Fluminense é eliminado do Mundial, e Brasil volta a ter a ilusão como consolo
O Fluminense perdeu para o Chelsea por 2 a 0, sem opor nenhuma resistência, e foi eliminado da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Para afastar-se da análise populista que busca como desculpa do desequilibrio, o poder financeiro, escrevo: ao jogar a semifinal, o Fluminense foi longe. E como iriam Botafogo, Flamengo e Palmeiras […]

O Fluminense perdeu para o Chelsea por 2 a 0, sem opor nenhuma resistência, e foi eliminado da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Para afastar-se da análise populista que busca como desculpa do desequilibrio, o poder financeiro, escrevo: ao jogar a semifinal, o Fluminense foi longe. E como iriam Botafogo, Flamengo e Palmeiras que já haviam sido descartados.
Ao lembrar do empate sem gols do Fluminense contra o Dortumond, da vitória por 2 a 0 sobre a Inter, e da vitória do
Botafogo por 1 a 0 contra o PSG, a locução global insiste em colocar o futebol brasileiro em um estágio irreal, o que lhe faz
mal.
É muito comodo ser vitima da desproporção do poder de investimento. Embora essa seja verdade, as diferenças não se esgotam ai. Há, também, o interesse revelar sem finalizar formação para arrecadar.
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30 moedas para a Inglaterra, fez os dois gols do Chelsea.
Enquanto isso, Soteldo, Canobbio e Everaldo entraravam como última esperança carioca para buscar o impossível.
A expressão “ir longe demais” não exclui virtudes. Mas, não as cria. Um futebol que fica dependente da psicologia do treinador Renato Gaúcho para alcançar o improvável, prova de que ainda não descobriu onde está localizado o ponto da sua realidade.