'Ele saiu de Aimorés, mas Aimorés nunca saiu dele': a história de amor entre Sebastião Salgado e sua terra natal

Fotógrafo mundialmente conhecido, Sebastião Salgado nunca perdeu o elo com Aimorés — cidade mineira onde nasceu e onde plantou seu maior legado ambiental. "Tião", como era chamado pelos íntimos, é mencionado até no hino da cidade. Escola Estadual Machado de Assis, em Aimorés, onde Sebastião Salgado iniciou seus estudos. Léo Olesse/Inter TV dos Vales Nas ruas de terra batida da pequena Aimorés dos anos 1950, Sebastião Salgado percorria o caminho entre sua casa e a Escola Estadual Machado de Assis, onde começou a moldar o olhar que mais tarde conquistaria o mundo. Sete décadas depois, aquele mesmo menino — agora reconhecido como um dos maiores fotógrafos da história — retornaria à sua terra para realizar sua obra mais pessoal: o renascimento ambiental do Vale do Rio Doce. A morte de Sebastião Salgado, aos 81 anos, nesta sexta-feira (23), comoveu o mundo da arte e da fotografia. Porém, em Aimorés, a notícia teve um peso diferente — foi sentida como a perda de um parente querido, de alguém que nunca deixou de ser um dos seus. "Eu nunca vi uma pessoa tão apaixonada pela sua terra natal como foi o Sebastião. Nunca vi.", afirma Sérgio Rangel, diretor executivo do Instituto Terra. Sérgio Rangel, diretor executivo do Instituto Terra, era amigo pessoal de Sebastião Salgado. Léo Olesse/Inter TV dos Vales A declaração resume a relação visceral entre Sebastião Salgado e a pequena cidade mineira onde nasceu e que jamais abandonou, mesmo depois de se tornar um dos nomes mais respeitados da fotografia mundial.

Mai 24, 2025 - 18:00
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'Ele saiu de Aimorés, mas Aimorés nunca saiu dele': a história de amor entre Sebastião Salgado e sua terra natal

Fotógrafo mundialmente conhecido, Sebastião Salgado nunca perdeu o elo com Aimorés — cidade mineira onde nasceu e onde plantou seu maior legado ambiental. "Tião", como era chamado pelos íntimos, é mencionado até no hino da cidade. Escola Estadual Machado de Assis, em Aimorés, onde Sebastião Salgado iniciou seus estudos. Léo Olesse/Inter TV dos Vales Nas ruas de terra batida da pequena Aimorés dos anos 1950, Sebastião Salgado percorria o caminho entre sua casa e a Escola Estadual Machado de Assis, onde começou a moldar o olhar que mais tarde conquistaria o mundo. Sete décadas depois, aquele mesmo menino — agora reconhecido como um dos maiores fotógrafos da história — retornaria à sua terra para realizar sua obra mais pessoal: o renascimento ambiental do Vale do Rio Doce. A morte de Sebastião Salgado, aos 81 anos, nesta sexta-feira (23), comoveu o mundo da arte e da fotografia. Porém, em Aimorés, a notícia teve um peso diferente — foi sentida como a perda de um parente querido, de alguém que nunca deixou de ser um dos seus. "Eu nunca vi uma pessoa tão apaixonada pela sua terra natal como foi o Sebastião. Nunca vi.", afirma Sérgio Rangel, diretor executivo do Instituto Terra. Sérgio Rangel, diretor executivo do Instituto Terra, era amigo pessoal de Sebastião Salgado. Léo Olesse/Inter TV dos Vales A declaração resume a relação visceral entre Sebastião Salgado e a pequena cidade mineira onde nasceu e que jamais abandonou, mesmo depois de se tornar um dos nomes mais respeitados da fotografia mundial.