candidato a vice na chapa dele, o general Braga Netto. Os indiciamentos nesta quarta-feira (11) também serão analisados pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. A previsão é que até fevereiro de 2025 a PGR apresente ao STF - Supremo Tribunal Federal as denúncias contra os investigados que, na avaliação do Ministério Público Federal, teriam responsabilidade no plano para dar um golpe de Estado. LEIA TAMBÉM Polícia Federal indicia mais 3 pessoas no inquérito do golpe de Estado; total vai a 40 PF indicia Bolsonaro, Braga Netto, Heleno, Ramagem, Valdemar e mais 32 em inquérito sobre tentativa de golpe