Donald Trump processa jornal por divulgar suposta carta a Jeffrey Epstein
Donald Trump processa jornal por divulgar suposta carta a Jeffrey Epstein Reprodução/TV Globo O presidente Donald Trump está processando um dos mais influentes jornais americanos por divulgar o teor de uma carta que ele teria enviado a um bilionário preso por exploração sexual de menores. O presidente americano faz duas acusações por difamação e para cada uma pede US$ 10 bilhões de indenização, num total de US$ 20 bilhões ou mais de R$ 100 bilhões. Além do jornal “Wall Street Journal”, Trump acusa o proprietário do jornal, o empresário Rupert Murdoch e dois repórteres que assinam a reportagem de difamá-lo. Em 2003, a então parceira de Epstein pediu a amigos que enviassem mensagens nos 50 anos dele. Segundo a reportagem, o agora presidente americano enviou uma mensagem que continha um desenho de uma mulher nua e a assinatura Donald. Epstein foi preso cinco anos depois por abuso sexual de menores. Segundo o jornal, o conteúdo foi analisado por investigadores do Departamento de Justiça anos atrás. Donald Trump nega tudo — diz que não escreveu a carta, que aquelas não são palavras dele e que não desenha. Neste sábado (19), os jornais americanos publicaram uma série de desenhos de prédios feitos por Trump. Epstein era um bilionário, que circulava em alguns dos círculos de maior poder e influência dos Estados Unidos. Preso novamente, em 2019, Epstein foi encontrado morto na cela, enquanto aguardava o julgamento por tráfico sexual. Segundo as autoridades, ele se matou. Há registros dele ao lado de Trump entre os anos de 1990 e o começo dos anos 2000. Há registros de Jeffrey Epstein ao lado de Trump entre os anos de 1990 e o começo dos anos 2000 Reprodução/TV Globo Esse processo ocorre num momento de grande pressão para que o governo americano divulgue documentos relacionados ao caso de Jeffrey Epstein. Esta semana, Donald Trump determinou que a procuradora-geral Pam Bondi peça à Justiça a liberação dos depoimentos do processo. Ela já fez o pedido, agora, cabe ao juiz encarregado do caso, se vai divulgar e que partes vai divulgar. O caso Epstein criou um racha na base de apoio de Trump, o movimento MAGA, “Make America Great Again”, “faça a América grande de novo”. Muitos apoiadores de Trump acusam o presidente de estar ocultando documentos do processo contra Epstein, especialmente o que seria uma lista de clientes dele, que incluiriam autoridades e figuras de destaque na sociedade americana. Também alegam que Epstein foi assassinado. O próprio Trump tinha prometido divulgar a lista, mas voltou atrás e nos últimos dias tem criticado os apoiadores que exigem a divulgação e defendido que o caso seja encerrado. O departamento de Justiça agora diz que essa lista não existe. Em junho, Elon Musk rompeu com Trump — e acusou o presidente de estar envolvido no caso Epstein. O jornal “Wall Street Journal” anunciou que vai se defender vigorosamente depois das acusações do presidente americano.


Donald Trump processa jornal por divulgar suposta carta a Jeffrey Epstein Reprodução/TV Globo O presidente Donald Trump está processando um dos mais influentes jornais americanos por divulgar o teor de uma carta que ele teria enviado a um bilionário preso por exploração sexual de menores. O presidente americano faz duas acusações por difamação e para cada uma pede US$ 10 bilhões de indenização, num total de US$ 20 bilhões ou mais de R$ 100 bilhões. Além do jornal “Wall Street Journal”, Trump acusa o proprietário do jornal, o empresário Rupert Murdoch e dois repórteres que assinam a reportagem de difamá-lo. Em 2003, a então parceira de Epstein pediu a amigos que enviassem mensagens nos 50 anos dele. Segundo a reportagem, o agora presidente americano enviou uma mensagem que continha um desenho de uma mulher nua e a assinatura Donald. Epstein foi preso cinco anos depois por abuso sexual de menores. Segundo o jornal, o conteúdo foi analisado por investigadores do Departamento de Justiça anos atrás. Donald Trump nega tudo — diz que não escreveu a carta, que aquelas não são palavras dele e que não desenha. Neste sábado (19), os jornais americanos publicaram uma série de desenhos de prédios feitos por Trump. Epstein era um bilionário, que circulava em alguns dos círculos de maior poder e influência dos Estados Unidos. Preso novamente, em 2019, Epstein foi encontrado morto na cela, enquanto aguardava o julgamento por tráfico sexual. Segundo as autoridades, ele se matou. Há registros dele ao lado de Trump entre os anos de 1990 e o começo dos anos 2000. Há registros de Jeffrey Epstein ao lado de Trump entre os anos de 1990 e o começo dos anos 2000 Reprodução/TV Globo Esse processo ocorre num momento de grande pressão para que o governo americano divulgue documentos relacionados ao caso de Jeffrey Epstein. Esta semana, Donald Trump determinou que a procuradora-geral Pam Bondi peça à Justiça a liberação dos depoimentos do processo. Ela já fez o pedido, agora, cabe ao juiz encarregado do caso, se vai divulgar e que partes vai divulgar. O caso Epstein criou um racha na base de apoio de Trump, o movimento MAGA, “Make America Great Again”, “faça a América grande de novo”. Muitos apoiadores de Trump acusam o presidente de estar ocultando documentos do processo contra Epstein, especialmente o que seria uma lista de clientes dele, que incluiriam autoridades e figuras de destaque na sociedade americana. Também alegam que Epstein foi assassinado. O próprio Trump tinha prometido divulgar a lista, mas voltou atrás e nos últimos dias tem criticado os apoiadores que exigem a divulgação e defendido que o caso seja encerrado. O departamento de Justiça agora diz que essa lista não existe. Em junho, Elon Musk rompeu com Trump — e acusou o presidente de estar envolvido no caso Epstein. O jornal “Wall Street Journal” anunciou que vai se defender vigorosamente depois das acusações do presidente americano.