Ministério Público denuncia ex-genro e três policiais militares pelo assassinato de servidora na Grande Fortaleza
Agentes foram contratados por engenheiro que havia perdido a guarda dos filhos para a ex-sogra. O homem também buscava ter acesso a uma pensão deixada pela mãe das crianças, que faleceu de câncer. Maria Madalena era funcionária da Prefeitura de Eusébio. Reprodução O Ministério Público denunciou o engenheiro Marcos Ozebio Pires, de 40 anos, e três policiais militares pelo feminicídio da servidora pública Maria Madalena Marques Matsunobu, de 64 anos, no Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza, em abril deste ano. Marcos é ex-genro de Maria Madalena e disputava com ela na Justiça a guarda dos dois filhos, após a filha da idosa falecer de câncer, em 2018. Além disso, o homem buscava garantir uma pensão deixada pela mãe das crianças. Dias antes de ser morta, a servidora ganhou a guarda unilateral dos netos, mas o homem não entregou as crianças. Essa disputa motivou o engenheiro a contratar os policiais Rodrigo Aguiar Braga, Rebeca Júlia de Almeida Canuto e Wellington Xavier de Farias para executar a vítima, que teve a casa invadida na madrugada do dia de 5 abril e foi atingida por vários disparos enquanto dormia. A idosa possuía uma medida protetiva contra o ex-genro, que tem antecedentes criminais por periclitação da vida ou saúde, homicídio doloso, descumprimento de medidas protetivas de urgência e ameaça no contexto da violência doméstica e familiar contra a mulher. Ele foi preso na capital. LEIA TAMBÉM: Engenheiro é preso suspeito de matar ex-sogra para ter guarda de crianças Idosa é encontrada morta em cima da própria cama após ter casa invadida na Grande Fortaleza Envolvimento dos policiais Dias antes de ser morta, Maria Madalena ganhou na Justiça a guarda integral do dois netos. A mãe das crianças morreu em 2018, vítima de um câncer. Instagram/ Reprodução Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia do crime, o cabo da Polícia Militar do Ceará (PMCE) Rodrigo Aguiar Braga e o soldado Wellington Xavier de Farias utilizaram uma motocicleta com placa clonada para ir até a casa da vítima. Os agentes invadiram o imóvel e executaram Madalena enquanto ela dormia no quarto. Antes de fugir, a dupla ainda retirou os cartões de memória das câmeras de segurança da residência. O corpo da idosa só foi localizado horas depois, por amigos e familiares que sentiram falta dela. Durante as investigações, a polícia identificou a placa verdadeira da moto usada pelos criminosos e descobriu que o veículo estava no nome da esposa do cabo Rodrigo. Outro fato que chamou a atenção da polícia é que o ex-genro da idosa esteve no restaurante de um familiar do cabo da PM, em Fortaleza, no mesmo dia que o crime ocorreu no Eusébio. Já a soldada Rebeca Júlia de Almeida Canuto, é acusada de usar um carro com placas clonadas para monitorar a rotina da idosa dias antes da execução. Os três policiais estão presos desde o dia 9 de maio, por suspeita de também estarem envolvidos no assassinato do empresário Vinícius Cunha Batista, de 47 anos, em Fortaleza, 25 dias depois do assassinato de Madalena. O ex-genro e os três agentes foram denunciados pela 1ª Promotoria de Justiça de Eusébio pelo crime de feminicídio, com seis qualificadoras: praticado no contexto de violência doméstica e familiar; sendo a vítima responsável por duas crianças; sendo a vítima maior de 60 anos; praticado em descumprimento das medidas protetivas de urgência; mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima; e com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido. Relembre o caso: Homem é preso suspeito de matar a ex-sogra para ficar com guarda de crianças Assista aos vídeos mais vistos do Ceará:


Agentes foram contratados por engenheiro que havia perdido a guarda dos filhos para a ex-sogra. O homem também buscava ter acesso a uma pensão deixada pela mãe das crianças, que faleceu de câncer. Maria Madalena era funcionária da Prefeitura de Eusébio. Reprodução O Ministério Público denunciou o engenheiro Marcos Ozebio Pires, de 40 anos, e três policiais militares pelo feminicídio da servidora pública Maria Madalena Marques Matsunobu, de 64 anos, no Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza, em abril deste ano. Marcos é ex-genro de Maria Madalena e disputava com ela na Justiça a guarda dos dois filhos, após a filha da idosa falecer de câncer, em 2018. Além disso, o homem buscava garantir uma pensão deixada pela mãe das crianças. Dias antes de ser morta, a servidora ganhou a guarda unilateral dos netos, mas o homem não entregou as crianças. Essa disputa motivou o engenheiro a contratar os policiais Rodrigo Aguiar Braga, Rebeca Júlia de Almeida Canuto e Wellington Xavier de Farias para executar a vítima, que teve a casa invadida na madrugada do dia de 5 abril e foi atingida por vários disparos enquanto dormia. A idosa possuía uma medida protetiva contra o ex-genro, que tem antecedentes criminais por periclitação da vida ou saúde, homicídio doloso, descumprimento de medidas protetivas de urgência e ameaça no contexto da violência doméstica e familiar contra a mulher. Ele foi preso na capital. LEIA TAMBÉM: Engenheiro é preso suspeito de matar ex-sogra para ter guarda de crianças Idosa é encontrada morta em cima da própria cama após ter casa invadida na Grande Fortaleza Envolvimento dos policiais Dias antes de ser morta, Maria Madalena ganhou na Justiça a guarda integral do dois netos. A mãe das crianças morreu em 2018, vítima de um câncer. Instagram/ Reprodução Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia do crime, o cabo da Polícia Militar do Ceará (PMCE) Rodrigo Aguiar Braga e o soldado Wellington Xavier de Farias utilizaram uma motocicleta com placa clonada para ir até a casa da vítima. Os agentes invadiram o imóvel e executaram Madalena enquanto ela dormia no quarto. Antes de fugir, a dupla ainda retirou os cartões de memória das câmeras de segurança da residência. O corpo da idosa só foi localizado horas depois, por amigos e familiares que sentiram falta dela. Durante as investigações, a polícia identificou a placa verdadeira da moto usada pelos criminosos e descobriu que o veículo estava no nome da esposa do cabo Rodrigo. Outro fato que chamou a atenção da polícia é que o ex-genro da idosa esteve no restaurante de um familiar do cabo da PM, em Fortaleza, no mesmo dia que o crime ocorreu no Eusébio. Já a soldada Rebeca Júlia de Almeida Canuto, é acusada de usar um carro com placas clonadas para monitorar a rotina da idosa dias antes da execução. Os três policiais estão presos desde o dia 9 de maio, por suspeita de também estarem envolvidos no assassinato do empresário Vinícius Cunha Batista, de 47 anos, em Fortaleza, 25 dias depois do assassinato de Madalena. O ex-genro e os três agentes foram denunciados pela 1ª Promotoria de Justiça de Eusébio pelo crime de feminicídio, com seis qualificadoras: praticado no contexto de violência doméstica e familiar; sendo a vítima responsável por duas crianças; sendo a vítima maior de 60 anos; praticado em descumprimento das medidas protetivas de urgência; mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima; e com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido. Relembre o caso: Homem é preso suspeito de matar a ex-sogra para ficar com guarda de crianças Assista aos vídeos mais vistos do Ceará: