'Errado', 'arriscado': nova expansão da guerra em Gaza é criticada dentro e fora de Israel
Benjamin Netanyahu Jornal Nacional/ Reprodução O governo israelense de Benjamin Netanyahu está sendo criticado dentro e fora de Israel nesta sexta-feira (8) pelo novo plano de tomar toda a Faixa de Gaza, confirmado pelo premiê e aprovado por seu gabinete na quinta. Segundo a mídia israelense, a nova investida terá duração prevista de quatro a cinco meses e terá como foco conquistar "novas e vastas" áreas da Cidade de Gaza, na região central do território palestino, que abriga cerca de um milhão de pessoas. A expansão da ofensiva contra o Hamas em Gaza, que já conta com uma operação terrestre robusta desde outubro de 2023 e que se intensificou ao longo do tempo, ocorre após a divulgação de vídeos de reféns israelenses em estado esquelético, o que enfureceu o governo israelense. Um dos reféns afirmou em vídeo "estar à beira da morte", e outro apareceu cavando sua própria cova. O gabinete de segurança e assuntos políticos de Israel aprovou, nesta sexta-feira (8), o plano do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de ocupar a Cidade de Gaza. Segundo comunicado divulgado pelo gabinete, a operação do exército israelense incluirá o fornecimento de ajuda humanitária. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O comunicado afirma ainda que a medida foi aceita porque "a maioria absoluta dos ministros do Gabinete acreditava que o plano alternativo apresentado não alcançaria a derrota do Hamas nem o retorno dos reféns". Ainda de acordo com as informações divulgadas, o gabinete também aprovou cinco princípios para o fim da guerra: Desarmamento do Hamas. Retorno de todos os reféns sequestrados — tanto vivos quanto mortos. Desmilitarização da Faixa de Gaza. Controle de segurança israelense sobre a Faixa de Gaza. Estabelecimento de um governo civil alternativo que não seja nem o Hamas, nem a Autoridade Palestina. Nesta quinta (7), Netanyahu disse que Israel não pretende anexar o território de Gaza. "Nós não queremos ficar com Gaza, queremos um perímetro de segurança", disse o premiê a repórteres em Tel Aviv nesta quinta. Vídeos em alta no g1


Benjamin Netanyahu Jornal Nacional/ Reprodução O governo israelense de Benjamin Netanyahu está sendo criticado dentro e fora de Israel nesta sexta-feira (8) pelo novo plano de tomar toda a Faixa de Gaza, confirmado pelo premiê e aprovado por seu gabinete na quinta. Segundo a mídia israelense, a nova investida terá duração prevista de quatro a cinco meses e terá como foco conquistar "novas e vastas" áreas da Cidade de Gaza, na região central do território palestino, que abriga cerca de um milhão de pessoas. A expansão da ofensiva contra o Hamas em Gaza, que já conta com uma operação terrestre robusta desde outubro de 2023 e que se intensificou ao longo do tempo, ocorre após a divulgação de vídeos de reféns israelenses em estado esquelético, o que enfureceu o governo israelense. Um dos reféns afirmou em vídeo "estar à beira da morte", e outro apareceu cavando sua própria cova. O gabinete de segurança e assuntos políticos de Israel aprovou, nesta sexta-feira (8), o plano do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de ocupar a Cidade de Gaza. Segundo comunicado divulgado pelo gabinete, a operação do exército israelense incluirá o fornecimento de ajuda humanitária. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O comunicado afirma ainda que a medida foi aceita porque "a maioria absoluta dos ministros do Gabinete acreditava que o plano alternativo apresentado não alcançaria a derrota do Hamas nem o retorno dos reféns". Ainda de acordo com as informações divulgadas, o gabinete também aprovou cinco princípios para o fim da guerra: Desarmamento do Hamas. Retorno de todos os reféns sequestrados — tanto vivos quanto mortos. Desmilitarização da Faixa de Gaza. Controle de segurança israelense sobre a Faixa de Gaza. Estabelecimento de um governo civil alternativo que não seja nem o Hamas, nem a Autoridade Palestina. Nesta quinta (7), Netanyahu disse que Israel não pretende anexar o território de Gaza. "Nós não queremos ficar com Gaza, queremos um perímetro de segurança", disse o premiê a repórteres em Tel Aviv nesta quinta. Vídeos em alta no g1