PF e MP fazem operação para prender policiais de São Paulo suspeitos de atuar para o PCC

Um delegado e outros quatro policiais civis são alvos de mandados de prisão. Ação reúne dados de diversas investigações sobre a facção, inclusive o homicídio do delator Vinícius Gritzbach. Uma operação deflagrada nesta terça-feira (17) tenta prender um delegado e outros quatro policiais civis suspeitos de atuar para o Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação é realizada pela Polícia Federal (PF) e promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), com apoio da Corregedoria da Polícia Civil. A Justiça decretou a prisão temporária dos investigados, buscas e apreensões em endereços relacionados a eles, e outras medidas cautelares como bloqueio de contas bancárias e o sequestro de bens. A operação é resultante do cruzamento de diversas investigações sobre o PCC, inclusive o assassinato do delator Vinícius Gritzbach, ocorrido em 8 de novembro, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. (Veja no vídeo abaixo.) Caso Gritzbach: novas imagens mostram momento da execução do empresário Segundo fontes do caso, as apurações levaram à descoberta um esquema criminoso que envolveria manipulação e vazamento de investigações policiais, venda de proteção a criminosos e corrupção para beneficiar um esquema de lavagem de dinheiro do PCC. As investigações apontam que a facção, com o apoio dessa organização criminosa, movimentou mais de R$ 100 milhões desde 2018. São 130 Policiais Federais, promotores com apoio da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo. Ao todo: 8 (oito) mandados de prisão e 13 (treze) de busca e apreensão nas cidades de São Paulo/SP, Bragança Paulista/SP, Igaratá/SP e Ubatuba/SP. Os investigados, de acordo com suas condutas, vão responder pelos crimes organização criminosa, corrupção ativa e passiva e ocultação de capitai. Penas somadas podem alcançar 30 anos de reclusão. O nome da operação TACITUS vem do termo em latim que significa silencioso ou não dito, em alusão à forma de atuar da organização criminosa. Esta reportagem está em atualização.

Dez 17, 2024 - 06:30
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PF e MP fazem operação para prender policiais de São Paulo suspeitos de atuar para o PCC
Um delegado e outros quatro policiais civis são alvos de mandados de prisão. Ação reúne dados de diversas investigações sobre a facção, inclusive o homicídio do delator Vinícius Gritzbach. Uma operação deflagrada nesta terça-feira (17) tenta prender um delegado e outros quatro policiais civis suspeitos de atuar para o Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação é realizada pela Polícia Federal (PF) e promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), com apoio da Corregedoria da Polícia Civil. A Justiça decretou a prisão temporária dos investigados, buscas e apreensões em endereços relacionados a eles, e outras medidas cautelares como bloqueio de contas bancárias e o sequestro de bens. A operação é resultante do cruzamento de diversas investigações sobre o PCC, inclusive o assassinato do delator Vinícius Gritzbach, ocorrido em 8 de novembro, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. (Veja no vídeo abaixo.) Caso Gritzbach: novas imagens mostram momento da execução do empresário Segundo fontes do caso, as apurações levaram à descoberta um esquema criminoso que envolveria manipulação e vazamento de investigações policiais, venda de proteção a criminosos e corrupção para beneficiar um esquema de lavagem de dinheiro do PCC. As investigações apontam que a facção, com o apoio dessa organização criminosa, movimentou mais de R$ 100 milhões desde 2018. São 130 Policiais Federais, promotores com apoio da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo. Ao todo: 8 (oito) mandados de prisão e 13 (treze) de busca e apreensão nas cidades de São Paulo/SP, Bragança Paulista/SP, Igaratá/SP e Ubatuba/SP. Os investigados, de acordo com suas condutas, vão responder pelos crimes organização criminosa, corrupção ativa e passiva e ocultação de capitai. Penas somadas podem alcançar 30 anos de reclusão. O nome da operação TACITUS vem do termo em latim que significa silencioso ou não dito, em alusão à forma de atuar da organização criminosa. Esta reportagem está em atualização.