Putin sugere estender acordo de controle de armas nucleares com os EUA
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, aparece de farda militar para observar exercícios militares conjuntos dos Exércitos russo e de Belarus em campo de treinamento na região de Nizhny Novgorod, na Rússia, em 16 de setembro de 2025. Sputnik/Valery Sherifulin/Pool via REUTERS O presidente russo Vladimir Putin disse nesta segunda-feira (22) estar pronto para prorrogar por um ano o último tratado de controle de armas entre a Rússia e os Estados Unidos, que limita o número de armas nucleares dos dois países, se o presidente americano, Donald Trump, fizer o mesmo. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas, ou New START, estabelece limites para o número de ogivas nucleares estratégicas que Estados Unidos e Rússia podem manter, além do posicionamento de mísseis e bombardeiros baseados em terra e submarinos para transportá-las. O tratado deve expirar em 5 de fevereiro de 2026. A pouco mais de quatro meses do vencimento, as divergências sobre a guerra na Ucrânia significam que Rússia e Estados Unidos ainda não iniciaram negociações para renovar ou reformular o tratado, embora Trump tenha falado sobre seu desejo de firmar um novo acordo de controle de armas nucleares, incluindo também a China. Putin disse, em uma reunião do Conselho de Segurança da Rússia, que está disposto a estendê-lo por um ano em prol da não proliferação global e para ajudar a impulsionar o diálogo com Washington sobre o tratado que o sucederá. “A Rússia está preparada para continuar a cumprir os limites numéricos centrais previstos no Tratado New START por um ano após 5 de fevereiro de 2026. Posteriormente, com base em uma análise da situação, tomaremos uma decisão sobre manter ou não essas restrições autoimpostas de forma voluntária”, disse o presidente russo. "Acreditamos que essa medida só será viável se os Estados Unidos agirem da mesma maneira e não tomarem medidas que prejudiquem ou violem o equilíbrio existente das capacidades de dissuasão”, completou Putin. Esta reportagem está em atualização. Vídeos em alta g1


Presidente da Rússia, Vladimir Putin, aparece de farda militar para observar exercícios militares conjuntos dos Exércitos russo e de Belarus em campo de treinamento na região de Nizhny Novgorod, na Rússia, em 16 de setembro de 2025. Sputnik/Valery Sherifulin/Pool via REUTERS O presidente russo Vladimir Putin disse nesta segunda-feira (22) estar pronto para prorrogar por um ano o último tratado de controle de armas entre a Rússia e os Estados Unidos, que limita o número de armas nucleares dos dois países, se o presidente americano, Donald Trump, fizer o mesmo. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas, ou New START, estabelece limites para o número de ogivas nucleares estratégicas que Estados Unidos e Rússia podem manter, além do posicionamento de mísseis e bombardeiros baseados em terra e submarinos para transportá-las. O tratado deve expirar em 5 de fevereiro de 2026. A pouco mais de quatro meses do vencimento, as divergências sobre a guerra na Ucrânia significam que Rússia e Estados Unidos ainda não iniciaram negociações para renovar ou reformular o tratado, embora Trump tenha falado sobre seu desejo de firmar um novo acordo de controle de armas nucleares, incluindo também a China. Putin disse, em uma reunião do Conselho de Segurança da Rússia, que está disposto a estendê-lo por um ano em prol da não proliferação global e para ajudar a impulsionar o diálogo com Washington sobre o tratado que o sucederá. “A Rússia está preparada para continuar a cumprir os limites numéricos centrais previstos no Tratado New START por um ano após 5 de fevereiro de 2026. Posteriormente, com base em uma análise da situação, tomaremos uma decisão sobre manter ou não essas restrições autoimpostas de forma voluntária”, disse o presidente russo. "Acreditamos que essa medida só será viável se os Estados Unidos agirem da mesma maneira e não tomarem medidas que prejudiquem ou violem o equilíbrio existente das capacidades de dissuasão”, completou Putin. Esta reportagem está em atualização. Vídeos em alta g1