'Neblina que baixa, sol que racha?': entenda fenômeno e porquê nem sempre ditado popular está correto
Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná, a relação entre neblina e dias ensolarados depende do tipo de nevoeiro e da região onde ocorre. Nesta época do ano, é comum que os dias amanheçam com pouca visibilidade. Geraldo Bubniak/AEN O ditado popular "neblina que baixa, sol que racha" pode, nem sempre, estar certo. É o que explica o meteorologista Reinaldo Kneib, do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental (Simepar). ✅Siga o g1 PR no Instagram ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp A neblina, conhecida também como nevoeiro, é um fenômeno atmosférico comum nas manhãs, especialmente as de outono, que reduz a visibilidade para menos de um quilômetro. Quando a visibilidade for maior do que um quilômetro, mas a nitidez da visão ainda estiver prejudicada por partículas de umidade, ao invés de nevoeiro, o fenômeno é chamado de névoa. Conforme o meteorologista, o tipo de neblina e a região onde ela ocorre é determinante para o comportamento do fenômeno ao longo do dia – se vai se dissipar rapidamente, ou não. “Na maioria das vezes o nevoeiro se dissipa e o sol predomina. Porém, nas regiões serranas, o nevoeiro, ao invés de dissipar, pode evoluir, subir e deixar o céu encoberto, mas sem a restrição de visibilidade na superfície”, explica Kneib. Tipos de neblina Há cinco tipos de nevoeiro, cada um com particularidades próprias, segundo o Simepar. O meteorologista Lizandro Jacobsen explica que a maioria deles se dissipa conforme o ar aquece, ou seja, com o surgimento do sol. A exceção, pontua Lizandro, ocorre no chamado "nevoeiro de advecção", que depende também do ar úmido e frio encontrar um ar mais seco para se dissipar. Veja características:


Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná, a relação entre neblina e dias ensolarados depende do tipo de nevoeiro e da região onde ocorre. Nesta época do ano, é comum que os dias amanheçam com pouca visibilidade. Geraldo Bubniak/AEN O ditado popular "neblina que baixa, sol que racha" pode, nem sempre, estar certo. É o que explica o meteorologista Reinaldo Kneib, do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental (Simepar). ✅Siga o g1 PR no Instagram ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp A neblina, conhecida também como nevoeiro, é um fenômeno atmosférico comum nas manhãs, especialmente as de outono, que reduz a visibilidade para menos de um quilômetro. Quando a visibilidade for maior do que um quilômetro, mas a nitidez da visão ainda estiver prejudicada por partículas de umidade, ao invés de nevoeiro, o fenômeno é chamado de névoa. Conforme o meteorologista, o tipo de neblina e a região onde ela ocorre é determinante para o comportamento do fenômeno ao longo do dia – se vai se dissipar rapidamente, ou não. “Na maioria das vezes o nevoeiro se dissipa e o sol predomina. Porém, nas regiões serranas, o nevoeiro, ao invés de dissipar, pode evoluir, subir e deixar o céu encoberto, mas sem a restrição de visibilidade na superfície”, explica Kneib. Tipos de neblina Há cinco tipos de nevoeiro, cada um com particularidades próprias, segundo o Simepar. O meteorologista Lizandro Jacobsen explica que a maioria deles se dissipa conforme o ar aquece, ou seja, com o surgimento do sol. A exceção, pontua Lizandro, ocorre no chamado "nevoeiro de advecção", que depende também do ar úmido e frio encontrar um ar mais seco para se dissipar. Veja características: