Tecnologia é aliada no diagnóstico e tratamento do câncer colorretal
Novas estratégias para detecção precoce, somadas aos avanços da cirurgia robótica, potencializam o combate à doença. O câncer colorretal está entre os tumores malignos mais comuns no Brasil e no mundo. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o segundo mais frequente entre as mulheres e o terceiro entre os homens. Muitas vezes silenciosa, se desenvolve no cólon, parte do intestino grosso ou no reto. Nos casos em que os sintomas estão presentes, podem ser observados alterações no hábito intestinal, sangue nas fezes, dores abdominais e perda inexplicável de peso. A doença tem origem em alterações genéticas que afetam lesões benignas, como os pólipos, que podem evoluir para tumores malignos ao longo do tempo. O rastreio da doença é determinante para aumentar as chances de cura, já que mais de 90% das mortes por câncer colorretal poderiam ser evitadas com diagnóstico precoce, segundo a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Apesar da resistência inicial, a colonoscopia é o exame padrão-ouro para identificar a doença, pois permite visualizar a mucosa intestinal e remover pólipos antes que se tornem malignos. A recomendação é que primeira colonoscopia seja realizado aos 45 anos e a repetição conforme orientação médica. Teste de DNA Circulante – Novas estratégias estão sendo desenvolvidas para monitorar o diagnóstico e evolução da doença. Uma das mais promissoras é o teste de DNA tumoral circulante (ctDNA), que identifica fragmentos de DNA liberados por células cancerígenas na corrente sanguínea, método detecta a presença da doença ao auxiliar a identificação precoce de recidivas. Uma publicação no New England Journal of Medicine (NEJM) revela que o exame é promissor, com uma sensibilidade de 83,1% na detecção do câncer colorretal e, em breve, poderá ser utilizado como complemento à colonoscopia. Apesar de ainda estar em estudos e não estar disponível para a prática clínica, a técnica representa um avanço significativo na personalização do acompanhamento oncológico. “Testes menos invasivos, como os baseados em cfDNA, podem aumentar a adesão populacional, mas é essencial que os pacientes sigam as diretrizes já bem consolidadas, como a colonoscopia”, explica o cirurgião oncológico e um dos fundadores da Oncomed-MT, Gilmar Ferreira do Espírito Santo (CRM 2535-MT | RQE 839). Dr. Gilmar Espírito Santo, cirurgião oncológico e diretor. Assessoria Tratamento aliado à tecnologia – Assim como no diagnóstico, a tecnologia tem sido aliada no tratamento da doença. Para tumores localizados, a cirurgia é a principal abordagem terapêutica. Porém, em casos mais avançados, a quimioterapia pode ser necessária antes da intervenção cirúrgica. Nos últimos anos, a cirurgia robótica tem se destacado como um dos métodos mais modernos para tratar o câncer colorretal. Com mais de 30 anos de experiência em cirurgia oncológica, Gilmar, é um dos pioneiros na cirurgia robótica em Mato Grosso e ressalta como a tecnologia tem transformado o cenário cirúrgico. "A cirurgia robótica trouxe um novo patamar de precisão e segurança. O procedimento minimamente invasivo reduz o risco de complicações, melhora a recuperação e proporciona uma visão ampliada do campo operatório”. Segundo ele, a tecnologia permite movimentos mais precisos e facilita intervenções complexas. "Os instrumentos robóticos simulam os movimentos das mãos humanas, permitindo acesso a áreas de difícil manobra, o que faz diferença especialmente em pacientes obesos", destaca. Laço do mês – Durante o Março Azul-Marinho, campanha de conscientização sobre o câncer colorretal, especialistas reforçam a importância da prevenção. Manter uma alimentação rica em fibras, reduzir o consumo de carne processada, evitar o tabagismo e a ingestão excessiva de álcool, além de realizar exames periódicos, são medidas fundamentais para reduzir o risco da doença. Diretor técnico responsável: Marcelo Benedito Mansur Bumlai CRM-MT 2663 Assessoria de Imprensa: Íntegra Comunicação Estratégica (65) 9 9339-7982 | (65) 9 9338-8151


Novas estratégias para detecção precoce, somadas aos avanços da cirurgia robótica, potencializam o combate à doença. O câncer colorretal está entre os tumores malignos mais comuns no Brasil e no mundo. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o segundo mais frequente entre as mulheres e o terceiro entre os homens. Muitas vezes silenciosa, se desenvolve no cólon, parte do intestino grosso ou no reto. Nos casos em que os sintomas estão presentes, podem ser observados alterações no hábito intestinal, sangue nas fezes, dores abdominais e perda inexplicável de peso. A doença tem origem em alterações genéticas que afetam lesões benignas, como os pólipos, que podem evoluir para tumores malignos ao longo do tempo. O rastreio da doença é determinante para aumentar as chances de cura, já que mais de 90% das mortes por câncer colorretal poderiam ser evitadas com diagnóstico precoce, segundo a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Apesar da resistência inicial, a colonoscopia é o exame padrão-ouro para identificar a doença, pois permite visualizar a mucosa intestinal e remover pólipos antes que se tornem malignos. A recomendação é que primeira colonoscopia seja realizado aos 45 anos e a repetição conforme orientação médica. Teste de DNA Circulante – Novas estratégias estão sendo desenvolvidas para monitorar o diagnóstico e evolução da doença. Uma das mais promissoras é o teste de DNA tumoral circulante (ctDNA), que identifica fragmentos de DNA liberados por células cancerígenas na corrente sanguínea, método detecta a presença da doença ao auxiliar a identificação precoce de recidivas. Uma publicação no New England Journal of Medicine (NEJM) revela que o exame é promissor, com uma sensibilidade de 83,1% na detecção do câncer colorretal e, em breve, poderá ser utilizado como complemento à colonoscopia. Apesar de ainda estar em estudos e não estar disponível para a prática clínica, a técnica representa um avanço significativo na personalização do acompanhamento oncológico. “Testes menos invasivos, como os baseados em cfDNA, podem aumentar a adesão populacional, mas é essencial que os pacientes sigam as diretrizes já bem consolidadas, como a colonoscopia”, explica o cirurgião oncológico e um dos fundadores da Oncomed-MT, Gilmar Ferreira do Espírito Santo (CRM 2535-MT | RQE 839). Dr. Gilmar Espírito Santo, cirurgião oncológico e diretor. Assessoria Tratamento aliado à tecnologia – Assim como no diagnóstico, a tecnologia tem sido aliada no tratamento da doença. Para tumores localizados, a cirurgia é a principal abordagem terapêutica. Porém, em casos mais avançados, a quimioterapia pode ser necessária antes da intervenção cirúrgica. Nos últimos anos, a cirurgia robótica tem se destacado como um dos métodos mais modernos para tratar o câncer colorretal. Com mais de 30 anos de experiência em cirurgia oncológica, Gilmar, é um dos pioneiros na cirurgia robótica em Mato Grosso e ressalta como a tecnologia tem transformado o cenário cirúrgico. "A cirurgia robótica trouxe um novo patamar de precisão e segurança. O procedimento minimamente invasivo reduz o risco de complicações, melhora a recuperação e proporciona uma visão ampliada do campo operatório”. Segundo ele, a tecnologia permite movimentos mais precisos e facilita intervenções complexas. "Os instrumentos robóticos simulam os movimentos das mãos humanas, permitindo acesso a áreas de difícil manobra, o que faz diferença especialmente em pacientes obesos", destaca. Laço do mês – Durante o Março Azul-Marinho, campanha de conscientização sobre o câncer colorretal, especialistas reforçam a importância da prevenção. Manter uma alimentação rica em fibras, reduzir o consumo de carne processada, evitar o tabagismo e a ingestão excessiva de álcool, além de realizar exames periódicos, são medidas fundamentais para reduzir o risco da doença. Diretor técnico responsável: Marcelo Benedito Mansur Bumlai CRM-MT 2663 Assessoria de Imprensa: Íntegra Comunicação Estratégica (65) 9 9339-7982 | (65) 9 9338-8151