Brasileira presa em Portugal investigada pela morte de 5 filhos: o que se sabe sobre o caso

Polícia esclarece processo de investigação de mulher suspeita de matar os cinco filhos A brasileira de 40 anos, investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais por suspeita de envolvimento na morte de cinco filhos e em duas tentativas de homicídio, permanece presa em Portugal. Os crimes teriam ocorrido entre 2008 e 2023, em Timóteo, no Leste de Minas. O caso foi reaberto após a morte do quinto filho de Gisele Oliveira. A prisão pcprreu na última terça-feira (5), em Coimbra, onde ela vivia desde abril. O g1 fez um resumo do que foi apurado pela polícia até o momento, reunindo as principais informações conhecidas sobre o caso. Quem é Gisele Oliveira Tem 40 anos e é natural de Timóteo. Foi presa em Coimbra, Portugal, após trabalho conjunto da Polícia Civil de Minas Gerais, Polícia Federal, Interpol e Polícia Judiciária portuguesa. Deixou o Brasil em abril, pouco depois das primeiras intimações da investigação. Gisele Oliveira foi presa pela policia portuguesa após ter sido incluída na lista da Interpol Reprodução Quantas vítimas e quando aconteceram 2008: tentativa de homicídio contra o filho mais velho; a criança sobreviveu. 2010: duas crianças morreram em intervalo de 32 dias. Uma delas, de 10 meses, apresentou intoxicação por fenobarbital. 2019: duas crianças morreram em intervalo de dois meses e meio. A mãe havia conseguido receita de fenobarbital para uma delas. 2023: menino de 3 anos morreu; caso motivou a abertura da investigação atual. Como eram cometidos os crimes, segundo a polícia Uso de sedativos para reduzir o nível de consciência das crianças. Asfixia mecânica, como virar o rosto da vítima para o sofá ou colocar fralda na boca. Todas as vítimas eram saudáveis e apresentaram sintomas de intoxicação e asfixia após ficarem sob os cuidados da mãe. Outras tentativas de homicídio Em 2022, o companheiro de Gisele deu entrada em hospital com sintomas semelhantes aos das crianças: ficou 24 horas desacordado e apresentou confusão mental. Caso de 2008 contra o filho mais velho, hoje com 18 anos. Como foi a investigação Mais de um ano de trabalho com dezenas de oitivas e análise de prontuários médicos. Primeiras informações surgiram após tia da vítima de 2023 dizer no hospital que aquela era a “quinta morte” de criança sob os cuidados de Gisele. Relatos apontaram que crianças voltavam prostradas e “drogadas” após visitas à mãe. Prisão em Portugal Localização de Gisele foi obtida pela Polícia Civil de Timóteo. Mandado de prisão preventiva foi expedido pela Justiça brasileira e cumprido em Coimbra. Prisão contou com apoio da Interpol e da Polícia Judiciária portuguesa. Prisão de brasileira em Portugal foi manchete na capa do jornal português 'Correio da Manhã' no dia 6 de agosto de 2025 Correio da Manhã/Reprodução Situação atual e próximos passos Gisele permanece presa em Portugal nesta sexta-feira (8). Inquérito segue em andamento. Exumações, por enquanto, não foram autorizadas. Extradição está sob análise do Poder Judiciário e do Ministério da Justiça.

Ago 8, 2025 - 21:30
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Brasileira presa em Portugal investigada pela morte de 5 filhos: o que se sabe sobre o caso

Polícia esclarece processo de investigação de mulher suspeita de matar os cinco filhos A brasileira de 40 anos, investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais por suspeita de envolvimento na morte de cinco filhos e em duas tentativas de homicídio, permanece presa em Portugal. Os crimes teriam ocorrido entre 2008 e 2023, em Timóteo, no Leste de Minas. O caso foi reaberto após a morte do quinto filho de Gisele Oliveira. A prisão pcprreu na última terça-feira (5), em Coimbra, onde ela vivia desde abril. O g1 fez um resumo do que foi apurado pela polícia até o momento, reunindo as principais informações conhecidas sobre o caso. Quem é Gisele Oliveira Tem 40 anos e é natural de Timóteo. Foi presa em Coimbra, Portugal, após trabalho conjunto da Polícia Civil de Minas Gerais, Polícia Federal, Interpol e Polícia Judiciária portuguesa. Deixou o Brasil em abril, pouco depois das primeiras intimações da investigação. Gisele Oliveira foi presa pela policia portuguesa após ter sido incluída na lista da Interpol Reprodução Quantas vítimas e quando aconteceram 2008: tentativa de homicídio contra o filho mais velho; a criança sobreviveu. 2010: duas crianças morreram em intervalo de 32 dias. Uma delas, de 10 meses, apresentou intoxicação por fenobarbital. 2019: duas crianças morreram em intervalo de dois meses e meio. A mãe havia conseguido receita de fenobarbital para uma delas. 2023: menino de 3 anos morreu; caso motivou a abertura da investigação atual. Como eram cometidos os crimes, segundo a polícia Uso de sedativos para reduzir o nível de consciência das crianças. Asfixia mecânica, como virar o rosto da vítima para o sofá ou colocar fralda na boca. Todas as vítimas eram saudáveis e apresentaram sintomas de intoxicação e asfixia após ficarem sob os cuidados da mãe. Outras tentativas de homicídio Em 2022, o companheiro de Gisele deu entrada em hospital com sintomas semelhantes aos das crianças: ficou 24 horas desacordado e apresentou confusão mental. Caso de 2008 contra o filho mais velho, hoje com 18 anos. Como foi a investigação Mais de um ano de trabalho com dezenas de oitivas e análise de prontuários médicos. Primeiras informações surgiram após tia da vítima de 2023 dizer no hospital que aquela era a “quinta morte” de criança sob os cuidados de Gisele. Relatos apontaram que crianças voltavam prostradas e “drogadas” após visitas à mãe. Prisão em Portugal Localização de Gisele foi obtida pela Polícia Civil de Timóteo. Mandado de prisão preventiva foi expedido pela Justiça brasileira e cumprido em Coimbra. Prisão contou com apoio da Interpol e da Polícia Judiciária portuguesa. Prisão de brasileira em Portugal foi manchete na capa do jornal português 'Correio da Manhã' no dia 6 de agosto de 2025 Correio da Manhã/Reprodução Situação atual e próximos passos Gisele permanece presa em Portugal nesta sexta-feira (8). Inquérito segue em andamento. Exumações, por enquanto, não foram autorizadas. Extradição está sob análise do Poder Judiciário e do Ministério da Justiça.