Shineray Iron 250 ou Royal Enfield Meteor 350: qual é a melhor moto custom de entrada?
Comparativo entre duas das motos custom mais acessíveis do Brasil em 2025, com ficha técnica, desempenho, consumo, conforto e preço. Veja quem levou a melhor. Shineray Iron 250 ou Royal Enfield Meteor 350: qual é a melhor moto custom de entrada? Pegar a estrada e aproveitar a paisagem. Deixar a cidade para trás e curtir as belezas da vida. Essa é a proposta das motocicletas custom: proporcionar viagens com conforto e prazer ao pilotar. Motos desse segmento raramente são usadas no dia a dia, por serem grandes e pesadas — ocupam muito espaço e, na maioria das versões de alta cilindrada, não são tão econômicas. Esse argumento é reforçado pelo fato de que a participação de mercado dessas motocicletas ainda é modesta, embora esteja crescendo, conforme o g1 já mostrou na reportagem sobre este novo momento do mercado e a febre das custom. Uma variedade de modelos tem surgido, com motores menores e dimensões mais compactas — e, consequentemente, preços mais acessíveis. A marca chinesa Shineray decidiu apostar nesse segmento e lançou três novas custom no mercado brasileiro: Titanium, Denver e Iron, todas equipadas com motor de 250 cilindradas (cc). Elas têm um alvo bem definido: os modelos de 350 cc da indiana Royal Enfield, líder de mercado no segmento. O g1 preparou um comparativo para quem busca uma motocicleta custom voltada a viagens curtas, mas que ainda ofereça agilidade no uso urbano. Frente a frente estão postas a Shineray Iron 250 e a Royal Enfield Meteor 350. Veja abaixo qual das duas se destaca como a melhor opção de entrada no segmento. LEIA MAIS Febre das custom: entenda como as motos estradeiras cresceram em vendas no país Brasil emplaca 1 milhão de motos no 1º semestre, e CG é a mais vendida; veja a lista Missão impossível? Bajaj Pulsar chega ao Brasil para roubar uma fatia do reino da CG A novidade Shineray Iron 250 encara a Royal Enfield Meteor 350 g1 | Fabio Tito Galerias Relacionadas Indo direto ao ponto, nada melhor do que comparar as especificações técnicas das duas motos. Começando pelo motor, a Shineray tem 100 cilindradas a menos que a Royal, mas entrega 7,6 cavalos a mais de potência. Apesar da potência superior, a Iron exige rotações muito altas para atingir seus 27,6 cv: são necessários 9.000 giros por minuto. Já na Meteor, os 20 cv aparecem a 6.100 rpm. Na prática, isso torna a Iron mais rápida e divertida de pilotar, mas com o inconveniente de exigir que o motor esteja sempre em alta rotação. Além de exigir mais do acelerador — o que pode ser cansativo no trânsito urbano —, o funcionamento em rotações elevadas também aumenta o consumo de combustível. O torque da Iron é 0,4 kgfm menor. Por outro lado, ela conta com uma marcha a mais que a Meteor, totalizando seis velocidades. No entanto, isso não se traduz necessariamente em mais conforto na condução. Para ilustrar, a 120 km/h com a sexta marcha engatada, o motor da Iron opera a 8.000 rpm, o que gera bastante vibração. Isso pode causar fadiga tanto no piloto quanto na garupa após algum tempo de viagem. Em compensação, a Iron é bem mais ágil que a Meteor 350. Suas acelerações, especialmente nas saídas de semáforo, são vigorosas, e é fácil ganhar velocidade. Na estrada, porém, o motor de 250 cilindradas mostra suas limitações. Ainda assim, não é tão justo criticar a moto por isso, já que sua proposta é atender a viagens curtas e ao uso urbano. A Shineray Iron 250 tem dimensões menores que a Royal Enfield Meteor 350 g1 | Fábio Tito A Meteor 350, por sua vez, precisa de uma atualização urgente. O motor de 350 cilindradas nunca foi um destaque em desempenho e, com a chegada de novos modelos menores e mais potentes, o apelo visual retrô pode não ser suficiente para manter sua relevância no mercado. Além do desempenho modesto, a Meteor é pesada para uma moto dessa categoria. Segundo a fabricante, seu peso seco é de 191 kg — ou seja, sem combustível, óleo ou fluido de freio. Com o tanque cheio e todos os fluidos, ela ultrapassa facilmente os 210 kg. A Iron 250, por outro lado, pesa apenas 180 kg já abastecida. No uso diário, esse peso reduzido faz bastante diferença, especialmente na hora de manobrar a moto. Galerias Relacionadas Design A Iron é maior que a Meteor em praticamente todas as dimensões, exceto na altura. E isso é um ponto positivo da moto chinesa: por ser mais baixa, permite que pessoas de menor estatura apoiem os pés no chão com mais segurança. Ambas são bastante largas, mas a Iron tem 7 cm a mais de largura em relação à Meteor. Nos corredores das grandes cidades, essa diferença pesa contra a Shineray, dificultando a passagem entre os carros. Apesar disso, o entre-eixos mais longo da Iron 250 contribui para uma maior estabilidade na condução. A suspensão da Meteor, no entanto, ainda é superior à da Shineray. Com curso mais longo, ela lida melhor com buracos e imperfeições das ruas esburacadas de São Paulo, onde o teste foi realizado. Já a suspensão mais curta da Iron 250 favorece curvas em velocidades mais altas, propo


Comparativo entre duas das motos custom mais acessíveis do Brasil em 2025, com ficha técnica, desempenho, consumo, conforto e preço. Veja quem levou a melhor. Shineray Iron 250 ou Royal Enfield Meteor 350: qual é a melhor moto custom de entrada? Pegar a estrada e aproveitar a paisagem. Deixar a cidade para trás e curtir as belezas da vida. Essa é a proposta das motocicletas custom: proporcionar viagens com conforto e prazer ao pilotar. Motos desse segmento raramente são usadas no dia a dia, por serem grandes e pesadas — ocupam muito espaço e, na maioria das versões de alta cilindrada, não são tão econômicas. Esse argumento é reforçado pelo fato de que a participação de mercado dessas motocicletas ainda é modesta, embora esteja crescendo, conforme o g1 já mostrou na reportagem sobre este novo momento do mercado e a febre das custom. Uma variedade de modelos tem surgido, com motores menores e dimensões mais compactas — e, consequentemente, preços mais acessíveis. A marca chinesa Shineray decidiu apostar nesse segmento e lançou três novas custom no mercado brasileiro: Titanium, Denver e Iron, todas equipadas com motor de 250 cilindradas (cc). Elas têm um alvo bem definido: os modelos de 350 cc da indiana Royal Enfield, líder de mercado no segmento. O g1 preparou um comparativo para quem busca uma motocicleta custom voltada a viagens curtas, mas que ainda ofereça agilidade no uso urbano. Frente a frente estão postas a Shineray Iron 250 e a Royal Enfield Meteor 350. Veja abaixo qual das duas se destaca como a melhor opção de entrada no segmento. LEIA MAIS Febre das custom: entenda como as motos estradeiras cresceram em vendas no país Brasil emplaca 1 milhão de motos no 1º semestre, e CG é a mais vendida; veja a lista Missão impossível? Bajaj Pulsar chega ao Brasil para roubar uma fatia do reino da CG A novidade Shineray Iron 250 encara a Royal Enfield Meteor 350 g1 | Fabio Tito Galerias Relacionadas Indo direto ao ponto, nada melhor do que comparar as especificações técnicas das duas motos. Começando pelo motor, a Shineray tem 100 cilindradas a menos que a Royal, mas entrega 7,6 cavalos a mais de potência. Apesar da potência superior, a Iron exige rotações muito altas para atingir seus 27,6 cv: são necessários 9.000 giros por minuto. Já na Meteor, os 20 cv aparecem a 6.100 rpm. Na prática, isso torna a Iron mais rápida e divertida de pilotar, mas com o inconveniente de exigir que o motor esteja sempre em alta rotação. Além de exigir mais do acelerador — o que pode ser cansativo no trânsito urbano —, o funcionamento em rotações elevadas também aumenta o consumo de combustível. O torque da Iron é 0,4 kgfm menor. Por outro lado, ela conta com uma marcha a mais que a Meteor, totalizando seis velocidades. No entanto, isso não se traduz necessariamente em mais conforto na condução. Para ilustrar, a 120 km/h com a sexta marcha engatada, o motor da Iron opera a 8.000 rpm, o que gera bastante vibração. Isso pode causar fadiga tanto no piloto quanto na garupa após algum tempo de viagem. Em compensação, a Iron é bem mais ágil que a Meteor 350. Suas acelerações, especialmente nas saídas de semáforo, são vigorosas, e é fácil ganhar velocidade. Na estrada, porém, o motor de 250 cilindradas mostra suas limitações. Ainda assim, não é tão justo criticar a moto por isso, já que sua proposta é atender a viagens curtas e ao uso urbano. A Shineray Iron 250 tem dimensões menores que a Royal Enfield Meteor 350 g1 | Fábio Tito A Meteor 350, por sua vez, precisa de uma atualização urgente. O motor de 350 cilindradas nunca foi um destaque em desempenho e, com a chegada de novos modelos menores e mais potentes, o apelo visual retrô pode não ser suficiente para manter sua relevância no mercado. Além do desempenho modesto, a Meteor é pesada para uma moto dessa categoria. Segundo a fabricante, seu peso seco é de 191 kg — ou seja, sem combustível, óleo ou fluido de freio. Com o tanque cheio e todos os fluidos, ela ultrapassa facilmente os 210 kg. A Iron 250, por outro lado, pesa apenas 180 kg já abastecida. No uso diário, esse peso reduzido faz bastante diferença, especialmente na hora de manobrar a moto. Galerias Relacionadas Design A Iron é maior que a Meteor em praticamente todas as dimensões, exceto na altura. E isso é um ponto positivo da moto chinesa: por ser mais baixa, permite que pessoas de menor estatura apoiem os pés no chão com mais segurança. Ambas são bastante largas, mas a Iron tem 7 cm a mais de largura em relação à Meteor. Nos corredores das grandes cidades, essa diferença pesa contra a Shineray, dificultando a passagem entre os carros. Apesar disso, o entre-eixos mais longo da Iron 250 contribui para uma maior estabilidade na condução. A suspensão da Meteor, no entanto, ainda é superior à da Shineray. Com curso mais longo, ela lida melhor com buracos e imperfeições das ruas esburacadas de São Paulo, onde o teste foi realizado. Já a suspensão mais curta da Iron 250 favorece curvas em velocidades mais altas, proporcionando uma pilotagem mais esportiva. Shineray Iron 250 ou Royal Enfield Meteor 350? Veja o comparativo do g1 g1 | Fábio Tito Nas versões testadas pelo g1, a Shineray Iron 250 vinha equipada com faróis, lanternas e setas de LED, enquanto a unidade da Royal Enfield utilizava lâmpadas halógenas. Esse detalhe já evidencia a atualização do projeto da Shineray, alinhado com a tecnologia presente nos modelos mais recentes do mercado. Na Iron 250, a plataforma para apoio dos pés oferece mais conforto e ainda funciona como uma barreira contra a sujeira da rua. A Iron 250, no entanto, comete dois deslizes no design. O primeiro é o posicionamento da chave de ignição. A ideia foi resgatar o estilo das motos custom clássicas, mas colocá-la ao lado do motor é pouco prático. A posição incomum incomoda e passa a sensação de que a chave pode quebrar ou ser facilmente perdida. Apoio de pé da Shineray Iron 250 permite que o calçado fique mais limpo. Já o local de colocar a chave, acima, é pouco usual g1 | Fábio Tito O segundo ponto negativo está na localização do painel de instrumentos. Instalado sobre o tanque, ele fica muito baixo, obrigando o piloto a desviar o olhar da estrada para consultar informações básicas — o que representa um risco considerável de acidente. Fora esses detalhes, a moto da Shineray é uma excelente opção para quem busca rodar com estilo e conforto na cidade. A Iron 250 é mais equilibrada e proporciona uma pilotagem mais prazerosa do que a Royal Enfield Meteor 350. Neste comparativo, veja quem leva vantagem em cada quesito: