'Medidas unilaterais desse tipo são contraproducentes', diz Haddad sobre tarifas de Trump ao aço e ao alumínio

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou nesta terça-feira (11) a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio. Segundo Haddad, ações desse tipo prejudicam a dinâmica do comércio internacional e podem gerar impactos negativos tanto para os EUA quanto para seus parceiros comerciais. "Medidas unilaterais desse tipo são contraproducentes", afirmou o ministro, ressaltando que o Brasil acompanhará atentamente os desdobramentos da decisão e buscará diálogo para minimizar os efeitos da taxação sobre a economia brasileira. Brasil observa reações internacionais antes de decidir resposta A estratégia do governo brasileiro, segundo fontes do Palácio do Planalto, é observar as reações de outros países afetados, como México, Canadá e China, antes de definir possíveis medidas de reciprocidade. O governo descarta, por ora, qualquer ação que seja vista como retaliação direta aos EUA, mas avalia formas de proteger a indústria nacional.

Fev 11, 2025 - 18:30
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'Medidas unilaterais desse tipo são contraproducentes', diz Haddad sobre tarifas de Trump ao aço e ao alumínio
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou nesta terça-feira (11) a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio. Segundo Haddad, ações desse tipo prejudicam a dinâmica do comércio internacional e podem gerar impactos negativos tanto para os EUA quanto para seus parceiros comerciais. "Medidas unilaterais desse tipo são contraproducentes", afirmou o ministro, ressaltando que o Brasil acompanhará atentamente os desdobramentos da decisão e buscará diálogo para minimizar os efeitos da taxação sobre a economia brasileira. Brasil observa reações internacionais antes de decidir resposta A estratégia do governo brasileiro, segundo fontes do Palácio do Planalto, é observar as reações de outros países afetados, como México, Canadá e China, antes de definir possíveis medidas de reciprocidade. O governo descarta, por ora, qualquer ação que seja vista como retaliação direta aos EUA, mas avalia formas de proteger a indústria nacional.