Produtores de camomila em Mandirituba sofrem com com prejuízos devido às geadas no Paraná
Produtores de camomila de Mandirituba sofrem com prejuízos devido às geada Os produtores de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), são responsáveis por cerca de 30% da produção de camomila no Paraná. Eles cultivam mais de 300 toneladas por ano, o que gera aproximadamente R$ 5 milhões de faturamento bruto para a cidade, segundo o Departamento de Economia Rural. Segundo Joel da Cruz, técnico agrícola do Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR), aqueles que plantaram a flor antes do final de maio ou início de junho tiveram prejuízos devido às geadas. “A estimativa é de 30% de perda. O pessoal que não conseguiu fazer a colheita, teve que colher como ‘mista’ que eles chamam. Cai a qualidade e o preço” explica o técnico. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp As primeiras colheitas são vendidas mais caras. Depois é colhido o próprio caule com o que sobrou da flor – as chamadas ‘mistas’ que é triturada e vendida mais barata. A flor é usada para chás, essências e produtos farmacêuticos. Ela pode ficar armazenada por até um ano. Com a produção menor, o preço do produto pode subir. “Por enquanto o preço está parado, não teve reação. São poucos os produtores que colhem e vendem, a maioria armazena para ter durante o ano. Mas, daqui uns dias vai ter elevação do preço com certeza” conta Joel, técnico do IDR/PR. A camomila da região é reconhecida nacionalmente e no ano passado a cidade recebeu o registro de indicação geográfica pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Um reconhecimento pela qualidade da produção das cinquenta famílias que mantém a tradição na cidade, em uma área total de 875 hectares. Colheita da camomila em Mandirituba: cidade produz mais de 300 toneladas por ano Veja também: Tarifaço: Indústria que anunciou demissão em massa no PR era uma das maiores empregadoras da cidade, diz prefeitura Reconhecimento: Café da região norte do Paraná conquista selo de indicação geográfica Veja preços em outras cidades do estado: Hectare mais caro do Paraná está em Maringá e tem custo médio de R$ 185 mil, mostra levantamento Produção de camomila de Mandirituba recebeu o selo de indicação geográfica em 2024 RPC Vídeos mais assistidos do g1 PR: Leia mais notícias em g1 Paraná


Produtores de camomila de Mandirituba sofrem com prejuízos devido às geada Os produtores de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), são responsáveis por cerca de 30% da produção de camomila no Paraná. Eles cultivam mais de 300 toneladas por ano, o que gera aproximadamente R$ 5 milhões de faturamento bruto para a cidade, segundo o Departamento de Economia Rural. Segundo Joel da Cruz, técnico agrícola do Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR), aqueles que plantaram a flor antes do final de maio ou início de junho tiveram prejuízos devido às geadas. “A estimativa é de 30% de perda. O pessoal que não conseguiu fazer a colheita, teve que colher como ‘mista’ que eles chamam. Cai a qualidade e o preço” explica o técnico. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp As primeiras colheitas são vendidas mais caras. Depois é colhido o próprio caule com o que sobrou da flor – as chamadas ‘mistas’ que é triturada e vendida mais barata. A flor é usada para chás, essências e produtos farmacêuticos. Ela pode ficar armazenada por até um ano. Com a produção menor, o preço do produto pode subir. “Por enquanto o preço está parado, não teve reação. São poucos os produtores que colhem e vendem, a maioria armazena para ter durante o ano. Mas, daqui uns dias vai ter elevação do preço com certeza” conta Joel, técnico do IDR/PR. A camomila da região é reconhecida nacionalmente e no ano passado a cidade recebeu o registro de indicação geográfica pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Um reconhecimento pela qualidade da produção das cinquenta famílias que mantém a tradição na cidade, em uma área total de 875 hectares. Colheita da camomila em Mandirituba: cidade produz mais de 300 toneladas por ano Veja também: Tarifaço: Indústria que anunciou demissão em massa no PR era uma das maiores empregadoras da cidade, diz prefeitura Reconhecimento: Café da região norte do Paraná conquista selo de indicação geográfica Veja preços em outras cidades do estado: Hectare mais caro do Paraná está em Maringá e tem custo médio de R$ 185 mil, mostra levantamento Produção de camomila de Mandirituba recebeu o selo de indicação geográfica em 2024 RPC Vídeos mais assistidos do g1 PR: Leia mais notícias em g1 Paraná