Autoridades comemoram negociação pelo fim da guerra em Gaza, e manifestantes vão às ruas

Líderes mundiais comemoram avanço na negociação de paz em Gaza Líderes mundiais comemoraram o avanço nas negociações, e manifestantes foram às ruas em vários países, pedindo o fim do conflito. Em Tel Aviv, as multidões nas ruas pediram o retorno imediato dos reféns e agradeceram o empenho do presidente americano. Viki Cohen disse que está cheia de esperança. Ela é mãe de Nimrod, um dos reféns que continuam em cativeiro há quase dois anos, desde o ataque terrorista do Hamas. "Eu imagino como vou abraçá-lo e a sensação de trazê-lo de volta. Mas tenho medo de que as negociações decepcionem de novo", ela afirma. “Eu não quero desapontá-la de novo.” Os jornais no território palestino da Cisjordânia anunciavam, em árabe, o avanço do plano americano. Um palestino comentou: “Tomara que funcione. É preciso acabar logo com a troca de artilharia e enviar ajuda humanitária.” O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse que o mais importante agora é o compromisso com o cessar-fogo completo, a libertação dos reféns e dos prisioneiros, e a entrega urgente de ajuda humanitária para o povo palestino. Ele também saudou a resposta do Hamas e reforçou o pedido de Donald Trump pela interrupção imediata do conflito. Na Europa, os governos cobraram o fim urgente dos combates. Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, disse que o bloco vai dar todo apoio para acabar com o sofrimento do povo palestino. Ela também cobrou a libertação dos reféns. Israel acredita que 48 pessoas ainda estejam em cativeiro — 20 delas, vivas. Georgia Meloni, primeira-ministra da Itália, agradeceu a mediação dos Estados Unidos e também dos países árabes, especialmente o Catar, e afirmou que é hora de aproveitar essa janela de oportunidade. A Turquia, que participou ativamente das negociações, também pediu o fim dos bombardeios. "Os brotos de esperança pela paz floresceram e não podem murchar", disse o presidente Recep Tayyip Erdogan. Em vários países europeus — como França e Espanha — houve manifestações pedindo o fim da guerra. Em Londres, a polícia prendeu alguns manifestantes que declararam apoio a grupos pró-Palestina banidos no país com base em leis antiterrorismo. O primeiro-ministro Keir Starmer afirmou que não é hora de atiçar a tensão e pediu respeito à dor dos judeus britânicos, que nesta semana foram alvo de um atentado terrorista em uma sinagoga em Manchester. A polícia ainda investiga o ataque, que deixou dois mortos.

Out 4, 2025 - 21:30
 0  1
Autoridades comemoram negociação pelo fim da guerra em Gaza, e manifestantes vão às ruas
Líderes mundiais comemoram avanço na negociação de paz em Gaza Líderes mundiais comemoraram o avanço nas negociações, e manifestantes foram às ruas em vários países, pedindo o fim do conflito. Em Tel Aviv, as multidões nas ruas pediram o retorno imediato dos reféns e agradeceram o empenho do presidente americano. Viki Cohen disse que está cheia de esperança. Ela é mãe de Nimrod, um dos reféns que continuam em cativeiro há quase dois anos, desde o ataque terrorista do Hamas. "Eu imagino como vou abraçá-lo e a sensação de trazê-lo de volta. Mas tenho medo de que as negociações decepcionem de novo", ela afirma. “Eu não quero desapontá-la de novo.” Os jornais no território palestino da Cisjordânia anunciavam, em árabe, o avanço do plano americano. Um palestino comentou: “Tomara que funcione. É preciso acabar logo com a troca de artilharia e enviar ajuda humanitária.” O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse que o mais importante agora é o compromisso com o cessar-fogo completo, a libertação dos reféns e dos prisioneiros, e a entrega urgente de ajuda humanitária para o povo palestino. Ele também saudou a resposta do Hamas e reforçou o pedido de Donald Trump pela interrupção imediata do conflito. Na Europa, os governos cobraram o fim urgente dos combates. Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, disse que o bloco vai dar todo apoio para acabar com o sofrimento do povo palestino. Ela também cobrou a libertação dos reféns. Israel acredita que 48 pessoas ainda estejam em cativeiro — 20 delas, vivas. Georgia Meloni, primeira-ministra da Itália, agradeceu a mediação dos Estados Unidos e também dos países árabes, especialmente o Catar, e afirmou que é hora de aproveitar essa janela de oportunidade. A Turquia, que participou ativamente das negociações, também pediu o fim dos bombardeios. "Os brotos de esperança pela paz floresceram e não podem murchar", disse o presidente Recep Tayyip Erdogan. Em vários países europeus — como França e Espanha — houve manifestações pedindo o fim da guerra. Em Londres, a polícia prendeu alguns manifestantes que declararam apoio a grupos pró-Palestina banidos no país com base em leis antiterrorismo. O primeiro-ministro Keir Starmer afirmou que não é hora de atiçar a tensão e pediu respeito à dor dos judeus britânicos, que nesta semana foram alvo de um atentado terrorista em uma sinagoga em Manchester. A polícia ainda investiga o ataque, que deixou dois mortos.