Lenda do Athletico e ídolo do Corinthians completa 101 anos de idade
Considerado um dos maiores ídolos da história do Athletico, Jackson Nascimento completa 101 anos neste domingo (24). O ex-meia é o jogador mais velho ainda vivo não só do Rubro-Negro, mas também do Corinthians. Nascido em Antonina, no Litoral paranaense, Jackson veio para Curitiba em 1942 para jogar no juvenil do Athletico. Foi campeão paranaense […]

Considerado um dos maiores ídolos da história do Athletico, Jackson Nascimento completa 101 anos neste domingo (24). O ex-meia é o jogador mais velho ainda vivo não só do Rubro-Negro, mas também do Corinthians.
Nascido em Antonina, no Litoral paranaense, Jackson veio para Curitiba em 1942 para jogar no juvenil do Athletico. Foi campeão paranaense em 1945 e em 1949, no que é considerado até hoje um dos maiores times do Rubro-Negro, responsável pelo apelido de Furacão.
Em sua segunda passagem, o atacante foi artilheiro do Estadual de 1953, com 21 gols. O ídolo se aposentou aos 30 anos, em 1957, e trabalhou em diversas oportunidades no clube após pendurar as chuteiras.
Jackson é o segundo maior artilheiro da história, com 150 gols, e só está de Barcímio Sicupira, que marcou 158. Na média de gols, entre os que jogaram mais de 100 vezes, é o primeiro da lista.
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O que estimulava Jacskon no Athletico
O ídolo ainda é o maior artilheiro do Athletico na história do Atletiba junto com Marreco, ambos com 15 gols. Segundo as estatísticas do clube, Jackson fez gol em 90 jogos. Em 39 deles, anotou pelo menos dois gols. Em 24 partidas, fez o hat-trick e em quatro vezes fez o poker, ou seja, quatro gols na mesma jornada.
Não era porque queria que o Coritiba ficasse pequeno, mas porque queria que o Athletico grande. E vencer o Coritiba valia tudo… A gente queria ganhar para dar risada, mas tinha amigos lá também, o Aroldo Fedatto era um deles, grande figura humana.
Jackson trocou o Corinthians pelo Athletico de graça

A curta separação entre Athletico e Jackson ocorreu em 1950. Na ocasião, o Corinthians fez uma proposta irrecusável para o jogador e também para o Rubro-Negro. Em São Paulo, o atacante ficou por três temporadas e foi campeão do Campeonato Paulista de 1951, encerrando um jejum de quase dez anos sem título em Parque São Jorge.
Mesmo com o bom momento no Corinthians, Jackson voltou para Curitiba e aceitou jogar no Athletico de graça para voltar ao clube de coração.
“Todas as vezes que aconteceram mudanças no espírito do clube eu estava junto, apreciando tudo aquilo como se fosse minha família. Meu pai era atleticano, minha mãe era atleticana, meus irmãos todos eram atleticanos. Até os cachorros eram atleticanos”, recordou Jackson.
Eu pintava os cachorros quando queria passear no cais. Me perguntavam por que eu fazia isso. Porque o cachorro é atleticano, eu respondia, com maior amor e carinho. Era uma coisa fantástica. As cores vermelho e preta estavam em todas minhas roupas, espingarda, vara de pescar, tudo rubro-negro.