Dupla é condenada por matar homem a tiros dentro de bar em Ipatinga
Sede do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em Belo Horizonte. TV Globo Dois homens foram condenados nesta terça-feira (15) pelo assassinato de Amós Celestino da Silva, morto a tiros dentro de um bar, no bairro Cidade Nobre, em Ipatinga. O crime aconteceu em julho do ano passado e teria sido motivado por ciúmes e suspeita de traição. O julgamento foi realizado no plenário da Câmara Municipal de Ipatinga, sob condução do Tribunal do Júri. O Conselho de Sentença acolheu a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais, reconhecendo que o crime foi cometido por motivo torpe, com perigo comum e recurso que dificultou a defesa da vítima. Relembre o caso Material apreendido após a prisão dos suspeitos, em 2024 Polícia Militar/Divulgação Segundo a denúncia, no fim da tarde de 10 de julho de 2024, a vítima foi perseguida por dois homens em uma motocicleta. Ao perceber que estava em risco, Amós tentou se refugiar dentro de um bar. Mesmo após o gesto de rendição da vítima, os criminosos entraram no local e atiraram várias vezes. Amós morreu ainda no estabelecimento, na frente de clientes e funcionários, o que, segundo o MP, expôs outras pessoas a risco de morte. A Polícia Militar informou, na época, que a motivação estaria ligada ao fato de o autor principal suspeitar de um relacionamento extraconjugal entre a vítima e sua companheira. Prisão e condenações Os réus, Fernando Carvalho de Lima, de 41 anos, e Juliano Rodrigues da Silva, de 36, foram presos no dia seguinte ao crime, escondidos em um hotel em Guanhães, na região Leste de Minas. A dupla confessou o assassinato. Durante o julgamento, a Promotoria reconheceu que Juliano teve participação de menor relevância na ação, atuando como comparsa. Com isso, as penas foram definidas da seguinte forma: Fernando Carvalho de Lima: condenado a 33 anos e 4 meses de reclusão, em regime inicial fechado. Juliano Rodrigues da Silva: condenado a 20 anos de reclusão, também em regime fechado. Ambos permanecerão presos em regime fechado, já cumprindo pena.


Sede do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em Belo Horizonte. TV Globo Dois homens foram condenados nesta terça-feira (15) pelo assassinato de Amós Celestino da Silva, morto a tiros dentro de um bar, no bairro Cidade Nobre, em Ipatinga. O crime aconteceu em julho do ano passado e teria sido motivado por ciúmes e suspeita de traição. O julgamento foi realizado no plenário da Câmara Municipal de Ipatinga, sob condução do Tribunal do Júri. O Conselho de Sentença acolheu a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais, reconhecendo que o crime foi cometido por motivo torpe, com perigo comum e recurso que dificultou a defesa da vítima. Relembre o caso Material apreendido após a prisão dos suspeitos, em 2024 Polícia Militar/Divulgação Segundo a denúncia, no fim da tarde de 10 de julho de 2024, a vítima foi perseguida por dois homens em uma motocicleta. Ao perceber que estava em risco, Amós tentou se refugiar dentro de um bar. Mesmo após o gesto de rendição da vítima, os criminosos entraram no local e atiraram várias vezes. Amós morreu ainda no estabelecimento, na frente de clientes e funcionários, o que, segundo o MP, expôs outras pessoas a risco de morte. A Polícia Militar informou, na época, que a motivação estaria ligada ao fato de o autor principal suspeitar de um relacionamento extraconjugal entre a vítima e sua companheira. Prisão e condenações Os réus, Fernando Carvalho de Lima, de 41 anos, e Juliano Rodrigues da Silva, de 36, foram presos no dia seguinte ao crime, escondidos em um hotel em Guanhães, na região Leste de Minas. A dupla confessou o assassinato. Durante o julgamento, a Promotoria reconheceu que Juliano teve participação de menor relevância na ação, atuando como comparsa. Com isso, as penas foram definidas da seguinte forma: Fernando Carvalho de Lima: condenado a 33 anos e 4 meses de reclusão, em regime inicial fechado. Juliano Rodrigues da Silva: condenado a 20 anos de reclusão, também em regime fechado. Ambos permanecerão presos em regime fechado, já cumprindo pena.