Ex-presidente Fernando Collor é preso em Maceió
O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a prisão após rejeitar recurso dos advogados de defesa. Ele está em cela individual e em uma ala especial. Collor foi condenado a mais de 8 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, num desdobramento da Lava Jato. Por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o ex-presidente Fernando Collor de Mello está preso em Maceió. Os agentes prenderam Collor no Aeroporto Internacional de Maceió, por volta das 4h da madrugada. Segundo a defesa, ele iria para Brasília se entregar à Polícia Federal. Nesta quinta-feira (24), Moraes rejeitou o último recurso dos advogados, considerando que era apenas para retardar a prisão. Em 2023, o STF condenou o ex-presidente a oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, num desdobramento da Lava Jato. O caso ocorreu quando ele era ainda senador e, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), recebeu propina de R$ 20 milhões para viabilizar contratos na BR Distribuidora. Ex-presidente Fernando Collor é preso em Maceió Reprodução/TV Globo Hoje, depois da prisão, Collor passou por audiência de custódia e pediu para ficar em Maceió. O ministro Alexandre de Moraes determinou a transferência para o Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira. Collor está numa cela individual, em ala especial. A defesa do ex-presidente pediu que ele fique em prisão domiciliar, por apresentar comorbidades graves e idade avançada – 75 anos. O ministro Alexandre de Moraes pediu que a PGR se manifeste. Moraes encaminhou a decisão sobre a prisão para o plenário virtual para chancela dos demais ministros. Flávio Dino, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Cármen Lúcia já votaram para manter a prisão. Cristiano Zanin, que atuou na Lava Jato como advogado, se declarou impedido. O ministro Gilmar Mendes pediu para levar o caso para o plenário físico do STF. Caberá ao presidente Barroso decidir e marcar a data da sessão. Enquanto isso, Collor permanece preso. A defesa do ex-presidente informou que vai aguardar o julgamento pelo plenário do Supremo e que está confiante de que os recursos que havia apresentado contra a prisão são cabíveis, conforme decisões anteriores do próprio STF. LEIA TAMBÉM Após audiência de custódia, Moraes determina que Collor fique preso em regime fechado na ala especial de presídio de Maceió Em audiência de custódia, Collor diz que foi preso em aeroporto e pede para ficar em Alagoas; VÍDEO Andréia Sadi: Ministros do STF veem recados a Bolsonaro em prisão de Collor


O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a prisão após rejeitar recurso dos advogados de defesa. Ele está em cela individual e em uma ala especial. Collor foi condenado a mais de 8 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, num desdobramento da Lava Jato. Por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o ex-presidente Fernando Collor de Mello está preso em Maceió. Os agentes prenderam Collor no Aeroporto Internacional de Maceió, por volta das 4h da madrugada. Segundo a defesa, ele iria para Brasília se entregar à Polícia Federal. Nesta quinta-feira (24), Moraes rejeitou o último recurso dos advogados, considerando que era apenas para retardar a prisão. Em 2023, o STF condenou o ex-presidente a oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, num desdobramento da Lava Jato. O caso ocorreu quando ele era ainda senador e, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), recebeu propina de R$ 20 milhões para viabilizar contratos na BR Distribuidora. Ex-presidente Fernando Collor é preso em Maceió Reprodução/TV Globo Hoje, depois da prisão, Collor passou por audiência de custódia e pediu para ficar em Maceió. O ministro Alexandre de Moraes determinou a transferência para o Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira. Collor está numa cela individual, em ala especial. A defesa do ex-presidente pediu que ele fique em prisão domiciliar, por apresentar comorbidades graves e idade avançada – 75 anos. O ministro Alexandre de Moraes pediu que a PGR se manifeste. Moraes encaminhou a decisão sobre a prisão para o plenário virtual para chancela dos demais ministros. Flávio Dino, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Cármen Lúcia já votaram para manter a prisão. Cristiano Zanin, que atuou na Lava Jato como advogado, se declarou impedido. O ministro Gilmar Mendes pediu para levar o caso para o plenário físico do STF. Caberá ao presidente Barroso decidir e marcar a data da sessão. Enquanto isso, Collor permanece preso. A defesa do ex-presidente informou que vai aguardar o julgamento pelo plenário do Supremo e que está confiante de que os recursos que havia apresentado contra a prisão são cabíveis, conforme decisões anteriores do próprio STF. LEIA TAMBÉM Após audiência de custódia, Moraes determina que Collor fique preso em regime fechado na ala especial de presídio de Maceió Em audiência de custódia, Collor diz que foi preso em aeroporto e pede para ficar em Alagoas; VÍDEO Andréia Sadi: Ministros do STF veem recados a Bolsonaro em prisão de Collor