Vídeo no TikTok com manobras arriscadas leva à demissão de motorista por justa causa em MG
Volante de caminhão e tela do Tiktok Pixabay A Justiça do Trabalho de Minas Gerais manteve a demissão por justa causa de um motorista que publicou no TikTok um vídeo mostrando um caminhão da empresa fazendo manobras perigosas em uma rodovia. A decisão foi da 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG). Segundo o processo, o vídeo mostrava o caminhão em zigue-zague, derrapando na pista e com o condutor sem as mãos no volante. O caso foi julgado após o trabalhador recorrer da sentença da 6ª Vara do Trabalho de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que já havia validado a demissão. No processo, o motorista alegou que apenas postou o vídeo, mas que não era ele quem dirigia o veículo no momento das manobras. As empresas envolvidas, do setor de transporte de combustíveis e cargas, contestaram a versão e apresentaram áudios em que o próprio motorista reconhece a conduta. Entenda o que pode levar uma demissão por justa causa 'Mau procedimento' Para a relatora do caso, desembargadora Rosemary de Oliveira Pires Afonso, a conduta do trabalhador se enquadra nas hipóteses de justa causa previstas no artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), por mau procedimento, desídia e ato de indisciplina. A magistrada destacou que a publicação do vídeo, por si só, já compromete a imagem da empresa, e que há indícios suficientes de que o motorista era o responsável pela direção no momento das manobras. Ainda segundo ela, o trabalhador não contestou o conteúdo dos áudios apresentados e não demonstrou indignação ao ser informado da demissão. O processo agora segue para o Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde será analisado o recurso de revista apresentado pela defesa do motorista.
Volante de caminhão e tela do Tiktok Pixabay A Justiça do Trabalho de Minas Gerais manteve a demissão por justa causa de um motorista que publicou no TikTok um vídeo mostrando um caminhão da empresa fazendo manobras perigosas em uma rodovia. A decisão foi da 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG). Segundo o processo, o vídeo mostrava o caminhão em zigue-zague, derrapando na pista e com o condutor sem as mãos no volante. O caso foi julgado após o trabalhador recorrer da sentença da 6ª Vara do Trabalho de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que já havia validado a demissão. No processo, o motorista alegou que apenas postou o vídeo, mas que não era ele quem dirigia o veículo no momento das manobras. As empresas envolvidas, do setor de transporte de combustíveis e cargas, contestaram a versão e apresentaram áudios em que o próprio motorista reconhece a conduta. Entenda o que pode levar uma demissão por justa causa 'Mau procedimento' Para a relatora do caso, desembargadora Rosemary de Oliveira Pires Afonso, a conduta do trabalhador se enquadra nas hipóteses de justa causa previstas no artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), por mau procedimento, desídia e ato de indisciplina. A magistrada destacou que a publicação do vídeo, por si só, já compromete a imagem da empresa, e que há indícios suficientes de que o motorista era o responsável pela direção no momento das manobras. Ainda segundo ela, o trabalhador não contestou o conteúdo dos áudios apresentados e não demonstrou indignação ao ser informado da demissão. O processo agora segue para o Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde será analisado o recurso de revista apresentado pela defesa do motorista.
