Livros podem ser usados para diminuir tempo de telas das crianças e adolescentes, dizem autoras teens
Tanto a autora Paula Pimenta quanto Thalita Rebouças concordam que a literatura é um ponto importante no processo de pré-adolescência. Para a escritora e professora Lavínia Rocha, os livros geram conexões importantes para a autoestima dos jovens. Livros podem ajudar a diminuir telas de crianças e adolescentes, apontam autoras Autoras teens defendem que a leitura pode ser uma aliada no desafio de reduzir o tempo de exposição de crianças e adolescentes às telas de computadores e celulares. Com obras voltadas para o público jovem — e lançamentos previstos para a Bienal do Livro —, elas afirmam que histórias envolventes ajudam a estimular a imaginação, criar hábitos mais saudáveis e promover momentos de desconexão do mundo digital. “É muito importante incentivar esse gosto pela literatura desde cedo, ainda criança, porque não é depois de adulto que ele vai resolver pegar um livro pra ler. Tem pais que me perguntam: ‘como você conseguiu tirar minha filha da internet?’ E eu digo que levo a internet para o livro. É importante que eles leiam o que eles vivem e se identificam”, afirma Paula Pimenta, autora de "Fazendo meu Filme" e que lança “Apaixonada por você”, um livro de crônicas, na Bienal. Autora Paula Pimenta Divulgação Para Thalita Rebouças, a linguagem é um dos principais fatores para gerar o interesse pela leitura. “Essa idade a partir dos 9 até os 12, 13 anos, que é quando você já não é mais criança, você não lê mais os livros ilustrados e está fazendo essa transição para a leitura sem figura. É aí que geralmente a criança abandona o livro”, diz a escritora. Segundo ela, foi um privilégio ter sido escolhida por esse público, que considera exigente. “Até então o livro era uma pirotecnia, solta fogos, sai castelos, sai tudo de dentro dos livros e do nada é só palavra, palavra, página, palavra. Então eu pensei: ‘sou muito privilegiada de ter sido escolhida por essa galera' que, se está lendo agora, vai seguir lendo porque vira um hábito”, acrescenta. LEIA TAMBÉM: ‘As telas estão destruindo a infância’, alerta Jonathan Haidt, autor de ‘A Geração Ansiosa’ Geração ansiosa: os impactos das telas e o desafio de pais e mães no mundo hiperconectado Cara Hunter e Lazaro Ramos estão entre os 300 participantes da edição 2025; veja a programação Bienal do Livro 2025: quanto custa o ingresso, onde comprar, como chegar e tudo o que você precisa saber Thalita Rebouças Divulgação A autora Paula Pimenta concorda que, ao se criar o hábito nessa idade, ele se prolonga para o resto da vida. “Ler é um vírus, você pega e não quer largar nunca mais. A pessoa que se vicia naquilo estará sempre buscando novos livros, leva um livro para todos os lugares, então tem que incentivar desde cedo”, diz. Pimenta destaca ainda que a leitura nos primeiros anos da pré-adolescência influencia no entendimento dos jovens sobre os processos que estão vivendo, como a puberdade. “Quando a gente lê, a gente se muda para aquele universo e acaba tendo empatia pelos personagens, aprende com eles e acaba se fundindo nesses aprendizados deles."


Tanto a autora Paula Pimenta quanto Thalita Rebouças concordam que a literatura é um ponto importante no processo de pré-adolescência. Para a escritora e professora Lavínia Rocha, os livros geram conexões importantes para a autoestima dos jovens. Livros podem ajudar a diminuir telas de crianças e adolescentes, apontam autoras Autoras teens defendem que a leitura pode ser uma aliada no desafio de reduzir o tempo de exposição de crianças e adolescentes às telas de computadores e celulares. Com obras voltadas para o público jovem — e lançamentos previstos para a Bienal do Livro —, elas afirmam que histórias envolventes ajudam a estimular a imaginação, criar hábitos mais saudáveis e promover momentos de desconexão do mundo digital. “É muito importante incentivar esse gosto pela literatura desde cedo, ainda criança, porque não é depois de adulto que ele vai resolver pegar um livro pra ler. Tem pais que me perguntam: ‘como você conseguiu tirar minha filha da internet?’ E eu digo que levo a internet para o livro. É importante que eles leiam o que eles vivem e se identificam”, afirma Paula Pimenta, autora de "Fazendo meu Filme" e que lança “Apaixonada por você”, um livro de crônicas, na Bienal. Autora Paula Pimenta Divulgação Para Thalita Rebouças, a linguagem é um dos principais fatores para gerar o interesse pela leitura. “Essa idade a partir dos 9 até os 12, 13 anos, que é quando você já não é mais criança, você não lê mais os livros ilustrados e está fazendo essa transição para a leitura sem figura. É aí que geralmente a criança abandona o livro”, diz a escritora. Segundo ela, foi um privilégio ter sido escolhida por esse público, que considera exigente. “Até então o livro era uma pirotecnia, solta fogos, sai castelos, sai tudo de dentro dos livros e do nada é só palavra, palavra, página, palavra. Então eu pensei: ‘sou muito privilegiada de ter sido escolhida por essa galera' que, se está lendo agora, vai seguir lendo porque vira um hábito”, acrescenta. LEIA TAMBÉM: ‘As telas estão destruindo a infância’, alerta Jonathan Haidt, autor de ‘A Geração Ansiosa’ Geração ansiosa: os impactos das telas e o desafio de pais e mães no mundo hiperconectado Cara Hunter e Lazaro Ramos estão entre os 300 participantes da edição 2025; veja a programação Bienal do Livro 2025: quanto custa o ingresso, onde comprar, como chegar e tudo o que você precisa saber Thalita Rebouças Divulgação A autora Paula Pimenta concorda que, ao se criar o hábito nessa idade, ele se prolonga para o resto da vida. “Ler é um vírus, você pega e não quer largar nunca mais. A pessoa que se vicia naquilo estará sempre buscando novos livros, leva um livro para todos os lugares, então tem que incentivar desde cedo”, diz. Pimenta destaca ainda que a leitura nos primeiros anos da pré-adolescência influencia no entendimento dos jovens sobre os processos que estão vivendo, como a puberdade. “Quando a gente lê, a gente se muda para aquele universo e acaba tendo empatia pelos personagens, aprende com eles e acaba se fundindo nesses aprendizados deles."