“Diferenças capitais”: CEO do Grêmio comenta conflitos com Petraglia no Athletico
Anunciado como CEO do Grêmio, o executivo Alexandre Leitão detalhou os conflitos com o presidente do Athletico, Mario Celso Petraglia, na época em que exerceu a mesma função no clube paranaense. O dirigente definiu sua saída do Furacão por causa de “diferenças capitais” na gestão. Ou seja, pensamentos opostos que não seriam contornados dentro da […]
Anunciado como CEO do Grêmio, o executivo Alexandre Leitão detalhou os conflitos com o presidente do Athletico, Mario Celso Petraglia, na época em que exerceu a mesma função no clube paranaense. O dirigente definiu sua saída do Furacão por causa de “diferenças capitais” na gestão. Ou seja, pensamentos opostos que não seriam contornados dentro da rotina interna.
A relação, na verdade, se desgastou em pouco tempo de convivência. Contratado em janeiro de 2024, ele permaneceu apenas até julho, quando se desligou oficialmente do Rubro-Negro. O estopim para a saída foi, segundo apuração na época, que Petraglia não gostou da atitude de Leitão ao permanecer em Curitiba para acompanhar uma cirurgia da filha ao invés de viajar para Goiânia com a delegação para a partida contra o Atlético-GO, pela 15ª rodada do Brasileirão.
“Não faço juízo de valores, entende? Houve desentendimento de como se deve gerir o clube. Não estou falando que meu jeito é certo, nem que o do presidente era errado. Estou dizendo que era diferente. E quando existem diferenças que não são capitais, vamos dizer assim, eu sou funcionário e vou me adequar, evidente. Quando as diferenças são capitais, importantes, aí acho que chega um ponto que minha decisão foi [sair], explicou Leitão em entrevista ao jornalista Duda Garbi, no programa Um assado para…
Enquanto permaneceu no Athletico, Alexandre Leitão mostrou ter um perfil de gestor que fica mais próximo da torcida. Algumas ações foram marcantes, como uma nova política de ingressos, com valores mais atrativos, algo que ele também pretende fazer no Grêmio.
Outra ação promovida foi dar uma camisa oficial para os sócios que comparecessem a 25 jogos na temporada. Além disso, o CEO queria pintar as paredes internas da Arena da Baixada para tornar o estádio “mais rubro-negro”. No entanto, a ideia acabou posteriormente vetada por Petraglia.
“Foi um projeto muito legal, adorei Curitiba, adorei a cidade, fui muito bem recebido. Tenho uma relação de empatia, de carinho, muito grande com a torcida do Athletico. A gente conseguiu fazer em pouco tempo muita coisa que deu muito resultado e isso gerou uma reação muito positiva dos torcedores”, disse Leitão, que também trabalhou no projeto do Neom SC, na Arábia Saudita, entre novembro de 2024 e junho de 2025.

