Azeite fica 14% mais barato em um ano; entenda o que fez o preço cair
De onde vem o azeite Depois de mais de dois anos, o azeite começou finalmente a ficar mais barato no Brasil. Em setembro, o preço caiu, 3,11%, segundo a inflação oficial do país, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira (9). Foi a 9° queda mensal consecutiva. Em 12 meses, o produto ficou 14,55% mais barato para o consumidor. Especialistas ouvidos pelo g1 apontam três motivos para a queda no preço do azeite: clima mais favorável na Europa; desvalorização do dólar; em menor grau, a isenção do imposto sobre o produto importado. “Foi uma junção de todos esses fatores”, resume o professor Carlos Eduardo de Freitas Vian, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP). “A redução demorou um pouco para acontecer porque os estoques ainda tinham preços antigos, mas a queda nos supermercados é nítida", completa. Se o cenário se mantiver, o valor do azeite pode cair ainda mais nos próximos meses, segundo os especialistas. Leia também: Horta comunitária criada por Zeca Pagodinho já distribuiu mais de 1 tonelada de alimentos: 'Dividir o que eu ganhei' ☀️Clima Mais de 98% do azeite vendido no país é importado, principalmente de Portugal e da Espanha. Por isso, a seca e o calor nos olivais europeus fizeram o preço disparar no Brasil a partir de 2023, atingindo o auge em junho de 2024. Na Europa, o calor e a seca reduziram drasticamente as colheitas de azeitonas, diminuindo a matéria-prima para a fabricação do óleo. “Esses efeitos fizeram o azeite ficar mais caro não só no Brasil, mas no mundo”, diz o pesquisador Felippe Serigati, da FGVAgro. Em 2025, porém, o clima está sendo mais ameno, o que favoreceu uma safra melhor na Europa. Com o produto mais caro, consumidores recorreram a opções mais baratas. Desde o ano passado, o governo federal apreendeu e proibiu dezenas de marcas com origem suspeita ou fraudulenta. Calor deixa o café 'estressado', pode derrubar a produção brasileira e encarecer a bebida


De onde vem o azeite Depois de mais de dois anos, o azeite começou finalmente a ficar mais barato no Brasil. Em setembro, o preço caiu, 3,11%, segundo a inflação oficial do país, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira (9). Foi a 9° queda mensal consecutiva. Em 12 meses, o produto ficou 14,55% mais barato para o consumidor. Especialistas ouvidos pelo g1 apontam três motivos para a queda no preço do azeite: clima mais favorável na Europa; desvalorização do dólar; em menor grau, a isenção do imposto sobre o produto importado. “Foi uma junção de todos esses fatores”, resume o professor Carlos Eduardo de Freitas Vian, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP). “A redução demorou um pouco para acontecer porque os estoques ainda tinham preços antigos, mas a queda nos supermercados é nítida", completa. Se o cenário se mantiver, o valor do azeite pode cair ainda mais nos próximos meses, segundo os especialistas. Leia também: Horta comunitária criada por Zeca Pagodinho já distribuiu mais de 1 tonelada de alimentos: 'Dividir o que eu ganhei' ☀️Clima Mais de 98% do azeite vendido no país é importado, principalmente de Portugal e da Espanha. Por isso, a seca e o calor nos olivais europeus fizeram o preço disparar no Brasil a partir de 2023, atingindo o auge em junho de 2024. Na Europa, o calor e a seca reduziram drasticamente as colheitas de azeitonas, diminuindo a matéria-prima para a fabricação do óleo. “Esses efeitos fizeram o azeite ficar mais caro não só no Brasil, mas no mundo”, diz o pesquisador Felippe Serigati, da FGVAgro. Em 2025, porém, o clima está sendo mais ameno, o que favoreceu uma safra melhor na Europa. Com o produto mais caro, consumidores recorreram a opções mais baratas. Desde o ano passado, o governo federal apreendeu e proibiu dezenas de marcas com origem suspeita ou fraudulenta. Calor deixa o café 'estressado', pode derrubar a produção brasileira e encarecer a bebida