Ucrânia acusa Rússia de torturar prefeito até a morte

O ataque da Ucrânia à região de Kursk terá impacto no desenrolar desta guerra. Reuters via BBC A Ucrânia acusou a Rússia de ter torturado até a morte o prefeito de uma cidade no sul do país, detido pelas forças russas em 2022 e que teve o corpo devolvido recentemente por Moscou em uma troca de prisioneiros. Yevgen Matveiev, prefeito de Dniprorudne, "foi mantido em cativeiro pelos ocupantes por dois anos e oito meses e torturado até a morte. Na última troca, seu corpo foi entregue à Ucrânia", disse Ivan Fedorov, governador da região sul de Zaporizhzhia. A localidade de Dniprorudne, que antes da guerra tinha 17.700 habitantes, fica na região de Zaporizhzhia que Moscou anexou parcialmente em 2022. Fedorov afirmou que o prefeito falecido era um "autêntico patriota". "Durante a ocupação, ele não deixou a cidade, nem abandonou seus habitantes. Ele fez todo o possível para garantir a vida da comunidade", disse. Desde o início da invasão russa da Ucrânia, há quase três anos, e apesar dos combates violentos, Kiev e Moscou continuam trocando com frequência prisioneiros de guerra e os corpos de soldados e civis mortos. A última troca aconteceu no final de novembro.

Dez 4, 2024 - 09:30
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Ucrânia acusa Rússia de torturar prefeito até a morte

O ataque da Ucrânia à região de Kursk terá impacto no desenrolar desta guerra. Reuters via BBC A Ucrânia acusou a Rússia de ter torturado até a morte o prefeito de uma cidade no sul do país, detido pelas forças russas em 2022 e que teve o corpo devolvido recentemente por Moscou em uma troca de prisioneiros. Yevgen Matveiev, prefeito de Dniprorudne, "foi mantido em cativeiro pelos ocupantes por dois anos e oito meses e torturado até a morte. Na última troca, seu corpo foi entregue à Ucrânia", disse Ivan Fedorov, governador da região sul de Zaporizhzhia. A localidade de Dniprorudne, que antes da guerra tinha 17.700 habitantes, fica na região de Zaporizhzhia que Moscou anexou parcialmente em 2022. Fedorov afirmou que o prefeito falecido era um "autêntico patriota". "Durante a ocupação, ele não deixou a cidade, nem abandonou seus habitantes. Ele fez todo o possível para garantir a vida da comunidade", disse. Desde o início da invasão russa da Ucrânia, há quase três anos, e apesar dos combates violentos, Kiev e Moscou continuam trocando com frequência prisioneiros de guerra e os corpos de soldados e civis mortos. A última troca aconteceu no final de novembro.