Operação apura fraudes em licitações e contratos de obras públicas de BH; prejuízos são estimados em R$ 35 milhões
Obras da Praça das Águas, em Belo Horizonte, serão afetadas Divulgação/PBH O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Polícia Civil e a Receita Estadual deflagraram, nesta terça-feira (11), uma operação com o objetivo de apurar indícios de irregularidades na execução de contratos de obras públicas de Belo Horizonte. Levantamentos preliminares apontam para um possível esquema de direcionamento de licitações e superfaturamento contratual envolvendo agentes públicos e representantes de empresas empreiteiras. Os prejuízos aos cofres públicos são estimados em mais de R$ 35 milhões. Os suspeitos são investigados por crimes de fraude em licitações e contratos administrativos, corrupção ativa e passiva e atos de improbidade administrativa contra a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), autarquia vinculada à Prefeitura de Belo Horizonte. Segundo o MPMG, as investigações começaram a partir de uma representação encaminhada pela própria Sudecap. Durante a operação, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão em diversos endereços vinculados aos investigados. Todo o material arrecadado — incluindo documentos, mídias eletrônicas e equipamentos — será submetido à análise técnica e pericial. Obras com suspeita de fraude Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, a Justiça determinou a suspensão de pagamentos às empresas envolvidas na investigação. Dessa forma, serão afetadas as obras na Praça das Águas, na Avenida Cristiano Machado, e do reservatório profundo Vilarinho II. Ainda de acordo com o município, as supostas irregularidades envolvem dois consórcios e quatro empresas (sendo uma empreiteira e três de consultoria). Todos serão alvos de processo administrativo. Além disso, seis servidores públicos foram afastados por 180 dias por determinação judicial.

Obras da Praça das Águas, em Belo Horizonte, serão afetadas Divulgação/PBH O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Polícia Civil e a Receita Estadual deflagraram, nesta terça-feira (11), uma operação com o objetivo de apurar indícios de irregularidades na execução de contratos de obras públicas de Belo Horizonte. Levantamentos preliminares apontam para um possível esquema de direcionamento de licitações e superfaturamento contratual envolvendo agentes públicos e representantes de empresas empreiteiras. Os prejuízos aos cofres públicos são estimados em mais de R$ 35 milhões. Os suspeitos são investigados por crimes de fraude em licitações e contratos administrativos, corrupção ativa e passiva e atos de improbidade administrativa contra a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), autarquia vinculada à Prefeitura de Belo Horizonte. Segundo o MPMG, as investigações começaram a partir de uma representação encaminhada pela própria Sudecap. Durante a operação, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão em diversos endereços vinculados aos investigados. Todo o material arrecadado — incluindo documentos, mídias eletrônicas e equipamentos — será submetido à análise técnica e pericial. Obras com suspeita de fraude Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, a Justiça determinou a suspensão de pagamentos às empresas envolvidas na investigação. Dessa forma, serão afetadas as obras na Praça das Águas, na Avenida Cristiano Machado, e do reservatório profundo Vilarinho II. Ainda de acordo com o município, as supostas irregularidades envolvem dois consórcios e quatro empresas (sendo uma empreiteira e três de consultoria). Todos serão alvos de processo administrativo. Além disso, seis servidores públicos foram afastados por 180 dias por determinação judicial.

