Taça FPF: Clubes respondem se vão participar de torneio que vale vaga na Copa do Brasil
Pelo menos sete clubes confirmaram interesse em participar da Taça FPF, torneio da Federação Paranaense de Futebol que vai dar uma vaga na Copa do Brasil 2026. As equipes tinham até as 19h da última terça-feira (3) para enviar uma confirmação de interesse para a FPF no torneio previsto para acontecer de agosto a novembro […]

Pelo menos sete clubes confirmaram interesse em participar da Taça FPF, torneio da Federação Paranaense de Futebol que vai dar uma vaga na Copa do Brasil 2026. As equipes tinham até as 19h da última terça-feira (3) para enviar uma confirmação de interesse para a FPF no torneio previsto para acontecer de agosto a novembro deste ano.
Pelo regulamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a Copa do Brasil, pelo menos quatro clubes que disputaram a elite estadual em 2025 precisam estar no torneio. Se as presenças de fato se confirmarem, a conta fecha, já que até agora seis clubes que jogaram a Primeira Divisão demonstraram interesse.
São eles: Paraná Clube, Andraus, Cascavel, Cianorte, Rio Branco e Azuriz. Além das seis equipes, o Galo Maringá, que disputou a Segundona do Estadual, também tem interesse de participar o torneio.
O Athletico não respondeu à FPF, mas ainda pode optar pela participação quando o arbitral for divulgado. A previsão é que a entidade divulgue ainda em junho. Operário e Maringá afirmaram que não têm interesse, assim como o PSTC.
O Coritiba não confirmou o envio até o momento da publicação. Anteriormente, o UmDois apurou que o clube tentou articular nos bastidores uma possível desistência de outras equipes do torneio.
Apesar da confirmação, clubes ainda querem analisar formato e orçamento da Taça FPF
Mesmo que já tenham demonstrado interesse em estar na Taça FPF, Paraná Clube e Azuriz ainda vão analisar o formato da competição, assim como o orçamento necessário para participar.
“Como tem uma situação de vaga na Copa do Brasil em disputa, o Azuriz vai participar. Mas quer entender um pouquinho como vai se formar a disputa, quais vão ser as despesas, a contrapartida da Federação. Agora é aguardar o arbitral, aguardar para entender o que vai ter de contrapartida, além da vaga da Copa do Brasil. Tudo sempre depende da questão orçamentária, precisamos entender e ver se teremos fluxo de caixa para jogar”, disse Robson Ramos, vice-presidente do Azuriz, ao UmDois Esportes.
O Paraná também está atento à questão financeira, já que precisa lidar com logística de viagens, além da montagem do elenco. Sendo assim, a participação só será definida depois que o formato for estabelecido.
O São Joseense, por sua vez, está reformando o Estádio do Pinhão e não tem certeza se vai conseeguir mandar os jogos na região metropolitana.
Mínimo de clubes: o que a Taça FPF precisa ter para valer vaga na Copa do Brasil
O arbitral está marcado para junho, sendo que o início do torneio está previsto para acontecer entre agosto e novembro.
Pelo regulamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a Copa do Brasil, é preciso um quórum mínimo de quatro clubes que disputaram a elite do determinado Estado para que uma competição ofereça vaga na Copa do Brasil. Ou seja, mesmo que os times da Divisão de Acesso do Estadual queiram e disputem, é preciso esse quórum de times que estiveram na elite.
Ou seja, apenas um terço dos 12 clubes que disputaram a Primeira Divisão (Athletico, Azuriz, Andraus, Cascavel, Coritiba, Cianorte, Londrina, Maringá, Operário, Paraná Clube, Rio Branco e São Joseense) precisam manifestar o desejo de participar.
Coritiba tentou fazer movimento nos bastidores

Segundo fontes ouvidas pelo UmDois Esportes, membros da diretoria do Coritiba fizeram contatos para tentar dificultar a realização da competição, o que é negado veementemente pelo clube.
Apesar do interesse alviverde que não exista a disputa, diversas equipes estão de olho na Taça FPF, justamente pela premiação. Estar na Copa do Brasil representa um faturamento de cerca de R$ 1 milhão devido à premiação do torneio nacional, a mais vantajosa para os clubes.
Neste ano, por exemplo, os clubes da Série C, D e outros que não estão em nenhuma divisão nacional, ganharam R$ 830 mil por estarem na primeira fase. Os clubes da Série B, como Athletico, Coxa e Operário, faturaram R$ 1.378.125.
Mas para conseguir ficar com a vaga, outros clubes teriam que desistir da participação.