Inédito no país: cadastramento biométrico de presos ajuda a resolver crimes sem autoria

Iniciativa é fruto de uma parceria da Polícia Federal com a Secretaria de Estado da Justiça. Expectativa é realizar mais de oito mil coletas biométricas de pessoas privadas de liberdade por ano. Cadastramento biométrico de presos no ES ajuda a resolver crimes sem autoria A impressão digital pode ser uma prova determinante em uma investigação, ajudando a esclarecer fatos ou ligando pessoas à cenas de crimes. Para auxiliar os investigadores a solucionar crimes sem autoria, o Espírito Santo se tornou o primeiro estado brasileiro a integrar dados biométricos da população carcerária a um banco de dados nacional. A iniciativa começou em julho do ano passado por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) e a Superintendência da Polícia Federal no estado. Em seis meses, cerca de 2,5 mil presos já tiveram suas impressões digitais cadastradas no sistema. “Eles têm digitais que não têm dono, nós temos donos de digitais. Então o confronto dessas duas situações vai permitir à Polícia Federal atribuir a autoria de um crime que ainda não foi conseguido. Portanto, se a Polícia Federal tiver uma digital em Rondônia, em Pernambuco, no Rio Grande do Sul ou em qualquer outro estado, o universo de coleta biométrica do Espírito Santo poderá ser acessado para auxiliar na linha de investigação criminal”, explicou o secretário de Justiça do Espírito Santo, Rafael Pacheco. Cadastramento e comparação biométrica de presos no Espírito Santo ajudam a resolver crimes sem autoria. TV Gazeta

Jan 21, 2025 - 03:30
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Inédito no país: cadastramento biométrico de presos ajuda a resolver crimes sem autoria

Iniciativa é fruto de uma parceria da Polícia Federal com a Secretaria de Estado da Justiça. Expectativa é realizar mais de oito mil coletas biométricas de pessoas privadas de liberdade por ano. Cadastramento biométrico de presos no ES ajuda a resolver crimes sem autoria A impressão digital pode ser uma prova determinante em uma investigação, ajudando a esclarecer fatos ou ligando pessoas à cenas de crimes. Para auxiliar os investigadores a solucionar crimes sem autoria, o Espírito Santo se tornou o primeiro estado brasileiro a integrar dados biométricos da população carcerária a um banco de dados nacional. A iniciativa começou em julho do ano passado por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) e a Superintendência da Polícia Federal no estado. Em seis meses, cerca de 2,5 mil presos já tiveram suas impressões digitais cadastradas no sistema. “Eles têm digitais que não têm dono, nós temos donos de digitais. Então o confronto dessas duas situações vai permitir à Polícia Federal atribuir a autoria de um crime que ainda não foi conseguido. Portanto, se a Polícia Federal tiver uma digital em Rondônia, em Pernambuco, no Rio Grande do Sul ou em qualquer outro estado, o universo de coleta biométrica do Espírito Santo poderá ser acessado para auxiliar na linha de investigação criminal”, explicou o secretário de Justiça do Espírito Santo, Rafael Pacheco. Cadastramento e comparação biométrica de presos no Espírito Santo ajudam a resolver crimes sem autoria. TV Gazeta