Google lança tecnologia que faz reunião virtual parecer um encontro presencial
Plataforma Google Beam usa inteligência artificial e vídeo 3D para dar a impressão de que todos estão no mesmo espaço físico. Com IA, nova plataforma do Google simula presença física em reuniões on-line Divulgação/Google Já pensou participar de uma reunião on-line e sentir que a outra pessoa está na mesma sala que você? Essa é a promessa do Google Beam, nova plataforma de comunicação em vídeo 3D oficializada pela empresa nesta terça-feira (21) no Google I/O 2025, seu evento para desenvolvedores. A tecnologia é uma evolução do que antes era conhecido como Projeto Starline, revelado inicialmente como protótipo em 2021. Empresas parceiras do Google criam o equipamento, que parece uma TV, enquanto a gigante das buscas desenvolve e entrega todo o sistema. Em 2021, quando apresentada pela primeira vez, a tecnologia já permitia conversas remotas com sensação de presença física – tudo isso sem necessidade de óculos ou headsets. Agora, com o Google Beam, essa experiência está mais próxima do mercado e do dia a dia de empresas. (O repórter viajou para o evento a convite do Google.) Como o efeito 3D é criado? Projeto Starline sendo usado em um dos escritórios do Google. Divulgação/Google O segredo está na inteligência artificial (IA). O Google usa um modelo de vídeo volumétrico que transforma imagens em 2D em experiências tridimensionais. Isso faz com que a imagem pareça ganhar profundidade e realismo. O sistema também conta com uma tela especial, chamada light field display, que ajuda a reforçar a sensação de profundidade. Segundo o Google, isso permite que os usuários mantenham contato visual, percebam expressões sutis e construam confiança — como se estivessem cara a cara. A plataforma funciona com base na infraestrutura da nuvem do Google (Google Cloud), o que, segundo a empresa, garante confiabilidade, integração com fluxos de trabalho já existentes e qualidade de imagem em nível profissional. Tradução em tempo real Exemplo de uso do Google Beam Divulgação/Google Além da experiência visual, o Google Beam também quer quebrar barreiras de idioma. A empresa está testando um recurso de tradução de fala em tempo real, que chega primeiro ao Google Meet. A ideia é permitir conversas fluentes e naturais entre pessoas que falam línguas diferentes, com manutenção do tom de voz e da entonação. Para o Google, é o primeiro passo rumo a uma comunicação global mais acessível e sem obstáculos linguísticos. Para empresas O foco inicial do Google Beam será o ambiente corporativo. A empresa se uniu à HP, que deve apresentar os primeiros dispositivos ainda este ano durante a feira InfoComm, nos Estados Unidos. Outras parcerias incluem nomes de peso como Zoom, Diversified e AVI-SPL, que vão ajudar a levar a tecnologia para empresas e organizações ao redor do mundo.


Plataforma Google Beam usa inteligência artificial e vídeo 3D para dar a impressão de que todos estão no mesmo espaço físico. Com IA, nova plataforma do Google simula presença física em reuniões on-line Divulgação/Google Já pensou participar de uma reunião on-line e sentir que a outra pessoa está na mesma sala que você? Essa é a promessa do Google Beam, nova plataforma de comunicação em vídeo 3D oficializada pela empresa nesta terça-feira (21) no Google I/O 2025, seu evento para desenvolvedores. A tecnologia é uma evolução do que antes era conhecido como Projeto Starline, revelado inicialmente como protótipo em 2021. Empresas parceiras do Google criam o equipamento, que parece uma TV, enquanto a gigante das buscas desenvolve e entrega todo o sistema. Em 2021, quando apresentada pela primeira vez, a tecnologia já permitia conversas remotas com sensação de presença física – tudo isso sem necessidade de óculos ou headsets. Agora, com o Google Beam, essa experiência está mais próxima do mercado e do dia a dia de empresas. (O repórter viajou para o evento a convite do Google.) Como o efeito 3D é criado? Projeto Starline sendo usado em um dos escritórios do Google. Divulgação/Google O segredo está na inteligência artificial (IA). O Google usa um modelo de vídeo volumétrico que transforma imagens em 2D em experiências tridimensionais. Isso faz com que a imagem pareça ganhar profundidade e realismo. O sistema também conta com uma tela especial, chamada light field display, que ajuda a reforçar a sensação de profundidade. Segundo o Google, isso permite que os usuários mantenham contato visual, percebam expressões sutis e construam confiança — como se estivessem cara a cara. A plataforma funciona com base na infraestrutura da nuvem do Google (Google Cloud), o que, segundo a empresa, garante confiabilidade, integração com fluxos de trabalho já existentes e qualidade de imagem em nível profissional. Tradução em tempo real Exemplo de uso do Google Beam Divulgação/Google Além da experiência visual, o Google Beam também quer quebrar barreiras de idioma. A empresa está testando um recurso de tradução de fala em tempo real, que chega primeiro ao Google Meet. A ideia é permitir conversas fluentes e naturais entre pessoas que falam línguas diferentes, com manutenção do tom de voz e da entonação. Para o Google, é o primeiro passo rumo a uma comunicação global mais acessível e sem obstáculos linguísticos. Para empresas O foco inicial do Google Beam será o ambiente corporativo. A empresa se uniu à HP, que deve apresentar os primeiros dispositivos ainda este ano durante a feira InfoComm, nos Estados Unidos. Outras parcerias incluem nomes de peso como Zoom, Diversified e AVI-SPL, que vão ajudar a levar a tecnologia para empresas e organizações ao redor do mundo.