Athletico decola e Coritiba tem vaga no G4 ameaçada: o que explica as viradas na Série B?
O Athletico e o Coritiba causaram mudanças contundentes nos ânimos dos torcedores após os últimos jogos da Série B. O Furacão, que tinha o acesso como uma missão praticamente impossível, teve uma disparada e está fortalecido na briga pelo G4. Já o Coxa, que parecia ter tudo para brigar pelo título com o Goiás, sofre […]

O Athletico e o Coritiba causaram mudanças contundentes nos ânimos dos torcedores após os últimos jogos da Série B. O Furacão, que tinha o acesso como uma missão praticamente impossível, teve uma disparada e está fortalecido na briga pelo G4. Já o Coxa, que parecia ter tudo para brigar pelo título com o Goiás, sofre com o aproveitamento ruim, principalmente no Couto Pereira, e gera desconfiança para as últimas dez rodadas.
Para se ter noção, a diferença do Alviverde para o Rubro-Negro já foi de 15 pontos. Na 22ª rodada, o Coxa era líder e somava 42 pontos. Já o Furacão, com 27 pontos, ocupava a 13ª colocação.
Desde então, o Athletico conquistou uma série invicta de seis vitórias seguidas. Neste período, o Coritiba somou uma vitória, dois empates e três derrotas.
A sequência fez com que o Furacão tenha chances de ultrapassar o Coxa na próxima rodada. Para isso acontecer, o Athletico precisa derrotar o Operário neste sábado (27), às 20h30, na Arena da Baixada, e o Coritiba ser derrotado pelo Avaí na segunda-feira (29), às 19h30, na Ressacada.
Mas como explicar as mudanças nas trajetórias de Athletico e Coritiba? O UmDois Esportes listou pontos nesta sequência que transformou a projeção das equipes.
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Coritiba estagnou com Mozart e sofre com falta de reforços

O técnico Mozart não encontrou variações na forma do Coritiba jogar, possivelmente até por falta de intenção do treinador nessa busca. Ele também não foi capaz para achar soluções no decorrer dos jogos nessa série ruim, que culmina no momento mais turbulento e de desconfiança sobre a equipe.
A insistência no esquema e na mesma forma de jogar gera irritação da torcida. Contra o Criciúma, a atuação estéril do ataque no segundo tempo não condiz com o discurso de que toda rodada é uma final, o maior jargão da Segunda Divisão. A impressão que os jogadores deixaram foi que se tratava de apenas mais um duelo da primeira fase do Estadual.
Uma das maiores cobranças é sobre a utilização do uruguaio Carlos de Pena. O meia, considerado reserva de Josué, saiu do banco de reservas e participou das jogadas de todos os gols do 4 a 0 sobre a Ferroviária, a única goleada alviverde nesta Série B. No entanto, contra o Criciúma, De Pena foi preterido e não teve um minuto em campo.
Também entra na conta do treinador a falta de reforços. A avaliação de Mozart, durante a janela de transferências, era que o elenco era um dos melhores da Série B e muito bem qualificado.
Foram diversas as entrevistas em que o técnico garantiu que os atacantes iriam melhorar o desempenho. Nada disso aconteceu até o momento. Pelo contrário, o ataque do Coxa vive a pior fase da temporada, tendo amargado o terceiro jogo seguido sem balançar as redes. Além disso, o time não marcou gols em cinco dos últimos seis jogos da Série B.
A falta de contratações fica escancarada nessa crise ofensiva. O comandante apostou praticamente todas as fichas no grupo formado no início do ano, que somente a chegada de Rodrigo Rodrigues na última janela de transferências. Para piorar, o centroavante se machucou e não volta nem para o jogo contra o Avaí.
Mas, por fim, o que preocupa também é o momento de instabilidade da defesa. No início e metade da Série B, o goleiro Pedro Morisco salvava qualquer vacilo da defesa muito bem organizada, tendo Jacy e Maicon como pilares. O cenário não é mais esse. O segundo gol do Criciúma, gerado em um arremesso lateral, exemplifica que a melhor defesa da competição não está mais tão sólida.
Athletico tem virada de mesa com papito Odair e veteranos escanteados

Do lado rubro-negro da cidade, o Athletico vem conquistando uma reação que, se terminar com uma vaga no G4, vai sacramentar uma das campanhas mais épicas da Série B desde 2006.
O Furacão contou com uma farta janela de transferências, apostando alto nos gringos, mesmo que na última hora. As chegadas de Benavídez, Aguirre, Carlos Terán, Élan Ricardo, Steven Mendoza e Kevin Viveros, contratação mais cara da história do clube, deram nova cara ao time.
Ao contrário dos 19 rivais, o Athletico aproveitou que tem condições financeiras privilegiadas, capazes de fazer o clube investir mais de R$ 27 milhões na vinda de Viveros, que chegou a ser artilheiro da Libertadores, para a Segunda Divisão. Até o debate sobre o inchaço de gringos no elenco desapareceu com os bons resultados.
Mas não foi só isso. Após muita tentativa e erro, o técnico Odair Hellmann identificou também jogadores da base para potencializar o elenco. É o caso do zagueiro Arthur Dias e do meia Dudu Kogitski, enquanto Mycael e João Cruz perderam espaço.
É mérito do treinador, também, a mudança de posicionamento do argentino Bruno Zapelli, que vive melhor fase com a camisa rubro-negra.
Com o discurso de valorização ao grupo, Odair foi capaz de encontrar um estilo de jogo que vem sendo capaz de minimizar as falhas do time, como a bola aérea. A formação com três defensores, que teve improvisação do lateral-esquerdo Lucas Esquivel em algumas rodadas, aumentou a estatura da defesa.
No ataque, o retorno de Julimar, o ressurgimento de Kevin Velasco e Leozinho e a estrela de Renan Peixoto também ajudam a equipe.
Por outro lado, os veteranos tornaram menos utilizados. Alan Kardec virou última opção, Giuliano entra em determinadas situações e tem minutagem baixa, enquanto somente Patrick é mais utilizado.
Nem mesmo os problemas de lesão e suspensões, que fazem com que Odair altere muitas peças no decorrer dos jogos, estão sendo impeditivos para as vitórias consecutivas do Furacão.
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