Retirada parcial de tarifa dos EUA é sinal de otimismo, mas 'não alivia exportadores' de SC, diz Fiesc
Produção de móveis em Santa Catarina Reprodução A decisão dos Estados Unidos de retirar a tarifa de 40% para alguns produtos brasileiros como carne, café e frutas é um avanço, mas não traz alívio aos exportadores de Santa Catarina, avaliou a Federação das Indústrias (Fiesc), nesta sexta-feira (21). Produtos de madeira e móveis, que representam 37,3% das exportações do Estado aos EUA, seguem sendo sobretaxados. A retirada da tarifa vale para produtos que chegaram aos Estados Unidos desde 13 de novembro e foi anunciada na quinta (20). A medida beneficia mais de 200 itens. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Em nota, a Fiesc afirmou que vê a medida anunciada com otimismo, ao sinalizar que os canais de negociação estão sendo efetivos. No entanto, a lista é composta de muitos itens primários, enquanto Santa Catarina exporta predominantemente produtos industrializados. De acordo com presidente da entidade, Gilberto Seleme, as vendas aos Estados Unidos, principal destino das exportações do estado, recuaram 9,3% neste ano. Com as quedas, foi registrado pela indústria catarinense o fechamento de mais de 3 mil postos de trabalho. Veja os números por setor: Fechamento de 1,7 mil postos de trabalho no setor de madeira; Fechamento de 562 postos de trabalho no setor de móveis; Fechamento de 446 postos de trabalho no setor de máquinas; Fechamento de 313 postos de trabalho na indústria metalúrgica. Em setembro, uma empresa de móveis de São Bento do Sul, cidade que integra polo madeireiro do Norte catarinense, chegou a fazer uma demissão em massa e realizou reestruturação para se adaptar às mudanças. O sindicato da categoria estimou mais de 300 desligamentos no local. Empresa demite funcionários em massa para 'reestruturação' após tarifaço dos EUA Empresa de SC dá férias coletivas a quase 500 funcionários após medida Empresa de SC demite funcionários em massa para 'reestruturação' após tarifaço dos EUA Fiesc estima perda de milhares de empregos Segundo um estudo divulgado pela Fiesc, caso as tarifas sejam mantidas o estado terá 19 mil empregos perdidos em um ano. Em três anos, as projeções falam em 45 mil vagas. Os setores mais afetados em Santa Catarina são madeira, peças automotivas, equipamentos elétricos e móveis.

Produção de móveis em Santa Catarina Reprodução A decisão dos Estados Unidos de retirar a tarifa de 40% para alguns produtos brasileiros como carne, café e frutas é um avanço, mas não traz alívio aos exportadores de Santa Catarina, avaliou a Federação das Indústrias (Fiesc), nesta sexta-feira (21). Produtos de madeira e móveis, que representam 37,3% das exportações do Estado aos EUA, seguem sendo sobretaxados. A retirada da tarifa vale para produtos que chegaram aos Estados Unidos desde 13 de novembro e foi anunciada na quinta (20). A medida beneficia mais de 200 itens. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Em nota, a Fiesc afirmou que vê a medida anunciada com otimismo, ao sinalizar que os canais de negociação estão sendo efetivos. No entanto, a lista é composta de muitos itens primários, enquanto Santa Catarina exporta predominantemente produtos industrializados. De acordo com presidente da entidade, Gilberto Seleme, as vendas aos Estados Unidos, principal destino das exportações do estado, recuaram 9,3% neste ano. Com as quedas, foi registrado pela indústria catarinense o fechamento de mais de 3 mil postos de trabalho. Veja os números por setor: Fechamento de 1,7 mil postos de trabalho no setor de madeira; Fechamento de 562 postos de trabalho no setor de móveis; Fechamento de 446 postos de trabalho no setor de máquinas; Fechamento de 313 postos de trabalho na indústria metalúrgica. Em setembro, uma empresa de móveis de São Bento do Sul, cidade que integra polo madeireiro do Norte catarinense, chegou a fazer uma demissão em massa e realizou reestruturação para se adaptar às mudanças. O sindicato da categoria estimou mais de 300 desligamentos no local. Empresa demite funcionários em massa para 'reestruturação' após tarifaço dos EUA Empresa de SC dá férias coletivas a quase 500 funcionários após medida Empresa de SC demite funcionários em massa para 'reestruturação' após tarifaço dos EUA Fiesc estima perda de milhares de empregos Segundo um estudo divulgado pela Fiesc, caso as tarifas sejam mantidas o estado terá 19 mil empregos perdidos em um ano. Em três anos, as projeções falam em 45 mil vagas. Os setores mais afetados em Santa Catarina são madeira, peças automotivas, equipamentos elétricos e móveis.

