Entenda como funcionava a rede de pedofilia do magnata Jeffrey Epstein

Entenda como funcionava a rede de pedofilia do magnata Jeffrey Epstein Durante uma investigação na Flórida, nos Estados Unidos, o FBI descobriu como funcionava a rede de pedofilia do magnata Jeffrey Epstein. Ele é acusado de comandar um dos maiores esquemas de tráfico humano dos EUA. Uma das vítimas foi a brasileira Marina Lacerda, de 37 anos, que contou ao Fantástico sobre os abusos que sofreu (veja mais abaixo). A investigação policial começou em 2005. Na época, Epstein buscava jovens mulheres para manter relações sexuais e, depois, convencia algumas delas a apresentar outras colegas, ampliando sua rede de vítimas. Segundo o governo dos Estados Unidos, o bilionário explorou sexualmente mais de 250 meninas menores de idade. Três anos depois, a investigação foi concluída após o financista fechar um acordo judicial que lhe garantiu apenas 13 meses de prisão. Após cumprir a pena, Epstein refugiou-se em uma mansão em Nova Iorque, onde continuou com os abusos. Imagem da investigação realizada em 2005 Fantástico Brasileira vítima do magnata Marina Lacerda se mudou criança para os EUA com a mãe e, alguns anos depois, precisando de dinheiro, aceitou a indicação de uma amiga para fazer massagem em Epstein. Os primeiros encontros rapidamente se transformaram em relações sexuais pagas, que, na prática, eram estupros. “As coisas começaram a piorar. Primeiro, ele tirava a blusa. Depois, o sutiã. Em seguida, começou a se tocar, depois a me tocar, e foi evoluindo. Não sei como aceitei isso, mas aceitei”, contou. Epstein via Marina cerca de três vezes por semana. Com o tempo, passou a pressioná-la a levar outras amigas. Quando ela se negou, ele respondeu: “Bom, se você não começa a trazer amiga sua, não sei se você vai continuar não”. Brasileira vítima de Jeffrey Epstein fala ao Fantástico Reprodução TV Marina foi dispensada por Epstein aos 17 anos, após quase três anos de abuso. Em 2018, procuradores de Nova Iorque retomaram as investigações e ouviram o depoimento da brasileira sobre o abuso. Ele ficou conhecida pelo FBI como “vítima menor número um”, já que forneceu informações decisivas para a prisão do magnata em 2019. Pouco depois, ele foi encontrado morto na cela. Epstein também levava adolescentes para uma ilha particular nas Ilhas Virgens Americanas — a brasileira não chegou a ir ao local. Lá, ele recebia figuras influentes da política, dos negócios e do entretenimento. Segundo promotores, o complexo era usado para encobrir o tráfico sexual e o abuso de menores. Veja abaixo a entrevista completa de Marina ao Fantástico. 'Cinco a dez meninas por dia': vítima brasileira conta como conheceu Jeffrey Epstein Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO O podcast 'Isso É Fantástico' está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts, trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. Siga, curta ou assine o Isso É Fantástico no seu tocador de podcasts favorito. Todo domingo tem um episódio novo. PRAZER, RENATA O podcast 'Prazer, Renata' está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida.

Set 30, 2025 - 05:00
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Entenda como funcionava a rede de pedofilia do magnata Jeffrey Epstein

Entenda como funcionava a rede de pedofilia do magnata Jeffrey Epstein Durante uma investigação na Flórida, nos Estados Unidos, o FBI descobriu como funcionava a rede de pedofilia do magnata Jeffrey Epstein. Ele é acusado de comandar um dos maiores esquemas de tráfico humano dos EUA. Uma das vítimas foi a brasileira Marina Lacerda, de 37 anos, que contou ao Fantástico sobre os abusos que sofreu (veja mais abaixo). A investigação policial começou em 2005. Na época, Epstein buscava jovens mulheres para manter relações sexuais e, depois, convencia algumas delas a apresentar outras colegas, ampliando sua rede de vítimas. Segundo o governo dos Estados Unidos, o bilionário explorou sexualmente mais de 250 meninas menores de idade. Três anos depois, a investigação foi concluída após o financista fechar um acordo judicial que lhe garantiu apenas 13 meses de prisão. Após cumprir a pena, Epstein refugiou-se em uma mansão em Nova Iorque, onde continuou com os abusos. Imagem da investigação realizada em 2005 Fantástico Brasileira vítima do magnata Marina Lacerda se mudou criança para os EUA com a mãe e, alguns anos depois, precisando de dinheiro, aceitou a indicação de uma amiga para fazer massagem em Epstein. Os primeiros encontros rapidamente se transformaram em relações sexuais pagas, que, na prática, eram estupros. “As coisas começaram a piorar. Primeiro, ele tirava a blusa. Depois, o sutiã. Em seguida, começou a se tocar, depois a me tocar, e foi evoluindo. Não sei como aceitei isso, mas aceitei”, contou. Epstein via Marina cerca de três vezes por semana. Com o tempo, passou a pressioná-la a levar outras amigas. Quando ela se negou, ele respondeu: “Bom, se você não começa a trazer amiga sua, não sei se você vai continuar não”. Brasileira vítima de Jeffrey Epstein fala ao Fantástico Reprodução TV Marina foi dispensada por Epstein aos 17 anos, após quase três anos de abuso. Em 2018, procuradores de Nova Iorque retomaram as investigações e ouviram o depoimento da brasileira sobre o abuso. Ele ficou conhecida pelo FBI como “vítima menor número um”, já que forneceu informações decisivas para a prisão do magnata em 2019. Pouco depois, ele foi encontrado morto na cela. Epstein também levava adolescentes para uma ilha particular nas Ilhas Virgens Americanas — a brasileira não chegou a ir ao local. Lá, ele recebia figuras influentes da política, dos negócios e do entretenimento. Segundo promotores, o complexo era usado para encobrir o tráfico sexual e o abuso de menores. Veja abaixo a entrevista completa de Marina ao Fantástico. 'Cinco a dez meninas por dia': vítima brasileira conta como conheceu Jeffrey Epstein Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO O podcast 'Isso É Fantástico' está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts, trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. Siga, curta ou assine o Isso É Fantástico no seu tocador de podcasts favorito. Todo domingo tem um episódio novo. PRAZER, RENATA O podcast 'Prazer, Renata' está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida.