Guarda Armada do Rio inicia seleção com teste físico, e menos da metade dos candidatos é aprovada
O processo seletivo para ingresso na nova Força Municipal de Segurança, conhecida como Guarda Armada, já começou no Rio de Janeiro. Os agentes selecionados vão atuar nas ruas da cidade, com foco principal no combate a roubos e furtos.
Nesta primeira fase, apenas guardas municipais estão participando do processo. O teste de aptidão física das duas primeiras turmas, com um total de 900 candidatos, foi realizado na Vila Militar, em Deodoro. Apenas 393 foram considerados aptos — menos da metade dos participantes.
Além do exame físico, o processo seletivo ainda inclui exames toxicológicos, avaliação psicológica e investigação social dos candidatos.
A meta da prefeitura é chegar a um efetivo de 4,2 mil agentes até 2028 — sendo 1,2 mil recrutados dentro da atual Guarda Municipal e os demais contratados para vagas temporárias, com duração de até seis anos.
3 barras, 36 abdominais e 2,4 km de corrida
O teste físico segue critérios semelhantes aos exigidos para ingresso na Polícia Militar do Rio. No ano passado, 85% dos candidatos à PM foram aprovados.
Para os candidatos do sexo masculino, são exigidos:
Três flexões de braço na barra fixa em até um minuto;
36 flexões abdominais em até um minuto;
Corrida de 2,4 km em até 12 minutos.
Para candidatas do sexo feminino:
Suspensão na barra fixa por 8 segundos;
26 flexões abdominais em até um minuto;
Corrida de 2 km em até 12 minutos.
Apesar da alta taxa de reprovação entre os guardas, a prefeitura afirma que o cronograma será mantido.
O novo diretor-geral da Força Municipal de Segurança, Brenno Carnevale, nomeado nesta terça-feira (6), confirmou que o curso de formação terá início em setembro.
“Hoje a gente tem a previsão de início do curso de formação da primeira turma para o dia 1º de setembro. Esse curso tem pelo menos 440 horas-aula. Então, é uma qualificação muito importante para o agente da Guarda Municipal. A nossa previsão é de que, no começo de 2026, esses agentes da primeira turma — esses 300 agentes da Divisão de Elite da Guarda Municipal, da Força Municipal — já estejam nas ruas, bem treinados, bem equipados e prontos para atuar na segurança pública”, disse Carnevale.
A previsão é de que os primeiros 660 agentes estejam nas ruas já no início do ano que vem — 330 em março e mais 330 em maio.
Críticas
O processo seletivo também foi alvo de críticas por parte da categoria. Para o porta-voz da Associação de Defesa e Amparo dos Guardas Municipais da Cidade do Rio de Janeiro, Jones Moura, o edital desconsidera as condições físicas e de saúde dos servidores atualmente em atividade.
“O edital veio trazendo requisitos que não condizem com a idade dos GMs, com a capacidade física desses servidores que trabalham num serviço em que não se cuida da saúde mental, física desses agentes”, afirmou.
Jones defende que a solução seria a realização de um novo concurso público:
“A saída para isso tudo é o governo atual entender que é preciso renovar os quadros, fazer concurso público, oxigenar a instituição.”
O processo seletivo para ingresso na nova Força Municipal de Segurança, conhecida como Guarda Armada, já começou no Rio de Janeiro. Os agentes selecionados vão atuar nas ruas da cidade, com foco principal no combate a roubos e furtos.
Nesta primeira fase, apenas guardas municipais estão participando do processo. O teste de aptidão física das duas primeiras turmas, com um total de 900 candidatos, foi realizado na Vila Militar, em Deodoro. Apenas 393 foram considerados aptos — menos da metade dos participantes.
Além do exame físico, o processo seletivo ainda inclui exames toxicológicos, avaliação psicológica e investigação social dos candidatos.
A meta da prefeitura é chegar a um efetivo de 4,2 mil agentes até 2028 — sendo 1,2 mil recrutados dentro da atual Guarda Municipal e os demais contratados para vagas temporárias, com duração de até seis anos.
3 barras, 36 abdominais e 2,4 km de corrida
O teste físico segue critérios semelhantes aos exigidos para ingresso na Polícia Militar do Rio. No ano passado, 85% dos candidatos à PM foram aprovados.
Para os candidatos do sexo masculino, são exigidos:
Três flexões de braço na barra fixa em até um minuto;
36 flexões abdominais em até um minuto;
Corrida de 2,4 km em até 12 minutos.
Para candidatas do sexo feminino:
Suspensão na barra fixa por 8 segundos;
26 flexões abdominais em até um minuto;
Corrida de 2 km em até 12 minutos.
Apesar da alta taxa de reprovação entre os guardas, a prefeitura afirma que o cronograma será mantido.
O novo diretor-geral da Força Municipal de Segurança, Brenno Carnevale, nomeado nesta terça-feira (6), confirmou que o curso de formação terá início em setembro.
“Hoje a gente tem a previsão de início do curso de formação da primeira turma para o dia 1º de setembro. Esse curso tem pelo menos 440 horas-aula. Então, é uma qualificação muito importante para o agente da Guarda Municipal. A nossa previsão é de que, no começo de 2026, esses agentes da primeira turma — esses 300 agentes da Divisão de Elite da Guarda Municipal, da Força Municipal — já estejam nas ruas, bem treinados, bem equipados e prontos para atuar na segurança pública”, disse Carnevale.
A previsão é de que os primeiros 660 agentes estejam nas ruas já no início do ano que vem — 330 em março e mais 330 em maio.
Críticas
O processo seletivo também foi alvo de críticas por parte da categoria. Para o porta-voz da Associação de Defesa e Amparo dos Guardas Municipais da Cidade do Rio de Janeiro, Jones Moura, o edital desconsidera as condições físicas e de saúde dos servidores atualmente em atividade.
“O edital veio trazendo requisitos que não condizem com a idade dos GMs, com a capacidade física desses servidores que trabalham num serviço em que não se cuida da saúde mental, física desses agentes”, afirmou.
Jones defende que a solução seria a realização de um novo concurso público:
“A saída para isso tudo é o governo atual entender que é preciso renovar os quadros, fazer concurso público, oxigenar a instituição.”