Google vai construir usina nuclear nos EUA para abastecer centros de dados de IA

Logotipo do Google é visto em escritório da empresa em Mountain View, na Califórnia Paresh Dave/Reuters O Google, com a Kairos Power, escolheu o Estado norte-americano do Tennessee como local para uma usina nuclear avançada que deverá fornecer eletricidade aos centros de processamento de dados da empresa a partir de 2030, anunciaram as companhias nesta segunda-feira. As grandes empresas de tecnologia estão exigindo enormes quantidades de eletricidade para ampliarem suas capacidades de processamento de dados de inteligência artificial generativa. Essas necessidades recordes de energia estão levando o consumo de eletricidade dos EUA a novos patamares e impulsionando o desenvolvimento de novas fontes de energia, como a energia nuclear de próxima geração. O reator do Tennessee é o primeiro a ser implantado como parte de estratégia do Google, anunciada no ano passado, para comprar energia nuclear de vários reatores modulares pequenos. O plano dará suporte a 500 megawatts de capacidade nuclear avançada, o que é suficiente para abastecer cerca de 350 mil residências, a ser desenvolvida pela empresa nuclear Kairos, sediada na Califórnia. A usina nuclear modular de pequeno porte de 50 gigawatts será construída em Oak Ridge, Tennessee, sob um contrato de compra de energia de longo prazo com a empresa de serviços públicos Tennessee Valley Authority, para fornecer eletricidade aos centros de dados do Google localmente e no estado do Alabama. O projeto marca a primeira vez que uma empresa de serviços públicos dos EUA assina um contrato de compra de energia para a chamada geração IV de energia nuclear, que é geralmente vista como a forma mais sustentável e segura de tecnologias de energia nuclear em desenvolvimento, disseram as empresas. "A implantação de reatores nucleares avançados é essencial para o domínio da IA e a liderança energética dos EUA", disse o secretário de Energia dos EUA, Chris Wright, em comunicado  Atualmente, não há usinas nucleares avançadas disponíveis comercialmente nos EUA.

Ago 18, 2025 - 12:00
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Google vai construir usina nuclear nos EUA para abastecer centros de dados de IA

Logotipo do Google é visto em escritório da empresa em Mountain View, na Califórnia Paresh Dave/Reuters O Google, com a Kairos Power, escolheu o Estado norte-americano do Tennessee como local para uma usina nuclear avançada que deverá fornecer eletricidade aos centros de processamento de dados da empresa a partir de 2030, anunciaram as companhias nesta segunda-feira. As grandes empresas de tecnologia estão exigindo enormes quantidades de eletricidade para ampliarem suas capacidades de processamento de dados de inteligência artificial generativa. Essas necessidades recordes de energia estão levando o consumo de eletricidade dos EUA a novos patamares e impulsionando o desenvolvimento de novas fontes de energia, como a energia nuclear de próxima geração. O reator do Tennessee é o primeiro a ser implantado como parte de estratégia do Google, anunciada no ano passado, para comprar energia nuclear de vários reatores modulares pequenos. O plano dará suporte a 500 megawatts de capacidade nuclear avançada, o que é suficiente para abastecer cerca de 350 mil residências, a ser desenvolvida pela empresa nuclear Kairos, sediada na Califórnia. A usina nuclear modular de pequeno porte de 50 gigawatts será construída em Oak Ridge, Tennessee, sob um contrato de compra de energia de longo prazo com a empresa de serviços públicos Tennessee Valley Authority, para fornecer eletricidade aos centros de dados do Google localmente e no estado do Alabama. O projeto marca a primeira vez que uma empresa de serviços públicos dos EUA assina um contrato de compra de energia para a chamada geração IV de energia nuclear, que é geralmente vista como a forma mais sustentável e segura de tecnologias de energia nuclear em desenvolvimento, disseram as empresas. "A implantação de reatores nucleares avançados é essencial para o domínio da IA e a liderança energética dos EUA", disse o secretário de Energia dos EUA, Chris Wright, em comunicado  Atualmente, não há usinas nucleares avançadas disponíveis comercialmente nos EUA.