Influenciadora Ianka Cristini, presa por suposta fraude por meio do Jogo do Tigrinho, tem liberdade autorizada
Conversão da prisão para domiciliar foi concedida na madrugada desta sexta-feira (17) pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). Influenciadora catarinense Ianka Cristini Instagram/Reprodução A influenciadora Ianka Cristini, que soma mais de 15 milhões de seguidores nas redes, foi autorizada a deixar a prisão na madrugada desta sexta-feira (17). Detida em Santa Catarina suspeita de envolvimento em fraudes envolvendo o Jogo do Tigrinho, ela teve a prisão domiciliar autorizada pelo Tribunal de Justiça (TJSC). De acordo com a investigação, o esquema de fraude visava lucro fazendo simulações falsas de ganhos exorbitantes através de jogos de azar, em especial o Fortune Tiger, conhecido no Brasil como Jogo do Tigrinho. A informação da concessão da liberdade foi confirmada pela colunista da NSC, Dagmara Spautz. A influenciadora estava no Complexo Prisional da Canhanduba, em Itajaí, no Litoral Norte. Não foi confirmado se Ianka já deixou a unidade prisional. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp A decisão de liberdade foi do desembargador plantonista Silvio Franci, após o primeiro pedido de liberdade ser negado em primeira instância na quinta (17). O marido de Ianka, Bruno Martins, e uma assessora da mulher, Talia Pereira Ribas, também foram detidos e seguem presos. Com o recurso, o advogado Mathaüs Agacci, que representa a influenciadora, alegou que Ianka é mãe de quatro filhos com menos de 12 anos, dois deles bebês, e que o marido dela também foi preso. Argumentou que os supostos crimes não envolveram violência ou ameaça, e que as crianças estão em situação de vulnerabilidade. Quem é o casal de influenciadores preso em operação contra fraudes Juiz citou risco de fuga do país para determinar prisão de influenciadores Entenda a investigação Ianka, o marido dela e uma assessora foram detidos na terça-feira (14) na Operação Lance Final, coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão ligado ao MP especializado em investigações de crimes complexos. Também foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, além da indisponibilidade de bens de luxo, como carros, casas e apartamentos. A defesa dos três disse lamentar que precipitadamente tenha sido requerida a prisão dos representados. Afirmou que foi possível "constatar uma série de incorreções nas premissas adotadas pelos investigadores que respaldaram suas equivocadas conclusões" e que os jogos que ela trabalhou estão operando legalmente no país. "Ianka se limitou a trabalhar como influenciadora digital e realizar publicidades à plataformas de jogos online que estão operando legalmente no Brasil, com autorização do Governo Federal", disse (leia a íntegra da nota no fim do texto). Influenciadora Ianka Cristini mostra Jogo do Tigrinho em publicação de setembro de 2024 Operação As ordens judiciais da operação foram cumpridas nos municípios catarinenses de Brusque, no Vale do Itajaí, e Balneário Camboriú, no Litoral Norte, além da capital paulista e Embu das Artes, no estado de São Paulo, e João Pessoa, na Paraíba. Além do Gaeco, a Secretaria do Estado da Fazenda e da Polícia Científica catarinense também ajudaram na apuração. Como funcionava a fraude, de acordo com o MPSC:
Conversão da prisão para domiciliar foi concedida na madrugada desta sexta-feira (17) pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). Influenciadora catarinense Ianka Cristini Instagram/Reprodução A influenciadora Ianka Cristini, que soma mais de 15 milhões de seguidores nas redes, foi autorizada a deixar a prisão na madrugada desta sexta-feira (17). Detida em Santa Catarina suspeita de envolvimento em fraudes envolvendo o Jogo do Tigrinho, ela teve a prisão domiciliar autorizada pelo Tribunal de Justiça (TJSC). De acordo com a investigação, o esquema de fraude visava lucro fazendo simulações falsas de ganhos exorbitantes através de jogos de azar, em especial o Fortune Tiger, conhecido no Brasil como Jogo do Tigrinho. A informação da concessão da liberdade foi confirmada pela colunista da NSC, Dagmara Spautz. A influenciadora estava no Complexo Prisional da Canhanduba, em Itajaí, no Litoral Norte. Não foi confirmado se Ianka já deixou a unidade prisional. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp A decisão de liberdade foi do desembargador plantonista Silvio Franci, após o primeiro pedido de liberdade ser negado em primeira instância na quinta (17). O marido de Ianka, Bruno Martins, e uma assessora da mulher, Talia Pereira Ribas, também foram detidos e seguem presos. Com o recurso, o advogado Mathaüs Agacci, que representa a influenciadora, alegou que Ianka é mãe de quatro filhos com menos de 12 anos, dois deles bebês, e que o marido dela também foi preso. Argumentou que os supostos crimes não envolveram violência ou ameaça, e que as crianças estão em situação de vulnerabilidade. Quem é o casal de influenciadores preso em operação contra fraudes Juiz citou risco de fuga do país para determinar prisão de influenciadores Entenda a investigação Ianka, o marido dela e uma assessora foram detidos na terça-feira (14) na Operação Lance Final, coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão ligado ao MP especializado em investigações de crimes complexos. Também foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, além da indisponibilidade de bens de luxo, como carros, casas e apartamentos. A defesa dos três disse lamentar que precipitadamente tenha sido requerida a prisão dos representados. Afirmou que foi possível "constatar uma série de incorreções nas premissas adotadas pelos investigadores que respaldaram suas equivocadas conclusões" e que os jogos que ela trabalhou estão operando legalmente no país. "Ianka se limitou a trabalhar como influenciadora digital e realizar publicidades à plataformas de jogos online que estão operando legalmente no Brasil, com autorização do Governo Federal", disse (leia a íntegra da nota no fim do texto). Influenciadora Ianka Cristini mostra Jogo do Tigrinho em publicação de setembro de 2024 Operação As ordens judiciais da operação foram cumpridas nos municípios catarinenses de Brusque, no Vale do Itajaí, e Balneário Camboriú, no Litoral Norte, além da capital paulista e Embu das Artes, no estado de São Paulo, e João Pessoa, na Paraíba. Além do Gaeco, a Secretaria do Estado da Fazenda e da Polícia Científica catarinense também ajudaram na apuração. Como funcionava a fraude, de acordo com o MPSC: