Servidora expõe rachadinha e reclama de 'desconto' maior no salário; presidente de Câmara é investigado

Eduardo Lara foi denunciado por esquema de rachadinha pelo MP Redes sociais e Reprodução Uma servidora comissionada da Câmara de Iguape (SP) relatou a uma amiga que o presidente da Casa, Eduardo de Lara (Republicanos), desviava R$ 500 a mais do salário dela em relação ao de uma colega também funcionária pública. O parlamentar é investigado pelo Ministério Público (MP) sob suspeita de se apropriar de R$ 202 mil em vencimentos, em um suposto esquema de rachadinha. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou, na última semana, o afastamento do vereador investigado por peculato (crime contra a administração pública). Desde outubro de 2024, ele é alvo de apurações por supostamente se beneficiar de vantagens indevidas envolvendo dez servidores. Segundo a denúncia, o parlamentar exigia parte dos salários dos comissionados, em valores entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil, como condição para mantê-los nos cargos. O esquema, conhecido como rachadinha, teria funcionado entre 2021 e junho de 2025. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. O MP anexou conversas entre o vereador e servidores comissionados que reforçam a suspeita de rachadinha. Nas mensagens, Eduardo definia quanto cada funcionário deveria devolver do salário e organizava um sistema mensal de recolhimento por meio de intermediários. O g1 teve acesso a mensagens trocadas em 2022 em que uma servidora reclama a uma amiga que o valor exigido de seu salário era maior do que o de outra colega. Nas conversas, ela afirma repassar R$ 2 mil, enquanto a funcionária pública entregava R$ 1,5 mil.

Nov 19, 2025 - 05:30
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Servidora expõe rachadinha e reclama de 'desconto' maior no salário; presidente de Câmara é investigado

Eduardo Lara foi denunciado por esquema de rachadinha pelo MP Redes sociais e Reprodução Uma servidora comissionada da Câmara de Iguape (SP) relatou a uma amiga que o presidente da Casa, Eduardo de Lara (Republicanos), desviava R$ 500 a mais do salário dela em relação ao de uma colega também funcionária pública. O parlamentar é investigado pelo Ministério Público (MP) sob suspeita de se apropriar de R$ 202 mil em vencimentos, em um suposto esquema de rachadinha. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou, na última semana, o afastamento do vereador investigado por peculato (crime contra a administração pública). Desde outubro de 2024, ele é alvo de apurações por supostamente se beneficiar de vantagens indevidas envolvendo dez servidores. Segundo a denúncia, o parlamentar exigia parte dos salários dos comissionados, em valores entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil, como condição para mantê-los nos cargos. O esquema, conhecido como rachadinha, teria funcionado entre 2021 e junho de 2025. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. O MP anexou conversas entre o vereador e servidores comissionados que reforçam a suspeita de rachadinha. Nas mensagens, Eduardo definia quanto cada funcionário deveria devolver do salário e organizava um sistema mensal de recolhimento por meio de intermediários. O g1 teve acesso a mensagens trocadas em 2022 em que uma servidora reclama a uma amiga que o valor exigido de seu salário era maior do que o de outra colega. Nas conversas, ela afirma repassar R$ 2 mil, enquanto a funcionária pública entregava R$ 1,5 mil.