Parentes de crianças com deficiência reclamam da falta do transporte escolar
Eles falaram que a suspensão do transporte traz dificuldades na locomoção dos alunos em Ribeirão das Neves. Secretaria reforçou que serviço é somente para alunos da zona rural, mas que tenta encontrar alternativas para resolver o problema. Falta de transporte dificulta locomoção de estudantes em Ribeirão das Neves Reprodução/TV Globo Mães, pais, avós e responsáveis por crianças com deficiência reclamam que o transporte escolar foi suspenso para esses alunos que moram em Ribeirão das Neves, na Grande BH. A técnica de enfermagem Maria do Carmo da Paixão explicou a urgência da normalização do serviço. "Para ele é sofrido. [Ele] sente dores... Perto da minha casa é rua de terra, precisamos deste transporte, o mais urgente possível". A dona de casa Simone Ferreira das Neves falou sobre a dificuldade de locomoção dos estudantes cadeirantes. "Estou aqui cobrando, não só eu, mas tem outros cadeirantes que não saem mais para escola porque não têm quem leva pra escola". Já o marceneiro Glaciano Jardim contou que a falta do transporte tem prejudicado a vida profissional dele. "Está complicado, tenho que faltar no trabalho, chegar atrasado no trabalho. O que a gente quer pedir é que o governo do estado tenha bom senso com nossa causa. É direito delas. Falta de respeito com a necessidade das nossas crianças". "A gente pede uma resposta. A gente precisa deste transporte adaptado. No ônibus não tem adaptação alguma", falou a dona de casa Josiane Alves. "Fomos supreendidos agora no início do ano. É de extrema importânia, são criançs cadeirantes, com nível de autismo que fazem uso. É um direito da criança que o nosso governo está tirando", reclamou o aposentado Jorge Alves Dias. A subsecretária de Administração da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, Luciana Quaresma, disse que o Programa de Transporte Escolar (PTE) já é executado pelo governo do estado há mais de dez anos e que ele é destinado exclusivamente para o transporte de estudante que morem em zona rural, e não na zona urbana, como é o caso desses estudantes. Ela falou ainda que, no ano passado, a Prefeitura de Ribeirão das Neves entrou com uma medida judicial solicitando que o estado fizesse o pagamento do transporte destinado a estudantes com deficiência que moram na zona urbana. "Em um primeiro momento, Neves conseguiu autorização para que o governo do estado fizesse esse pagamento, mas logo em seguida essa liminar foi revogada pelo juiz e por uma questão de manter e garantir o acesso desses estudantes no ano de 2024, a decisão foi por manter o atendimento até o final do ano letivo de 2024. Agora, no início do ano letivo do ano de 2025, a gente não tem mais autorização judicial para realizar esse pagamento já que o transporte de escolar definido em lei e em decreto é destinado a estudantes residentes em zona rural". Luciana Quaresma disse também que, nesses casos, faz um encaminhamento da matrícula dos estudantes na unidade mais perto da casa deles para facilitar o deslocamento. Atualmente, o PTE atende a 300 mil estudantes que moram na zona rural. Reforçou que o decreto não prevê o atendimento para esses estudantes, mas, que ao longo dos próximos meses, haverá uma mobilização para tentar achar uma solução para o problema. Vídeos mais assistidos do g1 Minas
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Eles falaram que a suspensão do transporte traz dificuldades na locomoção dos alunos em Ribeirão das Neves. Secretaria reforçou que serviço é somente para alunos da zona rural, mas que tenta encontrar alternativas para resolver o problema. Falta de transporte dificulta locomoção de estudantes em Ribeirão das Neves Reprodução/TV Globo Mães, pais, avós e responsáveis por crianças com deficiência reclamam que o transporte escolar foi suspenso para esses alunos que moram em Ribeirão das Neves, na Grande BH. A técnica de enfermagem Maria do Carmo da Paixão explicou a urgência da normalização do serviço. "Para ele é sofrido. [Ele] sente dores... Perto da minha casa é rua de terra, precisamos deste transporte, o mais urgente possível". A dona de casa Simone Ferreira das Neves falou sobre a dificuldade de locomoção dos estudantes cadeirantes. "Estou aqui cobrando, não só eu, mas tem outros cadeirantes que não saem mais para escola porque não têm quem leva pra escola". Já o marceneiro Glaciano Jardim contou que a falta do transporte tem prejudicado a vida profissional dele. "Está complicado, tenho que faltar no trabalho, chegar atrasado no trabalho. O que a gente quer pedir é que o governo do estado tenha bom senso com nossa causa. É direito delas. Falta de respeito com a necessidade das nossas crianças". "A gente pede uma resposta. A gente precisa deste transporte adaptado. No ônibus não tem adaptação alguma", falou a dona de casa Josiane Alves. "Fomos supreendidos agora no início do ano. É de extrema importânia, são criançs cadeirantes, com nível de autismo que fazem uso. É um direito da criança que o nosso governo está tirando", reclamou o aposentado Jorge Alves Dias. A subsecretária de Administração da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, Luciana Quaresma, disse que o Programa de Transporte Escolar (PTE) já é executado pelo governo do estado há mais de dez anos e que ele é destinado exclusivamente para o transporte de estudante que morem em zona rural, e não na zona urbana, como é o caso desses estudantes. Ela falou ainda que, no ano passado, a Prefeitura de Ribeirão das Neves entrou com uma medida judicial solicitando que o estado fizesse o pagamento do transporte destinado a estudantes com deficiência que moram na zona urbana. "Em um primeiro momento, Neves conseguiu autorização para que o governo do estado fizesse esse pagamento, mas logo em seguida essa liminar foi revogada pelo juiz e por uma questão de manter e garantir o acesso desses estudantes no ano de 2024, a decisão foi por manter o atendimento até o final do ano letivo de 2024. Agora, no início do ano letivo do ano de 2025, a gente não tem mais autorização judicial para realizar esse pagamento já que o transporte de escolar definido em lei e em decreto é destinado a estudantes residentes em zona rural". Luciana Quaresma disse também que, nesses casos, faz um encaminhamento da matrícula dos estudantes na unidade mais perto da casa deles para facilitar o deslocamento. Atualmente, o PTE atende a 300 mil estudantes que moram na zona rural. Reforçou que o decreto não prevê o atendimento para esses estudantes, mas, que ao longo dos próximos meses, haverá uma mobilização para tentar achar uma solução para o problema. Vídeos mais assistidos do g1 Minas