Homem é condenado por envolvimento no assassinato de vigilante em escola de Porto Velho
Crime ocorreu no dia 4 de novembro. A sentença aponta que o homem levou comparsas ao local, adulterou placas do veículo e tentou matar o autor do disparo para atrapalhar as investigações. Vanderson Vilena de Assunção, vigilante baleado enquanto trabalhava em escola Reprodução Um homem acusado de ajudar no latrocínio do vigilante Vanderson Vilena de Assunção, de 38 anos, foi condenado a 23 anos de prisão em regime fechado. Vanderson foi baleado pelas costas enquanto trabalhava em uma escola de Porto Velho. O suspeito de ter atirado contra a vítima também está preso e aguarda julgamento. Segundo a sentença do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), o condenado teve participação ativa na tentativa de roubo que terminou com a morte do vigilante. Embora não tenha feito o disparo, ele foi responsável por levar os criminosos até o local, adulterar as placas do carro usado no crime e tentar acobertar os envolvidos. Além disso, segundo a Justiça, ele planejou a morte do autor dos tiros para atrapalhar as investigações, o que caracteriza uma tentativa de "queima de arquivo". Diante das provas reunidas, o júri decidiu pela condenação e determinou que ele continue preso, sem direito à substituição da pena ou liberdade provisória. A Justiça também destacou que o vigilante foi morto de forma covarde, durante o dia e enquanto trabalhava. A sentença também ressaltou que a vítima era pai de quatro filhos pequenos e que a perda de um pai nessas condições causa grande sofrimento e consequências graves para a família. Investigações As investigações foram conduzidas pelo delegado Daniel Braga, da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio de Porto Velho. Testemunhas foram ouvidas, entre elas uma jovem que mantinha um relacionamento amoroso com o acusado. A polícia interceptou o celular dela e encontrou mensagens que confirmavam a participação do homem no crime, além de conversas sobre a possível execução do autor dos disparos. O relatório final também apontou que o réu manuseava e vendia ilegalmente armas de fogo e munições de vários calibres. Apesar de negar envolvimento, a perícia encontrou no celular dele fotos de armas, incluindo pistolas e armamento pesado. Entenda o caso Vígilante é baleado enquanto trabalhava em escola O vigilante foi baleado nas costas enquanto trabalhava na escola Nossa Senhora do Amparo em Porto Velho. O caso aconteceu no dia 04 de novembro. Câmeras de monitoramento registraram o momento em que o suspeito dispara contra a vítima. (assista o vídeo acima). De acordo com o boletim de ocorrências, o suspeito se aproximou do portão e pediu para o vigilante encher uma garrafa pet de água. Ao concordar, a vítima pegou a garrafa e seguiu até o bebedouro. Nesse momento, o suspeito se aproximou da grade com uma arma de fogo e tentou render a vítima. Ao perceber que se tratava de uma tentativa de assalto, o vigilante correu, mas foi atingido pelas costas. Após o crime, o suspeito fugiu do local. A polícia foi acionada e ao chegar no local do crime encontrou uma cápsula deflagrada de pistola calibre .380. A vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada até o Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II. O homem era de Coari (AM) e estava em Porto Velho a trabalho.


Crime ocorreu no dia 4 de novembro. A sentença aponta que o homem levou comparsas ao local, adulterou placas do veículo e tentou matar o autor do disparo para atrapalhar as investigações. Vanderson Vilena de Assunção, vigilante baleado enquanto trabalhava em escola Reprodução Um homem acusado de ajudar no latrocínio do vigilante Vanderson Vilena de Assunção, de 38 anos, foi condenado a 23 anos de prisão em regime fechado. Vanderson foi baleado pelas costas enquanto trabalhava em uma escola de Porto Velho. O suspeito de ter atirado contra a vítima também está preso e aguarda julgamento. Segundo a sentença do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), o condenado teve participação ativa na tentativa de roubo que terminou com a morte do vigilante. Embora não tenha feito o disparo, ele foi responsável por levar os criminosos até o local, adulterar as placas do carro usado no crime e tentar acobertar os envolvidos. Além disso, segundo a Justiça, ele planejou a morte do autor dos tiros para atrapalhar as investigações, o que caracteriza uma tentativa de "queima de arquivo". Diante das provas reunidas, o júri decidiu pela condenação e determinou que ele continue preso, sem direito à substituição da pena ou liberdade provisória. A Justiça também destacou que o vigilante foi morto de forma covarde, durante o dia e enquanto trabalhava. A sentença também ressaltou que a vítima era pai de quatro filhos pequenos e que a perda de um pai nessas condições causa grande sofrimento e consequências graves para a família. Investigações As investigações foram conduzidas pelo delegado Daniel Braga, da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio de Porto Velho. Testemunhas foram ouvidas, entre elas uma jovem que mantinha um relacionamento amoroso com o acusado. A polícia interceptou o celular dela e encontrou mensagens que confirmavam a participação do homem no crime, além de conversas sobre a possível execução do autor dos disparos. O relatório final também apontou que o réu manuseava e vendia ilegalmente armas de fogo e munições de vários calibres. Apesar de negar envolvimento, a perícia encontrou no celular dele fotos de armas, incluindo pistolas e armamento pesado. Entenda o caso Vígilante é baleado enquanto trabalhava em escola O vigilante foi baleado nas costas enquanto trabalhava na escola Nossa Senhora do Amparo em Porto Velho. O caso aconteceu no dia 04 de novembro. Câmeras de monitoramento registraram o momento em que o suspeito dispara contra a vítima. (assista o vídeo acima). De acordo com o boletim de ocorrências, o suspeito se aproximou do portão e pediu para o vigilante encher uma garrafa pet de água. Ao concordar, a vítima pegou a garrafa e seguiu até o bebedouro. Nesse momento, o suspeito se aproximou da grade com uma arma de fogo e tentou render a vítima. Ao perceber que se tratava de uma tentativa de assalto, o vigilante correu, mas foi atingido pelas costas. Após o crime, o suspeito fugiu do local. A polícia foi acionada e ao chegar no local do crime encontrou uma cápsula deflagrada de pistola calibre .380. A vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada até o Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II. O homem era de Coari (AM) e estava em Porto Velho a trabalho.