Justiça francesa torna Marine Le Pen, líder da extrema direita, inelegível por corrupção
A decisão tira a líder da extrema direita da disputa para 2027. Ela lidera as intenções de voto para presidente da França. Justiça francesa torna Marine Le Pen inelegível e tira a líder da extrema direita da disputa em 2027 Na França, a Justiça condenou a líder da extrema direita, Marine Le Pen, por desvio de dinheiro público. Ela está inelegível. Marine Le Pen foi ao tribunal, mas deixou a Corte antes de ouvir os detalhes da sentença: multa de 100 mil euros; quatro anos de prisão - dois, com tornozeleira eletrônica, enquanto os outros dois anos estão suspensos. Até o julgamento de todos os recursos, essas penas não poderão ser aplicadas. E mais: cinco anos inelegível. Já essa pena tem efeito imediato, mesmo enquanto aguardar recurso. A decisão tira a líder da extrema direita da disputa para 2027. Ela lidera as intenções de voto para presidente, com fortes críticas à imigração e à União Europeia, ainda que tenha suavizado o discurso nos últimos anos. Le Pen já foi candidata três vezes. Nas últimas duas, perdeu para Emmanuel Macron no segundo turno. Justiça francesa torna Marine Le Pen, líder da extrema direita, inelegível por corrupção Jornal Nacional/ Reprodução A Corte concluiu que Le Pen estava no centro do desvio de aproximadamente 4 milhões de euros de fundos da União Europeia. Além de Le Pen, mais 23 pessoas foram condenadas por usar verbas do gabinete no Parlamento Europeu para pagar assessores para trabalharem diretamente para o partido na França. Aliados de extrema-direita em países como Espanha, Holanda, Itália e Hungria demonstraram apoio a Le Pen. Na Rússia, o porta-voz do presidente Vladimir Putin - que está há mais de duas décadas no poder - acusou países europeus de se afastarem da democracia. Na França, o líder da esquerda radical disse que preferiria vencer Le Pen nas urnas. O Partido Verde defendeu que ela cumpra a sentença como qualquer outro cidadão, e o Socialista pediu respeito à independência do Judiciário e ao Estado de Direito. Le Pen afirmou que a condenação dela foi política; se declarou inocente; e disse que vai recorrer por uma decisão em nova instância antes de 2027: “Não vou deixar me eliminarem assim. Há um caminho, certamente estreito, mas existe”, destacou. LEIA TAMBÉM Após ficar inelegível, Marine Le Pen diz que condenação foi política e que Corte quis impedi-la de concorrer à Presidência da França Marine Le Pen, líder da extrema direita na França, se torna inelegível após condenação por desvios públicos Sandra Cohen: Jordan Bardella, o jovem rosto da extrema direita que quer ser o premiê francês


A decisão tira a líder da extrema direita da disputa para 2027. Ela lidera as intenções de voto para presidente da França. Justiça francesa torna Marine Le Pen inelegível e tira a líder da extrema direita da disputa em 2027 Na França, a Justiça condenou a líder da extrema direita, Marine Le Pen, por desvio de dinheiro público. Ela está inelegível. Marine Le Pen foi ao tribunal, mas deixou a Corte antes de ouvir os detalhes da sentença: multa de 100 mil euros; quatro anos de prisão - dois, com tornozeleira eletrônica, enquanto os outros dois anos estão suspensos. Até o julgamento de todos os recursos, essas penas não poderão ser aplicadas. E mais: cinco anos inelegível. Já essa pena tem efeito imediato, mesmo enquanto aguardar recurso. A decisão tira a líder da extrema direita da disputa para 2027. Ela lidera as intenções de voto para presidente, com fortes críticas à imigração e à União Europeia, ainda que tenha suavizado o discurso nos últimos anos. Le Pen já foi candidata três vezes. Nas últimas duas, perdeu para Emmanuel Macron no segundo turno. Justiça francesa torna Marine Le Pen, líder da extrema direita, inelegível por corrupção Jornal Nacional/ Reprodução A Corte concluiu que Le Pen estava no centro do desvio de aproximadamente 4 milhões de euros de fundos da União Europeia. Além de Le Pen, mais 23 pessoas foram condenadas por usar verbas do gabinete no Parlamento Europeu para pagar assessores para trabalharem diretamente para o partido na França. Aliados de extrema-direita em países como Espanha, Holanda, Itália e Hungria demonstraram apoio a Le Pen. Na Rússia, o porta-voz do presidente Vladimir Putin - que está há mais de duas décadas no poder - acusou países europeus de se afastarem da democracia. Na França, o líder da esquerda radical disse que preferiria vencer Le Pen nas urnas. O Partido Verde defendeu que ela cumpra a sentença como qualquer outro cidadão, e o Socialista pediu respeito à independência do Judiciário e ao Estado de Direito. Le Pen afirmou que a condenação dela foi política; se declarou inocente; e disse que vai recorrer por uma decisão em nova instância antes de 2027: “Não vou deixar me eliminarem assim. Há um caminho, certamente estreito, mas existe”, destacou. LEIA TAMBÉM Após ficar inelegível, Marine Le Pen diz que condenação foi política e que Corte quis impedi-la de concorrer à Presidência da França Marine Le Pen, líder da extrema direita na França, se torna inelegível após condenação por desvios públicos Sandra Cohen: Jordan Bardella, o jovem rosto da extrema direita que quer ser o premiê francês